Epílogo: Eu confiei em você

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— Olha lá, eu não te falei? As bonitas passaram a noite fora!

Bokuto e Akaashi olharam assustadas para Konoha. As duas haviam acabado de sair da floresta, o sol já estava dando seus primeiros sinais, pronto para substituir aquela que foi a única testemunha do que aquelas duas fizeram na floresta.

— Tavam fazendo o quê, hein? Hein? — Surukui balançou sugestivamente as sobrancelhas.

Akaashi só queria um buraco para esconder sua cabeça, todavia, Bokuto estava louca para se mostrar. Ela ergueu suas mãos, os dedos entrelaçados nos de Akaashi. Sorriso de orelha a orelha.

 — Estamos namorado!

— Há! Ganhei! — Surukui estapeou o ombro da amiga.

— Espera, ainda posso virar o jogo — Konoha a afastou, se voltando para as corujas apaixonadas. — Quem se declarou primeiro?

— Isso realmente importa? — Bokuto fez careta.

— Importa! — exclamaram as duas, e uma terceira voz que veio correndo se encontrar com elas. Ofegante, Kuroo apontou para o casal.

— Quem foi?

— A Akaashi — resmungou Bokuto, amuada. Ainda não conseguiu superar que não pôde dizer todo seu discurso treinado.

Konoha vibrou, enquanto Kuroo caiu de joelhos, desacreditada.

— Bo! Eu confiei em você!

— O que tá acontecendo? — Akaashi estava cada vez mais confusa.

— Tá acontecendo que eu acabei de ganhar o bolão — cantarolou Konoha.

— Só a metade, eu acertei que elas iam terminar a viagem namorando — lembrou Sarukui.

— E eu vou ter que pagar porque apostei na Bokuto — choramingou Kuroo.

Bokuto foi até a amiga, dando tapinhas em seu ombro para consolá-la.

— Miga, eu te amo, mas nem eu apostaria em mim mesma.

Não tem graça sem vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora