CAPITULO 14 - A CALOURADA

42 1 0
                                    


CAPÍTULO NÃO REVISADO











BOA LEITURA!❤️
















UNIVERSIDADE DE CAMBRIDGE LONDRES - INGLATERRA 07:29pm

ANA KATHERINE

O Tempo foi passando e os calouros foram se aglomerando mais e mais em uma espécie de arena que havia no campus, esse primeiro contato foi incrível, a recepção e tudo mais, pagamos algumas prendas, realizamos alguns desafios, fizemos desafios e tivemos um primeiro contato com a reitoria, professores e responsáveis pelos respectivos departamentos.
Após a calourada voltei pro quarto com a Arietha, tomei um banho digno de lavar até minha alma, após o banho comecei a organizar para o primeiro dia de aula.
Parece que a noite passou voando meu despertador tocou por volta das 7:30 meu primeiro período seria as 8:15 levantei e fiz tudo que tinha para fazer, me organizei e fui para aula minha primeiro tempo tive anatomia seguido de fisiologia humana e introdução à saúde coletiva, as aulas foram bem puxadas mas muito produtiva apesar de que em alguns momentos eu me perdia na fala do professor, enfim quem nunca né ? O dia de aula passa que nem percebo, pelo fuso horário acho que no Brasil já esteja de noite queria tanto fala com a mar saber como ela está, como tá na faculdade, o que andou fazendo nesses dias eu sinto falta dela e ela não sabe o quanto mas tô sentindo saudade de tá 24 horas com ela, pego meu MacBook para tentar conversar com a mar por Skype, demora um pouquinho até que ela atenda.

— Oi Ana, como estão as coisas por aí ? — Perguntou assim que atendeu a minha chamada.
— Oi mar, por aqui tá tudo bem e por aí como está ? tem ido lá em casa ? — perguntei sentindo uma certo desconforto dela.
— Aqui estamos todos bem, fui sim sair com minha madrinha para ajudar ela com umas coisa, e sabe Ana é que eu não sei o que falar com você eu ainda estou meio mal com a sua partida para Londres, ainda não consigo compreender o porquê ou do que você está ou estava fugindo, estamos em início de semestre e início de faculdade e nosso sonho era fazer UnB juntas mas ainda não entendi qual foi o momento em que você simplesmente abriu mão, eu me sinto tão mal por não está entendendo absolutamente nada, não me deu um estalo na cabeça ainda. — me bombardeou com a voz embargada e os olhos marejados.
— Então mar, eu acho que não estávamos mais andando na mesma sintonia vibracional desde a nossa viagem para São Paulo e tudo que aconteceu por lá a nossa volta pra casa com a morte do meu vô, eu percebi que o vestibular que prestei pra Cambridge e a carta de recomendação seria um bom recomeço para eu tentar me entender como uma indivíduo novamente, desculpa não cumprir com a promessa e por te decepcionar mas eu precisava disto espero que me entenda. — respondi ela já chorando e de coração apertado.
— Mesma sintonia vibracional Ana Katharine ? Me poupe cara, você acha que eu fiquei como? Eu posso ter toda essa marra de durona a que é dura na queda mas eu não esperava isso, não de você mas que desculpa mais esfarrapada o que aconteceu entre a gente em São Paulo teve o seu consentimento e você também queria e sabia que eu sempre te amei para além de uma amiga, eu te amei como o posto que você ocupa de o amor da minha vida, mas como sempre você está fugindo de tudo aquilo que sai do seu controle já que você pretende recomeça que este recomeço se inicie agora, por favor não me ligue mais e não tente ter nenhum contato possível comigo deixa que o tempo se encarregue de nos curar e nos coloca uma no caminho da outra futuramente, eu não quero me machucar com você mais, não me permitirei a isso não vou me sujeitar a isso novamente não com você, fique bem eu te amo! — Desligou a chamada em prantos e rasgando meu coração com todas as palavras que acabará de me dizer.
Após toda esta conversa eu acabei ficando indisposta e sem vontade e acabo que passo o restante da tarde deitada chorando e pensando em mil e uma coisas, acabo caindo em um sono quase que profundo, nem percebo a Arietha entra no dormitório e levo um susto com ela me chamando.
— Ana, ei acorda, vai ana olha pra acor... — chama-me balançando.
— Aaaaaaai, pronto acordei acordei, o que aconteceu em perdi aula ? — pergunto ainda sonolenta.
— Não menina aula só amanhã, em vamos a um restaurante jantar ? Não tô afim de ir sozinha e também preciso de companhia para poder conversar. — me chama sentando na beira da minha cama.
— Tá bom eu vou mas eu preciso de só mais 5 minutinhos por favor tô morrendo de sono. — respondi virando e me cobrindo a cabeça com lençol.
— Anão ana tem que ser agora vamos levanta vai se arrumar. — disse puxando meu lençol.
Me levantei tomei banho, nos arrumos e fomos pro restaurante pedi um Fish and Chips uma comida bem tradicional entre os britânicos a Arietha decidiu em pedir o mesmo, pedi uma garrafa de vinho para bebermos enquanto a comida não chegava, conversamos sobre tudo, falei sobre a conversa qual tive com a Marckenzie, sobre eu esta me redescobrindo como indivíduo como uma mulher lésbica e minhas inseguranças, Arietha se abriu comigo também papo vai papo vem ela me conta que também gosta de mulheres que veio estudar fora para tentar sair um pouco do controle dos pais pois os mesmos a sufocavam, cobravam demais fora a pressão que eles colocavam sobre ela, o nosso pedido chegou, comemos pedimos uma sobremesa, terminamos e voltamos pra nossa república e  ficamos conversando até que caíssemos no sono.

Cores da Liberdade - (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora