Cores da Liberdade - (Romance Lésbico)

LUZES DA CIDADE - Prologo sobre o próximo livro

Quarta-feira, 6:20am Westminster - Londres, Inglaterra.

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Hoje o dia estava nublado, sabe quando parece que vai cair uma tempestade sobre ti ? pois é, o dia estava assim, acordei com vontade de ficar na cama o clima estava do jeitinho que eu amava bem frio, os termômetros estavam marcando -5°c e com muito custo levantei da cama e fui direto para o banheiro fazer minha higiene matinal além de tomar um banho daqueles que eu amo com direito a sais minerais, água de cheiro e tudo mais após um longo

Sair para mais um plantão, e fui a caminho do estacionamento que era a poucos metros dali, entretanto, no meio do caminho começou a chover forte, eu passei em uma pequena obra que estava acontecendo ali nos últimos meses.

Me assustei ao escutar um barulho, olhei em volta e não tinha ninguém, e de novo escutei o som, me concentrei pra ver de onde estava vindo o som, fui me aproximando de uma caçamba de lixo e o som foi aumentando, ao me aproximar eu vir uma recém nascida chorando ja azul por conta da chuva.

Peguei-a no colo e tirei minha blusa e coloquei entre meus braços envolvendo seu pequeno corpinho no meu para evitar uma possível hipotermia, corri ate a emergência para fazer os primeiros socorro da pequena menina.

Logo, Morgana que estava no seu último ano de residência assim como eu veio ao meu encontro.

- O que esta ocorrendo aqui ? -- Perguntou confusa.
-- Pelo amor de deus Morgana me ajuda com essa criança aqui.

-- Me da ela vou estabiliza e examinar ela - Respondeu acenando pra enfermeira ajuda-la.

Ela pegou a menina e sumiu emergência a dentro, eu ia acompanha-la mas estava muito nervosa então pediram para que eu ficasse na sala de espera.

Passei algumas horas andando de lá para cá como se fosse afundar o chão, estava com olhos cheios de lágrimas pelo calor do momento, e vir meu chefe se aproximar de mim.

— E então chefe a bebê Está bem ? Eu posso vê-la ? Como foi os exames ? E os resultado o que deu ? - o bombardeei de perguntas ele pegou no meu braço sentando se comigo.

– Calma Ana, ela esta bem, para um recém nascido ela é muito forte, ela só pegou uma leve pneumonia caso cuide direito, e vamos cuidar ela estará de alta logo, mas me responda uma coisa, onde você a encontrou ? -Me perguntou.

– Eu a encontrei nessa caçamba de lixo da obra do prédio daqui do setor da ala oeste.  - responde meio apreensiva.
– Vou entrar em contato com a assistente social do hospital e abrir um boletim de ocorrência por abandono de incapaz, isso é inadmissível já pensou está RN vem a falecer ? quem iria responder é o hospital. - falou apreensivo.

- Será que posso entrar com processo de adoção ? eu não quero deixa-la ser encaminhada para abrigo temporário sabe-se lá o que acontece nesses abrigos. - falei preocupada com destino daquela criança.

Hoje foi uma loucura, nunca me senti assim antes é uma sensação completamente diferente de qualquer uma outra que já senti nessa vida, nem quando eu estava confusa em vir para Inglaterra ou ficar no Brasil com Mackenzie eu não me senti assim, sabe quando seus sentimentos ficam a flor da pele, você quer fica em cima para que nada saia dos eixos porque se sair você quer avança em tudo e todos eu estava exatamente assim em relação aquela criança.

Assim que cheguei em casa entrei em contato com um advogado bem reconhecido na região com casos de adoção e eu estava disposta em lutar pela guarda daquela criança, quando eu a vi naquela caçamba meu mundo parou, e, todo o sentido da minha vida mudou assim como todo meu rumo mudou, estou aproveitando todos os momentos livres que tenho para esta na UTI para esta acompanhando e dando o máximo de atenção a Lavínia, sim Lavínia ela é a minha Lavínia Bellatriz.

CONTINUA NO PRÓXIMO VOLUME...