Capítulo 2

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Enfim cheguei em casa. Estava tão cansada e fui almoçar e depois dormir um pouco depois de chorar muito. Acordei com meu pai brigando comigo que tinha vasilhas sujas e fui lavar. Quando chegou a noite eu não dormir, fui ler e comer alguma coisa na madrugada peguei no sono assistindo um filme clichê.
Derrepente o alarme desperta e eu tenho que levantar pra ir ao colégio.
Não tinha dito mais eu estava no 2 ano do ensino médio.
Tomei um banho e me arrumei como sempre do jeito que me achava confortável e entrei no carro com o meu pai que sempre me levava.
Entrei no ônibus e dei bom dia a todos e logo vi a Rebeca com uma cara de sono e me deu o sorriso amigável e retribuir com um bem fraco.

Fui todo o caminho até a Bruna entrar no ônibus. Me abraçou dizendo...

Bruna — Bom dia meu bem!

Isa — Boom dia vida!

Ela foi até a Rebeca é tbm a disse bom dia.

Ainda sonolenta observava a vegetação lá fora e como tudo era lindo com toda aquela neblina.
Abrir meus pensamentos e me perguntava de como era o "amor" é a dor que eu carregava dentro de me por ter sido deixada sem piedade nenhuma e como uma pessoa terminava com a outra por mensagem? Estava tão confusa e eu realmente achei que não amaria mais ninguém.

Voltando a superfície dos meus pensamentos, derrepente o ônibus parou. Fiquei tão presa na minha mente que nem reparei que havia chegado ao meu destino. O colégio.

Ao sair do ônibus percebi que outros alunos já tinham chegado de outra região. Eu via as meninas e até minhas amigas arrumadas e eu ali de toca, uniforme e calça jeans preta.
Então seguir minha trajetória até que vi alguns meninos no corrimão e lá estava o menino que tanto Danilo e Alan me disseram.
Por um segundo eu olhei pra ele é ele pra me. Achei tudo aquilo ridículo pra me uma garota tão feia. Ele sinceramente era bonito de mais pra me.

De cabeça baixa cheguei na porta da sala e o professor de matemática já estava em sala.

Porf — Bom dia Isabela! Hoje vou tirar o coro de vocês. Ele brincou.

Isa — e mesmo professor. Eu disse.

Sentei numa cadeira ao lado da Míriam que era uma menina muito extrovertida, alegre e inteligente, ela fazia amizade muito fácil e eu gostava dela. Apesar de não sermos muito próximas. Mas sentei na frente. De onde eu estava dava pra me ver a sala do 1 ano do ensino médio.

Estava respondendo alguns cálculos quando percebi a movimentação na sala do 1 ano e observei, aquele menino que me disseram saia a cada 25 minutos da sala para beber água ou ir no banheiro. Balancei a a cabeça num gesto de quem diz " não pode ser". Voltei ao que importava.

Logo ouvimos o sinal para o intervalo e todos saíram, e eu também fui direto para o lugar onde me dar uma paz. Aquilo era tá bom respirar mesmo sabendo que eu estava coberta de sombras e num buraco escuro, ao ver a luz do sol de novo era tão bom Mais era como eu não pudesse sentir. Meu coração estava em pedaços e dói muito. Até que ouvir passos e vi que era aquele menino e ele passou para o banheiro bem rápido.

É quando ele ia saindo eu olhei de novo e ele também me olhou e naquele momento sentir algo bater no meu peito de novo e eu não conseguir entender e fiquei assustada.

Ele passou e seguiu seu caminho e eu fiquei com aquela sensação estranha. Quando eu ia voltar pra ler meu livro o sinal tocou e eu fui para sala, estava na hora da aula de biologia a minha favorita. Mais adivinha não tínhamos professor a 2 meses e isso era um problema. Estava muito feliz que já era sexta-feira e que sábado eu poderia ficar tranquila.
Após as últimas aulas vi que o 1 ano já tinha saído e só faltava o 2 ano, ou seja, a minha sala foi a última porque o professor de história falava muito, mas ele era ótimo.
Fomos todos liberados e eu subi para ir embora, estava andando com a bolsa pesada por causa dos matérias escolares e então um amigo do meu ex pareceu...

Marcus — Posso te ajudar?

Isa — Não muito obrigada. Eu consigo sozinha.

Marcus — Para de ser orgulhosa eu te ajudo.

Isa — Tá bom.

Ele pegou minha bolsa e levou pra me até o ônibus.

Isa — Muito obrigada!

Marcus sorriu pra me é disse...

Marcus — De nada!

Ele era uma pessoa muito legal. Ele era moreno e alto mais só andava de bota. Nunca entendi o porque desses garotos de zona rural usar sempre a mesma bota.
Sentei no banco da frente e coloquei os fones por causa do barulho do pessoal que se sentava no fundo do ônibus. Estava ouvindo música e olhos o outro ônibus que estava entrando os alunos de outra região, é derrepente meus olhos se encontraram com aquele garoto que supostamente Danilo e Alan passou meu número pra ele. Mais ele nem me encarou, apenas olhou pra me começou a mexer no celular.

Até que o motorista funcionou o ônibus e fomos em direção aos portões fora do colégio.

Estava anestésica escultando uma música quando sinto alguém sentar ao meu lado e tirar um dos meus fones.

Carlos — Oi?

Isa — Oi.

Carlos — Você nem falou comigo hoje.

Isa — Desculpa e que eu no estava muito bem.

Carlos — Tudo bem. Posso ouvir música com você?

Fiquei encomodada por querer ficar sozinha, mas eu balancei a cabeça que sim. Carlos era do 1 ano e era muito legal, não tínhamos muita intimidade mais era o começo de uma amizade.

Fomos até escultando música até onde era parada dele que era na beira de uma pista.

Carlos — Até segunda. " Ele me beijou no rosto".

Isa — Até.

Fiquei um pouco envergonhada. Mais se fosse pra acontecer eu não deixaria porque eu não queria mais alguém pra me machucar. Mesmo sempre me dizendo que os homens não são iguais. Mais eu não acredito.

Mas eu ainda penso naqueles olhos daquele garoto da maneira que ele me olhou, e de como o meu coração bateu. Eu estava simplesmente assustada.

"Acreditem, era pra me está bem assustada".

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