Capítulo 2

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Ladybug sentia-se ousada, é claro. Algo que somente o uniforme era capaz de prover à doce Marinette. Estava protegida pela máscara, e ele jamais saberia a identidade da mulher que o amava; daquela que estava prestes a entregar seu corpo por amor, nem que fosse uma única vez.

Ela moveu os dedos novamente para o uniforme, afastando sutilmente um dos lados para expor a pele entre os seios, mas sem revelar muito, apenas instigando-o a tocá-la através do convite silencioso. Adrien voltou a beijá-la com um pouco mais de controle, explorando o sabor que sempre desejou conhecer.

Os lábios úmidos se acariciavam sem pressa enquanto Adrien passeava com os dedos no pescoço da heroína, depois desceu pelo colo e atrevidamente invadiu por baixo do tecido. A mão masculina guardou o pequeno seio entre os dedos antes mesmo que seus olhos pudessem conhecê-lo primeiro. Ladybug gemeu enquanto o beijava, sem se importar com o decoro.

Os dedos hábeis e quentes subiram para os ombros dela a fim de retirar o tecido que cobria as curvas da heroína de forma mágica — e perfeita. Ela o auxiliou até que ficou completamente desnuda da cintura para cima. Tudo sem interromper o beijo um instante sequer. Aquele contato era absolutamente extasiante, a enaltecer cada desejo da alma ao passo que intensificava a sensibilidade do corpo.

Com as mãos agora nuas, ela tocou-lhe a pele, experimentando e assimilando a textura e o ardor, embora ainda guardasse um resquício refrescante do banho tomado. Ela deslizou sobre o peitoral, tateando os músculos firmes, depois seguiu para as costas.

Adrien se curvou para beijar-lhe o queixo, depois o pescoço, passeando com as mãos na base das costas e cintura. Sua boca capturou o pequeno seio e a língua contornou o mamilo intumescido com gentileza para depois sugar com mais pressão.

Sua boca voltou a procurar a dela e os dedos seguiram para provocar o mamilo úmido. As pernas dela envolveram o quadril masculino com força e movimentos sugestivos.

— Quanto tempo dura a transformação? — ele perguntou como se não soubesse.

— Vai durar uma eternidade. Não se preocupe... — respondeu quase sem fôlego.

— Ótimo.

Ele a suspendeu no colo e a carregou até a cama, jogando-se com ela no colchão. As costas dela mal haviam tocado o lençol e ele já tinha se movido para agarrar o uniforme dela e puxá-lo para baixo até retirá-lo por completo. E Adrien se demorou a admirar o corpo nu de Ladybug, protegido somente pela máscara a esconder sua verdadeira face.

Os músculos bem definidos não diminuíam sua feminilidade, pelo contrário, salientavam suas curvas elegantes. As coxas torneadas formavam um par irresistível. Ele a cobiçou com veemência, a ponto da respiração falhar, e apertou sua própria ereção — ainda coberta pela seda preta — numa tentativa de lidar com o delicioso aturdimento.

Ela estava com os braços abertos enquanto o observava ajoelhado a sua frente, mas uma de suas pernas ameaçou se dobrar sobre a outra por reflexo a um pequeno momento de timidez. Adrien percorreu a coxa dela com a palma aberta, alternando suavidade e pressão, demorou-se depois no joelho a traçar círculos preguiçosos com as pontas dos dedos e então na região delicada atrás.

Ladybug fechou os olhos e forçou a cabeça contra o colchão quando os dedos dele roçaram a parte interna da coxa. Ele aproveitou para retirar a cueca que, apesar do modelo folgado, havia se tornado um empecilho para seu desejo de liberdade.

Então ele ergueu o quadril dela da cama, sustentando o peso com ambas as mãos, e abaixou a cabeça para lhe mordiscar a coxa. Com beijos, aproximou-se da virilha cada vez mais, então usou o nariz para abrir sutilmente a intimidade da mulher. Sua boca, enfim, encontrou o ponto mais sensível do corpo dela, e um gemido longo reverberou pelo enorme quarto.

Je t'aime - Uma canção de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora