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Anna


O meu primeiro dia na faculdade terminará o mais cansativo possível. Não é fácil ser uma adulta, ainda mais morando sozinha.
Minha vida deu uma bela reviravolta de uns meses para cá. Vamos começar falando sobre minha família: mamãe Leila, completamente biruta e irresponsável; meu pai Owen: irresponsável, mas é rico; e eu: Anna, 21 anos, completamente tranquila e sã. Meus pais são separados e não se vêem  desde quando mamãe foi parar na maternidade para me parir. Eles tiveram um relacionamento rápido e maluco e depois de alguns meses, o resultado: Anna!

Passei boa parte da minha infância morando com a minha mãe, era sempre só nos duas, vivíamos com o dinheiro que meu pai nos mandava, apesar de ser rara as vezes que nos encontramos, ele sempre fazia questão de não deixar faltar nada. Quando eu completei dezoito anos, mamãe disse que eu deveria aproveitar a vida, seja fazendo faculdade ou não, e se "jogou" no mundo. Vive por aí com suas economias, igual hippie.
Depois de certo tempo, decide minha faculdade, e aqui estou eu. Meu pai fez questão de arcar com todo o prejuízo, mas quero em breve ter um novo emprego.

Sigo até o meu mais novo aconchego, é um apartamento, qual a maioria dos moradores são estudantes da faculdade, não ficava muito distante de lá. Quando a porta do elevador ia se fechando, um braço tatuado rapidamente foi colocado impedindo de fechar. O homem entrou sem ao menos me olhar. Será que ficou bravo por não ter lhe esperado? Eu mal o vi direito.

"Boa tarde!" Desejo como a boa garota educada que sou. Foda-se.

Ele apertou o número 5, suponho que seja o seu andar e se virou para mim.

meu Deus!

Ele tinha o típico jeito de bad boy, pude reparar melhor nos seus trajes: calça jeans preta, camisa de banda, qual não reconheci; e o Vans. Hum, ele aparenta ser um pouquinho mais velho para estar nesse modelito de adolescente de quinze anos.

"Bom dia" sorriu e contrariou minha fala, até porque já era 14:30 da tarde.

Ele tinha os olhos verdes, mas um tanto cansado.

Abri a boca, envergonhada, para falar mais alguma coisa, e nesse instante a porta foi aberta no meu andar. Maldito 3° andar.

Olhei uma última vez para aquele deus grego e lhe dei um aceno rápido, passando por ele.

"Até" acenou, quando ia olhar, a porta fechou, sumindo com aquele rostinho esculpido.

Será que o verei de novo?

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⏰ Última atualização: Jul 07, 2021 ⏰

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Um Badboy em Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora