.one and only.

1.2K 81 102
                                    

Em meio ao caos que a sociedade era composta em meio século XV, onde a igreja estava mais focada na opressão da burguesia - que só crescia, maldições mal eram notadas, e muito menos caçadas.
Não que isso importasse para Ryomen Sukuna, não, isso não fazia diferença alguma para o rei das maldições. Ele tinha poder suficiente para sobrepujar a igreja quando quisesse, e já o fazia com o rei, tratando o monarca como uma de suas marionetes. O que não deixava de ser verdade.

Mas, o fato da maior parte da população não fazer ideia do risco que corriam era delicioso para o que um dia fora um homem.
E, ainda assim, ainda que a saborosa sensação de ser o maior risco para a sociedade humana sem nem que a mesma suspeitasse, havia ainda algo melhor.
Algo muito melhor.

Como por exemplo: a doce e corajosa humana que insistia em tentar derrota-lo, mesmo não tendo nem um décimo da força e poder que ele tinha.
As doces e ousadas tentativas da mesma de sobrepuja-lo, sempre obviamente falhas.

E, ainda assim, toda vez que a mesma falhava, ela ainda mantinha sua cabeça no lugar. Viva.
Por quê e por quanto tempo, Sukuna ainda não sabia, mas também não se dava o trabalho de descobrir, se auto permitindo á apenas saborear o sentimento vivo que tinha sobre ela.
Vivo como antes.
Talvez a única coisa viva nele.

Por enquanto.

Contudo, a primeira tentativa de Persephone (doce nome da mitologia grega o qual Ryomen adorava) de mata-lo com certeza não o tinha deixado, digamos, feliz.

A ordem de execução saira de seus lábios assim que seus guardas ficaram sabendo da tentativa da garota que não parecia ter mais de vinte anos de idade.
O que o fez mudar de ideia imediatamente foi, ao chegar a sua sala de trono para ouvir a ordem de execução oficial, a doce Persephone não tremera, não chorara, céus, a garota mal desviara o olhar dos de Sukuna.
Ela manteve o olhar fixo no que parecia ser a alma da maldição, e parecia olhar através dela.

Aquilo tinha chamado a atenção do remanescente homem, e ele gostava dessa faísca que à tanto não sentia dentro de seu putrido coração.

- Não teme á mim, Persephone?- Ryomen testou o nome em seus lábios, e o sabor que sentira junto ao olhar queimante que recebera em resposta foi tudo para ele, e ao mesmo tempo nada quando o mesmo percebeu que queria, não, precisava de mais. Muito mais. Mais da garota de olhos penetrantes e nome ancestral (mesmo para ele).

- Temo mais pelo que vai fazer aos outros se o deixarem vivo do que vai fazer-te á mim. - ela respondeu, queixo erguido e aura ousada.
Era verdade.

A absurda ideia divertiu a maldição a tal ponto de faze-lo rir, gargalhar. O eco que sua risada causou no castelo gerou arrepios de uns e suspiros de outros.
Persephone teve de se conter para não emitir ambos.

Seu coração batia feito louco, e ela estava certa que só podia ser algum tipo de feitiço da maldição á sua frente, e definitivamente não era uma reação á suas atração a mesma. Não.

Maldito fosse aquela maldição. Ele era bonito demais, e mesmo que ela soubesse - e ela sabia, a horrível coisa que ele era, seu corpo não podia deixar de notar, ou negar, o quão bonito ele era.

- Interessante. Será mesmo? - o sorriso malicioso - como se ambos dividissem um grande segredo, não falhou em arrepiar a mulher dos pés a cabeça, e a maldição não falhou em notar. - E se, por um acaso, eu te matasse aqui, agora. Quem sobraria para proteger as pobres e ignorantes pessoas? Não é como se houvessem muitos de vocês por aí. - ele sorriu.

- Não sei do que está falando quando diz "outros como eu", demônio. - droga, droga, droga. Não era para ele saber sobre a sociedade Jujutso.

- E você acha que eu não sei que você é uma dos poucos feiticeiros que sabem sobre mim e anseiam em me matar? Querida, isso seria como ignorar um exército inteiro na minha porta. Eu não sou burro, nem cego. - ele piscou.

sukuna's loveOnde histórias criam vida. Descubra agora