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Oioi, tudo bem? Este é o primeiro B.L. que escrevo, espero que gostem, prometo não decepcionar vocês.

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– Filho, ele chegou! Venha dizer oi. – minha mãe grita na área da piscina da casa principal.

É, não tem jeito… vou ter que encarar o diabo…

É, não tem jeito… vou ter que encarar o diabo…

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UMA SEMANA ATRÁS

– Bom dia, senhor e senhora Rodriguez – falo chegando na sala de jantar para tomar o café da manhã com todos.

Cumprimento cada um com um beijo na cabeça.

Os rodrigues sempre foram assim, humildes, gentis e amorosos comigo e minha mãe. Eu cresci nesta casa.

Minha mãe é uma refugiada da Coreia do Norte. Ha 17 anos atrás, ela chegou nos EUA em uma caravana clandestina e foi presa na fronteira. A senhora Rodriguez era voluntária na cruz vermelha na época e acolheu minha mãe e a mim. Ela nos deu uma casa, proteção, alimento e ainda conseguiu a cidadania da minha mãe, eu já era considerado um cidadão americano, pois eu nasci no meio do percurso da viagem para cá.

De família de sangue, eu só tenho mesmo a minha mãe, quando pergunto sobre meu pai, ela diz que ele era um homem muito ruim do exército Norte-Coreano e ela fugiu para outro país porque meu pai queria que ela me abortasse pois ele já era casado e não poderia ter um filho fora do casamento, pois era crime na época…

Enfim, hoje, graças a Deus, tenho minha mãe, que é a base de tudo para mim, e meus padrinhos, que tanto amo e que nunca deixaram faltar nada para mim e minha mãezinha…

– Eu tenho uma notícia muito incrível para dar – Senhora Marta Rodriguez junta as mãos na frente do corpo e dá um pequeno gritinho – Tayler finalmente vai voltar para casa! Ele aceitou passar o último ano do ensino médio conosco, antes de ir para a faculdade mais longe possível que ele quer…

Paraliso no meio da primeira garfada e meus olhos se arregalam automaticamente.

– M-Mas ele não tinha recusado o convite? – Pergunto tentando não transparecer meu nervosismo.

– A princípio sim, meu bem – ela levanta e me dá um beijo na bochecha – Mas eu o convenci!

– Chantagem emocional… – meu padrinho cantarola e dou um sorriso forçado.

Meu Deus, por que esse Lucifer não deixou para vir ano que vem ou sei lá, tipo… nunca!

Se ele for estudar na mesma escola que eu, ai sim eu tô fodido, porque ele vai querer me humilhar quando descobrir as coisas que falei para as pessoas de lá…

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