•𝐅𝐨𝐮𝐫𝐭𝐡•

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𝔖𝔦𝔵𝔱𝔢𝔢𝔫 𝔶𝔢𝔞𝔯𝔰 𝔟𝔢𝔣𝔬𝔯𝔢...

— Conseguiu?- ela perguntou empolgada

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— Conseguiu?- ela perguntou empolgada

— Claro que eu consegui, está falando com Gojo Satoru, toma- falou entregando o livro para a menina

— É perfeito, obrigada Satoru você é incrível- falou o abraçando fortemente

Já fazia um tempo que eles se encontravam naquele mesmo bosque, ambos estavam com 12 anos de idade. A vida de [Nome] continuava complicada, principalmente pelo fato de que suas habilidades que ela tanto tentava esconder saiam do controle com mais frequência.

Gojo também não havia descoberto muito durante esses dois anos, ele também tinha que lidar com as suas próprias habilidades que também não era uma tarefa fácil. Ser o portador dos seis olhos trazia consigo uma grande tarefa, os Seis Olhos é um jujutsu ocular raro herdado dentro da família Gojo. Ele concede ao usuário uma percepção extraordinária e a capacidade de utilizar o Infinito em todo o seu potencial. Porém Gojo Satoru é o primeiro a nascer com o Infinito e o Seis Olhos nos últimos cem anos tornando o peso sobre os ombros do pequeno Gojo maior ainda.

Porém, ele se esquecia de tudo isso quando estava naquele bosque. Era como se o mundo caótico em que ele vivia, simplesmente não existisse. Ele adorava aquilo, ele adorava ela.

— Não sei porque você tá tão empolgada, esse livro fala sobre duas pessoas, que se envolve romanticamente mas não ficam juntos no final. Qual o sentido disso?- ele questionou a garota em sua frente

— Não tem sentindo na verdade, todos os livros que eu li sobre o amor são muito complexos, o amor é complexo mas tão bonito e tão puro. Me pergunto se um dia eu vou amar alguém assim, e se vou ser amada da mesma forma- ela falou analisando a capa do livro

— O amor só atrai dor e sofrimento. Nunca vou me casar ou me prender a alguém dessa forma. O amor é a maior maldição, e eu não quero ficar amerce disso- ele falou encarando as folhas das árvores que faziam uma leve dança por conta do vento

— Você é bem pessimista sabia?- ela falou fazendo uma expressão de tédio

— Sou realista princesa, realista- ele falou  lhe lançando uma piscadela

— Bobo, você não deve pensar assim, as vezes um ter pouquinho de fé não faz mal- ela falou e ele lhe olhou com cara de tédio

— Eu não sou como você [Nome], você vê o lado bom de tudo, até da sua família que só te maltrata- ele falou e ela desviou o olhar

— Ficar com raiva deles não vai me ajudar a me controlar e mudar o que eu sou, e você não ajuda falando desse jeito comigo- ela falou e ele respirou fundo ele reconheceu que foi grosso

— Desculpa, não quis ser rude com você, é que você é boa, vê bondade em tudo e eu fico preocupado com isso, o mundo não é um mar de rosas e eu tenho medo que você se machuque- ele falou chamando a atenção dela

— Não se preocupe, acho impossível alguém sequer chegar perto de mim- ela falou e ele pode ver a sua tristeza naquelas palavras

— A voz apareceu mais uma vez não foi?- ele perguntou e ela confirmou com a cabeça

— Tem aparecido com mais frequência, e eu também tento controlar a névoa estranha mas cada vez que ela fala aparece mais forte do que já era- ela falou apontando para palma das mãos

Ele sabia o que era aquela névoa que ela falava, era energia amaldiçoada, [Nome] não teve nem o direito de receber informações sobre o que ela tinha dentro dela e nem o ensinamento básico sobre Jujutsu. Ela era completamente indefesa mas também perigosa por não saber como controlar e ser instável emocionalmente o que agravava o seu quadro de descontrole.

— Você tocou em algo quando a névoa estava em nas suas mãos?- ele perguntou e ela negou com a cabeça

— Não, da última vez que eu toquei em algo com a névoa virou pó, então eu não toco em nada- ela falou e ele pareceu compreender

— Olha, não se preocupa, eu vou descobrir o que é a voz, e nós vamos nos livrar dela ok?- ele falou e ela confirmou com a cabeça

— Agora você pode voltar a falar sobre como o amor é lindo e tal, vou escutar sem reclamar- ele falou e ela abriu um enorme sorriso

— Sério?- perguntou empolgada

— Claro, sou seu amigo e príncipe encantado é meu dever fazer certos sacrifícios- ele falou e ela fez uma careta

— Besta, para de me dar falsas esperanças- ela falou e ele riu

— Mas eu vou escutar, deitado no seu colo- ele falou e ela se posicionou de uma maneira para que ele pudesse repousar sua cabeça no colo dela

— Eu não preciso de amor quando tenho você, já é o suficiente pra mim- ele falou fazendo as bochechas dela ficarem da cor de tomate

—B-bobo, não fala essas coisas assim do nada- ela falou cobrindo o rosto com o livro enquanto ele gargalhava ao ver a cena

𝐀𝐥𝐰𝐚𝐲𝐬 𝐅𝐨𝐫𝐞𝐯𝐞𝐫 - 𝐆𝐨𝐣𝐨 𝐒𝐚𝐭𝐨𝐫𝐮Onde histórias criam vida. Descubra agora