O jantar social

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Norman.


Ainda estávamos no jantar, observei a minha mão mexer em sua bolsa e tirar de lá uma pequena caixinha que por fora era revestida de veludo preto.

Heline Minerva: - Podem abrir, é para vocês os dois. - Ela disse enquanto "jogava" a caixa de forma que ela desliza-se pela mesa até chegar onde eu e Emma estávamos sentados. - Espero que gostem.


Eu e Emma estávamos muito curiosos para saber o que estava no interior de tal caixa. Não demorou muito até um de nós pegar na caixa e a abrir.

Olhei para o interior da caixa, o interior era revestido por veludo vermelho, e então logo vi duas alianças.

As alianças eram de ouro branco, da mesma cor do meu cabelo. Mas, na ponta, tinha uma pequena esmeralda verde, do mesmo tom dos lindos e brilhantes olhos de Emma.

Emma: - Muito obrigada, Heline. Elas são realmente bonitas. É muita gentileza da sua parte.- Agradeceu Emma, olhando para as alianças e depois desviando o seu olhar para a minha mãe enquanto tinha um sorriso no seu rosto.

Heline Minerva: - Não é preciso agradecer. Na verdade, eu que preciso agradecer-vos... - Heline fez uma breve pausa e continuou o seu "discurso". - Realmente, estou surpreendida pelo facto de vocês dois terem aceitado o casamento tão bem, ou por não terem ficado com raiva.

Emma: - Já que fala sobre isso, poderia explicar por qual motivo terei de casar com o Norman? - Perguntou Emma, lançando um olhar sério à minha mãe.

Heline Minerva: - Explicar-lhe-ei mais tarde, certo, Emma? 

Emma: - Hum, sem problemas. - Ela disse endireitando suas costas e colocando uma de suas mão em cima da mesa.

Norman: - Sendo assim, também gostaria de saber o motivo. - Fiz uma pequena pausa e logo continuei a minha frase, utilizando um tom calmo. - Sendo que na carta apenas estava escrito que era apenas para um bem maios, nada mais nem nada menos do que isso. Que bem maior é esse?

Heline Minerva: - Norman, você ficará a saber mais tarde. - Ela disse me lançando um olhar sérios, de forma pedindo que eu me comporta-se.

Eu ia falar mais algumas coisas, já que eu ainda tinha algumas dúvidas, ma som momento em que eu ia abrir a boca para falar mais alguma coisa eu fui imediatamente interrompido pelo som do relógio indicando que o horário do jantar já tinha acabado. 


Novamente, juntei-me a Emma e fomos novamente até ao jardim em que estávamos antes e sentámo-nos no relvado, e novamente Gilda e Ray seguiram-nos, mantendo uma certa distância, mas ele continuavam a observar-nos.

Começamos a falar sobre a nossa infância, e com isso vários assuntos foram surgindo, foi realmente muito divertido, Emma continuava a ser a mesma de antes. Ela é tão engraçada, gentil, carinhosa, cuidadosa, inteligente e delicada.

Ela parece uma flor, mais especificamente, ela parece um pequeno e lindo girassol.

Emma e eu ficamos bastante tempo a rir e a falar sobre os nossos conhecimentos, pois tínhamos interesse em geografia e em astronomia.

Entre a realeza...| NoremmaOnde histórias criam vida. Descubra agora