Oatmeal Smoothies

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"Por quê tantos nomes com L?", Stiles sussurrou porque já era tarde da noite e ambos deveriam estar dormindo como as filhas, mas não estavam.

"Começou com Lenore na verdade, era o título de um poema que minha mãe gostava bastante e re-lia constantemente. Daí por diante achei melhor que tivessem nomes parecidos, gosto da combinação que escolhi".

"Já tem algo em mente para esse daqui?", De uma maneira ou de outra, as mãos do Alfa sempre estavam sobre o ventre ele protetoramente.

"Tenho algumas opções em mente, gosto de Layla, Lively... Leah".

"São adoráveis, mas são todos de meninas".

"Três é um padrão, não é? Imagine seis... Mas seria Luke se o improvável acontecesse".

"Também acho que é uma menina". O nariz do ômega estava entupido, por isso, soou fanho. "Posso escolher o nome do meio?"

"Pode escolher o nome se quiser, são apenas idéias. Quem carrega o bebê por sete meses dá o veredito".

"Mabel, Lively Mabel".

"Posso perguntar o porquê? Parece pessoal".

"Minha... Mãe? Se chamava Mabel". Instintivamente o ômega se encolheu contra o parceiro, "Não tenho muitas lembranças dela, mas tenho essa memória recorrente de ela cantar para nós em uma língua que não reconheço e meu coração instantaneamente se aquece".

"Nunca me ocorreu o quão solitário a criação de ômegas pode ser, sinto muito, meu amor".

"Tudo bem, tenho tudo que sempre quis".

"Prometo que não se passará um dia sem que tenha certeza do quão amado é por mim", em tons menores a voz do mais velho ficava ainda mais grave. "Te dou a minha palavra".

"Eu te amo", ele ficou de lado para encara-lo e massageou o bicep do marido, "Você sabia disso?"

"Eu desconfiava, confesso". O deu algumas bitocas.

"O que me entregou?"

"Ah o jeito que cuida de mim foi um indicativo", Stiles aprofundou o beijo gemendo quando Derek apertou seu traseiro.

"É que o meu Alfa é tão bom para mim, suprindo todas as minhas necessidades ao me manter satisfeito e sadio", Stiles levantou a camiseta grande do outro que usava. Derek era tão facilmente influenciável pelo companheiro, não precisava de muito para tê-lo ronronando no fundo da garganta e os olhos piscarem em vermelho, "Alimentado e estufado cheio de filhotes, bem servido de amor".

"Pensei que quisesse dormir", disse sentindo-se magicamente obrigado a atacar um dos mamilos endurecidos tão próximos de seu rosto.

Stiles mordeu os lábios inferiores para não fazer barulho, a ação era agridoce. "Eu irei uma vez que  deixe meu rabo aberto e dolorido — Morde, baby".

"Indo se deitar sem roupa íntima, alguém ousadia dizer que estava planejando ser tomado pelo seu Alfa, pequeno ômega".

"Estive pensando no seu pau o dia inteiro, baby. Até tentei brincar comigo mesmo enquanto você estava no trabalho, mas meus dedos não são longos ou grossos o bastante", ômegas masculinos obtinham prazer pela via anal, chegavam a ficar eretos e ejacular, mas o orgasmo só percorria um caminho. "Quero que me faça chorar de novo".

"Foi só uma vez, porém, isso significa nenhuma preparação ou tempo para se ajustar caso tenha esquecido". Hale o trouxe para fora da cama o puxando pelas pernas, apenas a parte superior permaneceu no móvel. Stiles não podia ver, pois estava de bruços, mas ouvia o barulho característico de masturbação quando o maior tampou a boca dele e se introduziu de uma vez. O ômega pediu e estava esperando, mas não deixou de ver estrelas, "Sem misericórdia ou cuidado", as estocadas violentas eram duras e primitivas, "Com o único intuito de alcançar o meu prazer te usando, não realmente ligando se você poderá levantar amanhã".

"Por favor, Alfa".

Recebeu um tapa em cada bochecha especialmente pesado porque o lobo era enorme, "Não me lembro de ter dito que poderia falar, pet. Se você fizer um som se quer não permitirei que goze", Stiles não respondeu e recebeu mais tabefes.

"Sim, Sr".

Ele acabou não conseguindo interceptar um soluço quando o outro puxava o nó para fora dele, o abrindo impossivelmente largo. O castigo dele foi dormir sujo de fluidos corporais e com as comportas ardendo, nenhum alívio até de manhã quando acordou com o Alfa o comendo lentamente. "Fiz um número em você ontem", com a língua circulava as bordas da entrada que não se encostava, Stiles fincou os dedos nos cabelos densos o fazendo ir mais fundo.

"Preciso de mais".

"Vejo que ainda tem um pouco de atitude dentro de você que eu preciso terminar de foder para fora".

As cinco gotas ou "fazer chorar" na gíria geral era um evento que acontecia de tempos em tempos em uma relação primária, o assunto tinha um capítulo inteiramente dedicado a ele no manual do ômega, um livro de espessura média que acompanhava a compra. Consiste basicamente em o dono tirar suor, saliva, lágrimas, gozo e urina do ômega durante um sexo intenso e necessário cientificamente comprovado. A frequência variava dependendo do que o Alfa achasse melhor, uma vez ao ano... Ao mês. Derek deixava Stiles pedir por isso. As definições grifafam ser uma espécie de reset imunológico... Ou algo do tipo, Derek não entendia muito bem para ser sincero. Era algo que o mate dele precisava para se manter saudável de dentro para da fora, saúde corporal e mental.

Os olhos do branquelo estavam minúsculos e inchados porque faltava apenas duas gotas para ele sossegar, Derek voltou para casa com agilidade o fazendo revirar os olhos e trincar o maxilar. Stiles sabia que a regra ainda estava valendo por isso apenas surfou no momento, ondas e mais ondas de prazer confundido seu cérebro. Ele gozou esguichando em seguida e então, desmaiou.

"Bom dia papai, onde está a mamãe?", Lilian perguntou olhando ao redor na cozinha como se ele fosse sair de dentro de uma gaveta.

"Dormindo e ficará fora de si por um bom tempo".

"Por quê? Ele está doente de novo?", Algumas outras brotaram no cômodo em seguida.

"Não, só precisa descansar. Estamos por nós mesmos hoje como nos velhos tempos".

"Eu não gosto dos velhos tempos", Lydia apontou fazendo careta.

"É só um café meio ruim, você vai sobreviver". Ele preparava o leite das mais novas, "Tem pão dentro do armário e café na cafeteira".

"Não tomamos café!", Laura respondeu.

"Não?"

"Não, mamãe não deixa".

"Cafeína não é para criança", Nore recitou o que freqüentemente ouvia.

"Panquecas!", Lisa bateu as mãozinhas na mesa.

"E o que tomam?"

"Smoothie de aveia com frutas".

"Panquecas!"

"Calma, uma coisa de cada vez". Entregou a mamadeira para Leslie quem estava em seu colo e um copo para Lisa. "Como se prepara a  vitamina?"

"Leite", Laura disse como se fosse óbvio porque de fato era. Derek alcançou o liquidificador e abriu a geladeira para alcançar o galão de leite, "Esse não, de amêndoas".

"Por que? Não é como se fôssemos alérgicos ou intolerantes ao normal".

"Fica mais yummy".

"Huh, o que mais?"

"Aveia, banana, iogurte, manga e morangos". Lydia recitou e ele foi seguindo.

Lisa estava impaciente e abriu o berreiro porque ninguém estava preparando as panquecas dela. Acabou que o smoothie não ficou tão bom e as panquecas estavam erradas. Já fazia um tempo desde que o Alfa ficou tão tentado a voltar a fumar, cuidar de crianças era mais cansativo do que 12h de trabalho pesado.

What's One More L In A Bunch Of 'Em? (STEREK)Onde histórias criam vida. Descubra agora