A melody, and a memorie

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Oieeeee amores e amoras!

Então... Pode ser que vocês fiquem um pouco confusos com a idade da Kara
Então eu vou explicar aqui nas notinhas ok?

Kara perdeu os pais quando tinha cinco anos, e ficou no orfanato até seus oito quando ela foi adotada pelos Danvers e ficou cerca de cinco meses com eles quando ela decidiu fugir.

Depois ficou cerca de mais uns seis meses nas ruas com Streaky quando ela achou que era uma boa ideia roubar a comida do Hank. E quando ele a levou, ficou com ele daí por diante.

Eu sei que a primeira vista o Jhon parece um cagão fdp e pau mandado mas existe uma razão pra isso e vocês vão descobrir mais pra frente, mas eu não vou dizer mais do que isso se houver mais alguma coisa que possa deixar vcs confusos eu vou dizer nas notas ok?

Aviso que este capítulo contém cenas fortes de abuso que podem despertar gatilhos então por favor se não se sentir á vontade não leia ok?

Link da música que a Lena está tocando no piano (por enquanto não teremos letra de música na fic por que ainda não é hora)
https://youtu.be/EU7aOCM4pwE
Boa leitura!
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"Está tudo bem querida, eu te perdoo por isso".

A mulher de cabelos negros e olhos verdes afagava sua bochecha, um gesto terno que Kara não recebia á muito tempo de absolutamente ninguém. O que lhe deixou desarmada não se importando se o pequeno carinho sujava sua bochecha com sangue alheio.

"Você não tem culpa de nada disso, então não se sinta mal por isso, se eu tivesse impedido de levarem você embora, ou te encontrado depois, não teria acabado nas mãos de alguém como ele".  A mulher dizia respirando com dificuldade o tiro que levou havia sido fatal, além dos ferimentos adquiridos na luta com a loira.

Kara escutava as palavras da mulher em seus braços mas seus olhos se prendiam nos verdes. A lembrança suprimida voltava á sua mente em flashes nublados, e tudo o que ela conseguia fazer era soluçar confusa com as lembranças.

"Mamãe?"

Uma garota inrrompeu correndo assustada pela porta, passando pela casa destruída até chegar no cômodo onde Kara e a mulher de cabelos negros encontravam-se.

Kara arregalou os olhos ao notar a semelhança entre ambas, não era preciso dizer muito pra saber que de fato eram mãe e filha mas Kara acabou prendendo-se no olhar da garota tanto quanto havia ficado nos olhos da mãe dela.

Uma floresta de ar profundamente selvagem e vivo morava no verde intenso daqueles olhos, tanto quanto a incredulidade na cena que eles testemunharam: Duas pessoas desconhecidas dentro de sua casa destruída e sua mãe aparentemente morrendo nos braços de uma delas.

- Lena... Corre! - Kara escutou a mulher gritar para a garota ao ver Hank passar pelo grande vitral quebrado. - Minha filha não por favor....poupe a minha filha ela não tem nada a ver com isto. - A mulher pediu engasgando com o sangue que subia pela sua garganta.

Hank apenas puxou o lenço de seu bolso e agachou-se para limpar o filete de sangue que escorria da boca da moribunda.

- Sabe, eu não sou o desgraçado sem coração que costumam espalhar que sou por aí... Não sou capaz de negar um último pedido de alguém á beira da morte, ainda mais de alguém como você que embora seja minha inimiga, merece o meu respeito - Hank disse calmo como se realmente estivesse  se importando com a mulher - Mas sabe Kieran... Eu posso não matar sua filha, mas ela já conhece meu rosto e o de Linda também, e isso eu não posso deixar passar - Hank respondeu em um falso tom de pesar - Por isso eu preciso fazer algo a respeito - ele disse levantando-se e apontando o revólver recém carregado pra a mulher agonizante - Descanse em paz.

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