Golpe Baixo - Vinnie Hacker

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Vinnie foi dirigindo por uma estrada meio afastada digamos assim, no meio do mato

- Se tá tentando me matar e desovar meu corpo no mato me avisa que eu já abro a porta e pulo

- Você pode ser paciente? Obrigado

Começavamos a nos aproximar do letreiro de Hollywood

- Sério isso Vinnie? Letreiro de Hollywood? Esse era o lugar especial?

- É especial porque você vai ver ele bem de pertinho

- Não dá pra ir ver de perto, ninguém pode passar

- A não ser quando você usa a popularidade do seu pai e dinheiro

- Comprou os seguranças do lugar? Interessante

- Qual a parte de que eu faço absolutamente qualquer coisa por você, você ainda não entendeu? - olhou sorrindo pra mim

Continuei em silêncio até estacionar o carro

- A gente tem que ir andando a partir daqui - abrindo a porta

- Tá bom - também sai do carro

Segui ele por um caminho de pedras e que péssima ideia ter vindo de tênis branco

- Quero que seja surpresa, então vou tampar seus olhos, posso? - perguntou vindo atrás de mim

- Tá né, fazer o que. Mas se você me fizer cair eu vou te bater

- Calma, fica tranquila

Fomos andando com cuidado até parar e tirar as mãos dos meus olhos. Havia uma toalha estendida no chão com dois pratos de macarrão com almôndegas (meu favorito), algumas velas, e um buquê de flores do lado de uma cesta

- As velas são de plástico viu, não queria correr o risco da gente colocar fogo nisso aqui

- Ok então seu plano pra me reconquistar é fazer um jantar romântico no letreiro de Hollywood?

- Eu quero te reconquistar óbvio, mas queria mais que a gente conversasse normalmente sem gritos ou socos

- Vou ficar só pela comida - indo me sentar

- Eu que fiz, se não tiver ficado boa... Não posso fazer nada também - se sentando a minha frente

- Ah entendi

- Pra você - me entregando o buquê de rosas

Dava pra ver toda a cidade dali de cima praticamente, toda Los Angeles iluminada

Peguei o prato de comida e ok, estava bom, mas não vou falar isso a ele

- Então - se virando pra mim - Queria te contar todas as merdas que eu já fiz que talvez um dia a Emily poderia querer te contar pra nos abalar

- A gente vai ter que passar a noite inteira aqui então

- Ha Ha Ha muito engraçada

- Vai, começa a lista de merdas

- Quem criou o apelido de Sargenta pra você, não foi ninguém do grupinho... foi eu

- Tchau, já ouvi bastante - me levantando

- Olivia para de graça, senta aqui - me puxando pro chão de volta

- Você é um filho da puta sabia

- Eu ERA um filho da puta. Próxima coisa, só talvez, quando a gente foi no chalé aquela primeira vez, eu tenha mandando uma foto discreta da sua bunda pro Bryce