A Princessa dos Devas

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Flashback.

Vários Anos Atrás.

A terra tremia e se partia, corpos de guerreiros mortos se acumulavam aos montes em toda a região, o sangue pintava toda a terra com sua cor carmesim, gritos de dor e desespero ressoavam por toda a região.

Era um inferno sangrento, que também era chamado de campo de batalha.

Ou melhor, uma guerra.

Dois grandes exércitos se chocavam no meio do campo de batalha, seus números eram dezenas, cada um dos guerreiros tinham aparências diferentes.

Alguns eram parecidos com humanos, outros eram gigantes ou monstros que arrastavam seus inimigos.

Cada um dos dois lados estavam empunhando os símbolos daqueles que eles representavam.

Um Trishula e um Varja.

O símbolo de Shiva e o símbolo de Indra.

Uma batalha entre as forças do Deus da Destruição e do Deus do Relâmpago.

Não era uma guerra entre os dois lados, era apenas uma das batalhas ocasionais que ocorriam entre as forças de Shiva e as de Indra.

Embora o exército mandado por Indra fosse cerca de três vezes maior, o exército de Shiva era quem era que estava ganhando.

Tudo isso devido a quem comandava as forças do Deus da Destruição.

Avançando sem medo pelo campo de batalha, brandindo uma grande espada em sua mão, cortando e despedaçando todos que se colocavam em seu caminho estava um garoto que não parecia ter mais de quinze anos.

Com seus cabelos azuis brilhantes manchados do vermelho carmesim do sangue de seus inimigos, seus olhos carmesim eram totalmente frios e desprovidos de emoções enquanto ele avançava.

Ban Astrea, o Braço Direito de Shiva assumia a dianteira do campo de batalha.

Sejam que fosse que ousasse ficar em seu caminho, guerreiros humanos ou Deuses, poderosos soldados que marcaram seu nome na história ou aqueles que tinham aprendido a empunhar uma arma a poucos dias.

Sejam inimigos ou até mesmo aliados, todos aqueles que se colocavam na frente de Ban Astrea eram exterminados com um mero balançar de sua espada.

Seus aliados nem mesmo tentavam interferir na batalha de Ban, mesmo que dezenas de guerreiros avançassem sobre Ban de uma só vez.

Não era apenas por respeito e confiança no poder de seu líder, mas também por medo pois sabia que se eles ousarem se colocarem em seu caminho ele os mataria sem exitação.

Enquanto isso, os subordinados de Indra que conheceram Ban Astrea no passado, que foram sortudos o suficiente para escaparem de sua ira, nem mesmo se colocaram diante dele.

Mesmo à distância eles podiam sentir seus corações batendo rapidamente, enquanto oravam a Indra para que o monstro a sua frente não virasse sua atenção para eles.

Aquele que era apelidado de Shura, o pináculo da força e a existência que Indra mais temia e odiava.

Lutar contra aquele que todos chamavam de "Ban Astrea" não poderia ser resumido e definido como "Insano" pelos subordinados de Indra e o próprio Deus do Céu.

Somente pessoas suicidas se colocaram diante dele.

O balançar de sua espada significa que uma vida foi perdida, o caminho que ele trilhava no campo de batalha deixava rastros de destruição e morte aos pobres tolos que o desafiaram.

A Existência Mais ForteOnde histórias criam vida. Descubra agora