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briga - parte 3

(02/04) - maratona

Sweet Pea Pov's

Eu estava parado na porta, não tinha coragem de entrar. A polícia estava a 2 quadras daqui.

A sala estava toda vermelha, era um vermelho intenso, era sangue.

Eu pedia para Deus que não fosse Cheryl ali, eu estava tão assustado.

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A polícia tinha chegado.

Tinha fotógrafos, médico floresce, polícias e claro uma ambulância.

Do outro lado da rua eu via: Josie, Kevin e Verônica. Claramente Toni não veio estava cuidando das meninas, como será que ela reagiria a tudo isso. Eu não quero nem ver como Verônica irá reagir, muito menos Kevin, piorou Toni.

Dei passagem para os policiais.

Assim que eles entraram já chamaram os paramédicos.

- PEGUEM A MACA AINDA TEMOS PULSAÇÃO, RÁPIDO SENÃO VAMOS PERDÊ-LA - gritou um dos paramédicos

Quando escutei isso, logo atrás de mim escutei o grito de Verônica.

- NÃOOO - era um grito desesperador, pedia ajuda, socorro. Olho para trás e vejo ela correndo em minha direção junto de Josie e Kevin.

- O QUE ACONTECEU, PORQUE ELA ESTA ASSIM? - eu estava estático não tinha o que falar.

- ME DIZ PORQUE ELA ESTÁ ASSIM, PORQUE MINHA AMIGA ESTÁ ASSIM? PORQUE SWEET PEA?? - ela gritava e batia no meu peito, Keller tentava segurar ela.

- ahh minha irmã não pode ir embora... - ela se "acalmava" aos poucos. Ela me abraçou, e eu retribuiu. Se ela reagiu assim imagina a Toni.

- eu não posso perder ela agora como vão ficar minhas sobrinhas, e a Toni, eu não quero nem imaginar a nossa mãe é capaz dela morrer - ela chorava e soluçava, era ruim ver ela assim.

- senhor Sweet Pea - diz o policial, olha pra Josie pedindo socorro.

- Verônica vem aqui comigo - Diz Josie, Verônica se desprende de mim e vai até ela e a abraça.

- calma, vai ficar tudo bem, e só um susto - diz Josie afagando o cabelo de Vê.

O policial me chama para um canto.

- senhor esse caso e bem preocupante, tudo indica que foi tentativa de homicídio doloso e qualificado - eu entendia que era assassinato, mas não entendia os outros "codinomes".

- não entendi direito - eu estava com uma icoquinita na cabeça.

- senhor... foi com intenção de matar e fazer a pessoa sofrer.

Eu... como?? Quem teria coragem de fazer isso com ela??

- não precisa necessariamente alguém que vocês conhecem, pode ser algum serial killer.  Ela é resistente, aparentemente ela sofreu bastante na mão desse assassino, era pra ela esta morta quando chegamos aqui, se puder ir na ambulância com ela.

- não, outra pessoa pode ir?

- Claro, quem?

- pode chamar aquele menino ali - apontei para Keller.

Ele tinha um olhar perdido, como se não tivesse entendendo nada.

- ok, vou conversar com ele.

Eu estava aflito queria sair correndo dali, queria que isso fosse um pesadelo.

Suicide || ChoniOnde histórias criam vida. Descubra agora