the night we met

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- votem e comentem

Cheryl Pov's

Tudo que eu desejava era voltar, voltar para o final do verão de 2014, 1 semana antes de acabar, a viagem, a viagem que mudou a minha vida.

Toni Pov's

Como assim? Ele disse Treve?

Xxx: Familiares de Cheryl Blossom visita liberada.

Ecoou mais uma vez pelos microfones do hospital.

- gente, a visita foi liberada - falou Tabitha, despertando todos do susto.

- sim, ehh... gente temos que ir logo senão o tempo acaba - falou Valerie, que estava com Kiara no colo.

- sim, Vamos? - perguntei, ainda estava distante, mas queria ver Cherry logo.

Logo que chegamos no quarto a moça só deixou entrar um de cada vez, bom eu fui a primeira. Quando entrei não consegui segurar as lágrimas, ela estava ligada a vários aparelhos, era tão assustador ver ela tão vulnerável e machucada.

Fechei a porta, cheguei mais perto dela, o seu rosto está intacto não havia um arranhão. Sua beleza estava ali, não mexeram nela, suas bochechas rosadas, seus cabelos vermelhos, suas pouquíssimas sardas que traziam vigor e vida ao seu rosto, para mim o seu nome deveria ser Vênus (Afrodite). Ela é a deusa da minha vida, ela trouxe de volta a alegria que faltava.

Ela sempre será meu acerto.

Olhando em seu rosto, eu voltei a 6 anos atrás, voltei para a viagem que mudou a minha vida, a viagem onde eu encontrei uma ruiva "perdida" em uma praia do México, atrás de uma brasileira bêbada. Parece que eu estou vendo a cena, a Verônica com os saltos na mão correndo pela areia, enquanto Cheryl gritava seu nome irritada, eram nove da noite, eu estava esperando Foca que havia me dado outro bolo.

Verônica veio correndo em minha direção e perguntou "moça, como e que faz pra se livrar de uma amiga chata que quer que você volte pra cada?", ela estava muito louca, Cheryl quando viu Verônica correu em sua direção, já pegando em sua orelha falando um monte de coisa e me pedindo desculpa pela inconveniência de Verônica. Elas ficaram sem carro pra voltar pra casa pelo horário, então ofereci uma carona, sabia que Foca não apareceria. No caminho, foi ali, naquele momento que a nossa amizade nasceu, parecia que nos conhecíamos a anos. Foi naquela viagem que mudou tudo, ficamos conversando por meses até que eu me mudei para LA para me casar com Foca, e a nossa amizade ficou mais forte ainda.

Parece clichê, mas eu viveria isso milhões de vezes e nunca me cansaria. Tudo perderia a graça sem elas aqui, para me acordarem de manha com um choro e beijos no rosto falando que é a minha vez de ir ver as gêmeas. Tudo seria estranho sem ela aqui comigo.

Acho que valeu a pena levar aquele bolo do Foca.

Depois que sai do meu transe e de relembrar histórias, abaixei meu olhar a Cheryl e vi seus olhos abrirem, ele estavam claros, sempre fica assim quando ela chora demais ou acaba de acordar, tudo nela é perfeito.

- Toni?... - escutei em sussurro

- sim? Meu amor - falei baixo e sorri para ela.

- eu estou viva? - ela me perguntou, seus olhos observavam tudo muito rápido.

- aparentemente sim - falei

- minhas filhas estão bem?

- bem, nossas filhas estão bem sim - vi uma lagrima cair de seu olho.

- hey, não chora...

- desculpa, e-eu a-achei que eu não conseguiria - quando ela disse isso meu coração apertou, só de imaginar que ela pensou nisso, me faz querer matar o Treve.

- você e forte Cheryl, só de você estar aqui.

Ela sorriu para mim, me chamou para um abraço. Nesse abraço ela me fez se sentir segura, segura que ela não me deixaria. Seu cheiro ainda esta ali, ele não sai, e como fosse uma marca registrada dela o cheiro de: de banho fresco com hortelã e aloevera, deixava sua pele macia, era bom poder sentir ela de novo.

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Conversamos bastante, nos resolvemos, eu prometi que ficaria mais em casa com ela e as meninas. Meu tempo de visita acabou, logo entrou Verônica chorando, e foi uma bafafá mas ela se acalmou e tal, depois disso todo mundo já tinha visitado ela menos Midge e Rosita.

Assim que elas entraram os batimentos de Cheryl aumentaram e ela teve um ataque cardíaco, fazendo as meninas terem de sair do quarto. Todos nós ficamos preocupados, mas o médico disse que seria normal ela ter essas paradas do nada.

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Ficamos mais um pouco no hospital, até que tivemos que ir "embora" (ir em casa tomar banho e comer algo), todos nós ficamos apreensivos, mas Rosita disse que ficaria mais um pouco pois tinha alguns exames para pegar o resultado.

Eu não voltei para cada fui para a de minha sogra, não podia entrar em minha porque era cena de crime, e bem estranho mas é a realidade.

Bom cada um foi para sua respectivas casas, marcamos de nos encontrar no hospital as 6:30 am, sim, já tinha passado todo esse tempo no hospital, entramos era 6:50 pm de ontem, até que passou rápido.

Enquanto isso no hospital.....

Cheryl Pov's

Quando eles falaram que iriam "embora" eu fiquei meio apreensiva, mas Rosi ficou mais um pouco comigo. Estávamos conversando, até que ela saiu para ir no banheiro.

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Passar um tempo escutei a porta ser aberta.

- nossa amiga, você foi rap-

- oi amor tudo bem? - ele disse em um tão debochado.

Que porra é essa?

Notas:

Cap não revisado
899 palavras




Suicide || ChoniOnde histórias criam vida. Descubra agora