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— Quem mandou bater nela ?

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— Quem mandou bater nela ?. - Noah encarava Sabina com uma certa raiva.

— Ela ia fugir, pare de defende-la. - Grita.

— Sai do quarto Sabina.

— Mas... - tenta falar.

 — Agora. - grita deixando-a assustada.

Ele nunca havia gritado com ela mas o jeito que ela lidou com a situação lhe tirou do serio. Ao analisar a perna de Shivani percebeu que o corte era profundo demais.

— Que bom que está dormindo, porque isso vai doer muito. - Noah fala baixo enquanto umedece o algodão.

Ao passar devagar Shivani solta um gemido alto e mexe a perna.

— Calma. - Ele diz tirando a blusa rapidamente. — Morde a manga enquanto eu continuo. 

Ela nem tentou argumentar, apenas fez o que foi dito, os olhos fechados e a mordida forte diziam o quanto aquilo doía, Noah ainda teria que costurar. Ele já estava acostumado com esse tipo de situação. A equipe toda fazia esses procedimentos aqui, já que nenhum poderia ir até o hospital. Então eles meio que se tornam médicos. Após o procedimento, ele ajuda a garota ficar de pé. Ao sentir o chão ela segura em seu braço, não conseguiria andar direito. 

— Nos chamou ? - Lamar e Any adentram o quarto sem ao menos bater na porta. Os dois são casados e sócios de Noah nessa vida de crime. 

— Meu Deus quanto tempo. - Noah caminha até eles dando um abraço longo e forte.

 — Tivemos que ficar foragidos por um bom tempo.- Lamar da de ombros. 

— Ela é a garota que mencionou ? - Any se aproxima.  — Shivani certo ? - A menina apenas balança a cabeça positivamente. — Olha não somos monstros, com certeza isso te assustou mas não iremos machucar você.

— Como posso acreditar em criminosos ? - Ela os encara. — Eu preciso ir embora, tenho uma vida lá fora, preciso terminar minha faculdade e vocês...

— Que faculdade você faz ? - Noah cruza os braços.

 — Psicologia. - Ele revira os olhos e ela imediatamente pensa em usar seus métodos como psicóloga. — Tem medo de falar sobre a sua vida? Seus pais sabem disso?

— Não autorizei a perguntar sobre a minha particularidade.

 — Esta com medo de enfrentar uma estudante que consegue perceber os traumas obtidos na sua infância.

 — Cala essa boca. - Diz pontualmente para faze-la entender.

— Hm... aposto que você era o filho que ninguém ligava, seus pais não estavam nem ai certo ? Pode me contar como é se sentir excluído pela própria família ?  

— Eu mandei você calar a porra dessa boca.- Com agressividade ele encosta ela com tudo na parede. Os dois se mantinham a centímetros de distancia, ele não tirava os olhos dela. Parecia paralisado.  




autora: desculpa estar postando vários capítulos mas eu estou ansiosa para essa fanfic... O que estão achando dela ? 

𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐀𝐍𝐆 - 𝐍𝐎𝐀𝐕𝐀𝐍𝐈Onde histórias criam vida. Descubra agora