Amantes diaboliks

Nao na escola

Chichinashi."

A palavra foi embalada no silêncio do corredor escuro, a voz masculina assombrada saindo do apelido como um sussurro sagrado - sua voz abafou e diminuiu.

Yui imediatamente o reconheceu. Não apenas a voz, mas também o apelido. Apesar de haver vários homens em sua vida que gostavam de apontar seu peito - ou a falta dele - havia apenas um que a chamava assim. E a julgar por seu tom, ele estava cobiçando. Não para sexo, porque embora o homem não tivesse perdido sua necessidade primitiva de contato físico, havia algo que era muito mais precioso para ele, algo primordial. E isso era sangue.

Foi o segundo de hesitação quando ela parou que foi o erro de Yui. Ela simplesmente parou de surpresa, mas quando a mente da loira começou a funcionar, ela começou a se perguntar sobre suas chances de fuga. Ela poderia correr pelo corredor, talvez se trancar em uma sala de aula ou-

"Você não está pensando em fugir de mim, está?"

Demorou apenas um segundo para Ayato aparecer na frente dela, seu cabelo ruivo raivoso apenas levemente sombreando a fome piscando em seus olhos esmeralda. Não que importasse que ele tivesse interrompido seus pensamentos. Ela havia tentado correr antes, apenas para descobrir que era inútil, além de se esconder. Claro que ela ainda tentou, mas quem poderia culpá-la? O vampiro de fogo na frente dela poderia matá-la mais rápido do que seu coração poderia bater. Não fazia sentido que ela ouvisse seus instintos de sobrevivência de vez em quando?

"O-claro que não," Yui começou a falar, rápido demais como de costume. No que dizia respeito a mentir, ela aprendera a parar de hesitar, mas em vez disso respondeu rápido demais, o que deixou claro que ela estava escondendo a verdade. Sem mencionar que Ayato usava sua gagueira de medo como um detector de mentiras, apesar de ser quase natural quando ele estava por perto.

Ele revirou os olhos de forma dramática antes de estender a mão para puxar a fita em volta do pescoço dela, usando-a para puxá-la para perto. "Você é um péssimo mentiroso," ele declarou sem rodeios, mas continuou com um sorriso malicioso - um que Yui tinha certeza que apenas Ayato poderia fazer de forma tão tortuosa, "Mas já que estou de bom humor hoje, vou deixar você saia impune. Eu sou uma pessoa tão boa, não sou? " Vaidoso como sempre, Ayato usou a alavanca que tinha em seu pescoço para virá-la facilmente e depois de soltar o arco, apenas para empurrá-la para frente com um golpe rápido, ele a pressionou contra a parede do corredor. "Fique quieta, Pancake, estou com fome."

Ele estava literalmente preso entre uma pedra e um lugar duro com os tijolos da parede fortes contra sua frente enquanto o menino praticamente a esmagava por trás. "Estamos na escola!" Ela gritou com o coração já começando a trovejar no peito, ameaçando romper a barreira de sua caixa torácica. Ela podia sentir o contato de seus dois corpos enquanto Ayato usava seu peso para mantê-la presa enquanto uma mão começava a rasgar o blazer de seu uniforme escolar, puxando-o de seus ombros.

"Então? Não é como se alguém estivesse aqui. A escola acabou, idiota, "Ayato meditou, sua respiração quente caindo em seu ombro apenas sendo umedecida pelo tecido fino da blusa branca que ela usava. Embora, não estaria lá por muito tempo com Ayato no comando. Impaciente e agindo como se estivesse completamente faminto (o que Yui, sendo sua refeição pessoal, sabia que não), ele já estava descartando a fita dela, praticamente amordaçando-a no processo, e rasgando o tecido de algodão com unhas afiadas. Reiji não teria ficado satisfeito com o espetáculo esfarrapado, o desrespeito às regras e a destruição de roupas escolares decentes. Yui já sabia a punição que Reiji daria a ela por ser uma jovem, mas supostamente "agindo" como uma idiota imprudente e ela estava quase com mais medo disso do que do vampiro ameaçando perfurá-la agora - quase.

Tentar lutar era absolutamente inútil e, para ser honesto, era doloroso. Para cada vez que ela tentava se afastar, Ayato a imprimia ainda mais na parede, fazendo com que seu corpo e o lado de seu rosto se achatassem contra ele. "Por favor! Ayato! Não podemos fazer isso aqui. "

Isso pareceu fazer com que Ayato parasse de perturbar suas roupas, mas apenas um momento se passou antes que ele estivesse mais uma vez agarrando o tecido com os dedos até que os ombros dela ficassem completamente nus para ele. "Então estaria tudo bem em outro lugar?" Ele perguntou com uma risada espessa provocando suas palavras enquanto falava diretamente no ouvido de Yui, fazendo a espinha tremer, embora Yui não pudesse ter certeza se seu terror era a causa ou se algo mais estava impulsionando as reações de seu corpo.

"Não, bu-" A voz de Yui imediatamente se transformou em um grito de dor quando Ayato empurrou seu corpo para frente, soprando-a ainda mais contra a parede do que Yui, embora possível, junto com o golpe de ar de seus pulmões.

Outra risada gutural veio antes de Ayato falar novamente, desta vez seus lábios se movendo para pairar sobre a carne nua de seu pescoço, seus caninos afiados mal roçando a superfície. "Eu estava apenas brincando", ele apontou, fazendo com que uma confusão momentânea florescessse em Yui, embora tenha sido imediatamente esmagada quando ele explicou: "Não importa o que você pensa e eu realmente não me importo." Tanto para pensar que Ayato iria esperar.

Yui estava prestes a protestar novamente, as palavras mal começando a borbulhar em sua garganta apenas para mais uma vez se transformar em algo não intencional - um grito. Ela sentiu um flash quente de dor percorrer seu pescoço e ombro quando as presas penetraram na pele em uma mordida possessiva e furiosa - como se Ayato estivesse planejando devorá-la inteira, na hora. Foi escaldante, o fogo praticamente correndo em suas veias enquanto um influxo de sangue fluía delas para o homem em ondas. Era quase sombriamente engraçado como Ayato quase sempre mencionava o quão quente ele ficava quando bebia seu sangue, porque apesar do fato de que tecnicamente ela estava perdendo o calor de seu próprio sangue, outros fatores da transação pareciam acender uma queimadura dentro dela , um que ondulou por todo o seu corpo.

"Ayato," ela definhou, seus próprios gritos e choramingos se misturando com os gemidos de Ayato e os sons de sua boca lambendo e lambendo seu corpo. Apesar dos ruídos que ela fez, Ayato não parou, parecendo ter viciado em seu sangue, agora entrando em modo predatório sempre que tinha a chance com ela. Suas mãos viajaram contra o corpo dela junto com sua boca enquanto ela se contorcia a cada toque, mas Yui não podia dizer se ele estava tentando segurá-la ou irritá-la enquanto suas mãos grandes viajavam cada vez mais perto de "zonas de perigo" a cada vez.

Outro grande sorvo fez com que seus joelhos ficassem fracos um pouco antes de uma repentina frieza se apoderar dela quando a perda de presas de seu corpo foi arrancada, e Ayato colocou as mãos na cintura de Yui para virá-la para que ela ficasse de frente para ele completamente, uma impressão de a parede se formou visivelmente nela. "Abra sua boca. Seu sangue tem um gosto mais doce lá ", ele ordenou, em um tom tão escuro e hipnótico que o corpo de Yui atendeu ao seu pedido sem passar por qualquer tipo de processo de pensamento. Quando sua boca se abriu, ele estava batendo contra ela e com uma manobra habilidosa de sua língua, a dela foi sugada em sua boca onde seus dentes morderam - derramando o líquido carmesim entre eles em uma inundação sangrenta. Yui podia sentir o sabor metálico contra sua paleta enquanto Ayato tomava seu tempo para drenar dolorosamente cada gota que conseguia,

Ele estava agindo mais faminto do que o normal e porque Yui sabia melhor do que esperar tolamente que isso acabasse logo, ela chegou à conclusão de que essa tortura pecaminosa não chegaria ao fim tão cedo - nem mesmo perto.