Amantes diaboliks

Tons pasteis

Yui se arqueou ligeiramente no lugar, sentindo-se estranha.  A luz da lua estava brilhando intensamente, mas suas cortinas foram mantidas fechadas, mal permitindo que sua luz fraca visse.  Com o passar do tempo ele se acostumou a diferenciar a posição de cada objeto, talvez não fosse capaz de ver tudo com a mesma clareza que a luz do dia proporcionava, mas tinha uma boa, e quase exata, imagem mental dela em tons pastéis. sala.

Embora não tenha encontrado nada de especial ao fundo, ele sabia que havia algo estranho, uma sensação incomum que despertou seus sentidos e o alertou do perigo ao seu redor, mas ele não conseguia encontrar o motivo.  Tudo parecia normal.  Inadvertidamente, ela se agarrou aos próprios braços, cravando os dedos finos na pele branca como uma forma inconsciente de reagir à ansiedade.

Ele se lembrava disso com nostalgia, apesar de tudo o que havia vivido em primeira mão desde então.  Em uma noite silenciosa como aquela, ela conheceu aqueles seis lindos vampiros que olharam para ela com espanto quando ela se apresentou.  Ela não sabia então, mas sua mera presença mudaria muitas coisas, a mais importante das quais é que ela se tornou a primeira exceção.

Ao longo dos séculos, eles sempre foram bons homens, filhos voluntários da igreja.  Nunca na história dos sacrifícios uma mulher foi dada a eles, eles nunca haviam lidado com uma garota humana.  Foi difícil, mas Yui conseguiu rapidamente se tornar a favorita de todos eles, embora ela não soubesse disso.

Ele gentilmente pressionou a textura macia de seus lençóis de seda entre suas mãos delicadas e suspirou profundamente.  Ela ergueu o rosto, pronta para descobrir que horas eram, e ficou surpresa com o quão cedo era, mesmo para as horas noturnas que ela estava dirigindo agora.  Cinco da manhã.  A escola havia terminado há algum tempo e ela tinha certeza que a essa altura todos os vampiros já estavam em um sono profundo e não iriam se levantar até o pôr do sol.  Ele cobriu os lábios, tentando suprimir um bocejo profundo.  Ela deveria estar dormindo também.

Ela se deitou no colchão macio, levantando os lençóis brevemente para acomodá-los nela.  Ele precisava descansar e estava a alguns segundos de distância, antes de perceber um pequeno clarão verde que chamou sua atenção em meio à ausência de cores.

"Bitch-chan ~" cantou aquela voz familiar e temida com um toque de pesar.

Yui a reconheceu instantaneamente.  As joias esmeraldas radiantes da morena brilharam com aquela sensação familiar de perseguição que a sufocou antes.  Seu sorriso sedutor, a forma como sua testa franzia delicadamente para dar a ela aquele ar cativante, e o beicinho de seus lábios carnudos a faziam parecer incrivelmente bonita.  A pequena loira corou de forma indesejada, triste com o curso de seus pensamentos, repetindo para si mesma que era normal entre as mulheres admirar outra garota por sua beleza.

"Laito-kun ..." Ele chamou com a voz um pouco rouca de sono.  Ela sorriu, com aquela travessura tão característica dela e sem lhe perguntar nada, juntou-se a ele entre os lençóis, abraçando-a pela cintura.  A loira só pôde suspirar quando sentiu como aquelas mãos inquietas a cobriram completamente.

Ela queria recusar, que os dedos que deslizavam maliciosamente por seu abdômen e faziam pequenos círculos em sua intimidade fossem retirados.  Mas sua boca só conseguiu emitir pequenos suspiros e suas mãos se moveram freneticamente até subirem aos seios, massageando e pressionando-os eroticamente.  Se ao menos eu pudesse morrer de vergonha, o faria com prazer.

Para ser honesta consigo mesma, seu corpo estava inquieto, como se de repente ela tivesse ficado muito mole, sensível a cada toque do tecido que a cobria.  Ele foi dominado pela necessidade de passar as mãos, acariciar cada centímetro de sua pele com ternura e sentir o carinho de seus próprios dedos delineando-a.  Ela queria experimentar aquele mesmo calor estranho que a castanha lhe dava apenas com o toque, a cada um de seus suspiros em seu pescoço.  Ela não tinha certeza do que a fazia se sentir assim, ela nunca tinha experimentado nada semelhante até o dia em que chegou àquela enorme mansão e se tornou sua namorada de sacrifício.