𝗬𝗢𝗨 𝗔𝗥𝗘 𝗔 𝗟𝗜𝗘 - Kɪɴɴɪᴇ

''✴️•Sᴇɢᴜɴᴅᴏ'

𝖯 𝖮 𝖵
𝗞 𝗜 𝗢  𝗖 𝗬 𝗥

𝘋𝘢𝘺: 11/03/2027.

- Quer uma carona?

- não, obrigado. Eu estava indo pegar meu carro. - falei dando um pequeno sorriso.

- Você está bêbado, não seria uma boa ideia dirigir. - ele estava certo. - eu peço para levarem o carro em sua casa, fique tranquilo.

- Mas e sua namorada? - perguntei, me aproximando mais.

- Ela não é minha namorada. - sorriu.

- Ah... Desculpe.

- Não tem problemas. - falou. - vai aceitar ou vai ficar aí parado?

- Olha, se você quiser me sequestrar não tem como, meus órgãos são ruins e eu não calo a boca. - falei.

- Esse lance de calar a boca eu já percebi. - gargalhou. - Mas, não, eu não vou te sequestrar. -

- Ok...

Eu dei a volta no carro para entrar do outro lado, Cole abriu a porta para eu entrar. Antes de dar partida no carro falou:

- Mas esse lance dos órgãos... É real? - perguntou irônico.

- Cala boca e dirige. - falei revirando os olhos.

- você tem que colocar o cinto. - franziu o cenho.

- Ah! Ok. - tentei procurar o cinto mais eu não achava, acho que bebi um pouco de mais.

Cole aproximou de mim rindo pela cena que ele estava vendo. Hacker passou seu braço em minha frente e aproximou mais para pegar o cinto, senti minha respiração acelerar, meus olhos encontrarem os seus, resisti para não olhar para sua boca. Que inferno de homem bonito! Percebendo o que estava acontecendo ele apenas suspirou rindo e encontrou o cinto, passou por minha cintura e prendeu.

- Agora podemos ir. - sorrio provocativo.

Eu congelei, apenas acenei com a cabeça. Foi o próprio Gay panic.

Ele dirigiu, já sentia o efeito do álcool passar e com isso veio uma leve dor de cabeça e logo percebi que esqueci de uma coisa.

- Porra! - sussurrei.

- O que foi? - Hacker olhou para mim e depois voltou o olhar para estrada.

- Eu esqueci a droga da chave no meu carro, que caralho!

Isso só pode ser brincadeira com a minha cara.

- Você pode ficar lá em casa... - falou.

- Não precisa, não quero incomodar. - digo.

- Eu te ofereci uma carona e eu estou te pedindo para ficar lá em casa. - olhou para mim. Suspirei fundo, tentando me acalmar.

- Tudo bem... - foi a única coisa que falei.

Que droga! Já não basta ele ser bonito, também tem que ser educado.

Hacker dirigiu até sua casa com um sorriso no rosto, eu apenas via o local, um bairro nobre. Logo entrou em um condomínio, e estacionar o carro em frente ao que eu achava que era sua casa.