Fuck It, Let's Run Away Together // Zustin Mieber Long-fic [HIATUS]

Capítulo 13 - Um Dia de "Paz"

*amem minha irmã, ela me convrnceu a postar esse cap hj tb por ser Independência do Brasil. Então aproveitem o/

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Justin's POV

No outro dia de manhã, eu não conseguia andar. Meu tio havia literalmente acabado comigo. Tudo meu doía, sem nenhum centímetro sobrando. Resolvi ficar em casa hoje.

Quando o despertador tocou, deixei-o tocando e virei para dormir de novo. Só consegui essa proeza por que estava muito maltratado. Minha bunda ardia, meu anus deveria estar sangrando, minhas pernas tremiam, meus braços latejavam assim como minha cabeça e minha boca estava dormente.

Não posso gostar do Zayn. Não posso passar por isso. Não posso sofrer mais. Não devia nem viver.

Espera, gostar do Zayn? Por que eu pensei nisso? Melhor morrer do que uma coisa dessas.

As vozes na minha cabeça sempre me mandavam morrer. Não era de hoje, mas em dias como esses, eram mais fortes e enchiam mais o saco.

Se mate. Do que adianta ficar aqui? Você só sabe sofrer.

Ainda tenho alguém que me ama. Enquanto Sam viver, não vou abandoná-la.

Foi bom ter faltado. Zayn, ontem, havia dito que iria me procurar hoje, mesmo que indiretamente. Não queria vê-lo.

Sabia que, se estava pensando tanto, não havia realmente conseguido dormir. Talvez estivesse na fase entre acordar e dormir, o que me permitia pensar. Era a única explicação que eu conhecia.

Houve uma batida na porta que me acordou de verdade. Mas não respondi; ao invés disso, me enrolei completamente no cobertor, com medo que fosse Sam.

E era ela. Sabia pelo seu perfume.

Entreabri os olhos, ainda fingindo dormir, para que pudesse vê-la. Ela olhou o despertador e depois meu rosto. Então o desligou e se retirou dali.

Foi quando meu tio entrou.

-O que faz deitado aqui? - disse baixo, mas de modo rude.

Eu gemi baixinho, como se ainda dormisse.

-Justin!

Abri os olhos e soltei o ar rapidamente, como se tivesse levado um susto.

-Tio... - minha voz saiu fraca.

-Levante já da cama e vá pra escola!

-N-não posso...

-Por que não? Você sempre foi!

-N-não dá... p-por favor...

-Por favor? Você está me pedindo por favor?

-Tio, v-você sempre me m-maltratou... m-mas mesmo assim... v-você quem "cuida" de mim e me alimenta... é tudo q-que tenho fora a S-Sam... eu o respeito, m-mesmo que não pareça...

Ele ponderou por alguns momentos.

-Pode faltar hoje e amanhã. Deixarei você em paz esses dois dias para se recuperar.

-O-obrigado, tio - murmurei.

-Direi a Sam que você está com virose. Não desminta.

-S-sim, senhor.

Ele saiu do quarto e fechou a porta.

Graças à D'us!

Assim que ouvi a porta de casa sendo fechada, me descobri e me forcei a sentar, com muita dor e suor. Olhei minha cama e meu corpo. Tinha sangue em tudo quanto é lado. Suor. Lágrimas. Saliva, pois eu mordia a cama para não acordar Sam. Pequenos furinhos como se fossem de traças, onde minhas curtas unhas se fincavam.