Capítulo IV

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No outro dia, logo cedo, Anny faz uma ligação para o líder da gangue rival:

"Vocês dominaram o lado Sul, ele pertence a mim. Eu acabaria com seu exército fraco se quisesse, mas vou propor um acordo."

O líder adversário, furioso, responde:

"Você que sequestrou elas, né? Sua vadia!"

"Eu vou poupar sua vida fingindo que não ouvi o que você acabou de me falar! Então, cala essa boca suja e me escute. Quero propor o seguinte: eu devolvo 3 das suas garotas, te dou 3B de reais. Esse dinheiro para mim não é nada; ganho isso em 3 horas. Você não ganharia nem se trabalhasse a vida toda. Te dou o dinheiro, e você some do meu lado com seu exército e nunca mais aparece!"

"Não sei, qual garota você quer?"

"A loira marrentinha de olhos azuis."

"A Sam? Se você me der 4B e meio, eu fecho."

"Não fode, seu pau no cu. agora são 2B ou nada, caralho."

"Tá bom, onde vai ser a entrega?"

"Vou te passar um endereço. Nem tente fazer graça, senão te mato pessoalmente e uso sua cabeça de decoração ."

"Negócio fechado!"

Anny desce ao salão e anuncia:

"Soltem as 3 reféns, coloquem elas no carro. O mandante delas vem buscar, junto com essa mala de dinheiro. Toma, entreguem a ele."

"Três, chefe? Quem vai ficar?" - pergunta Ramon.

"A marrentinha. Eu comprei ela. Agora, essa putinha do caralho pertence a mim. Agora, levem!Não dei espaço pra perguntas.

Os serviçais seguem as ordens de Anny, e ela se aproxima de Sam, dizendo:

"Eu falei que você ia se arrepender, gatinha. Agora, sustenta essa marra."

Anny leva Sam para seu quarto e a tranca lá:

"Você vai ficar aí até eu achar que você está sendo uma boa garota e se comportando direitinho. Eu que mando aqui, e você vai aprender isso, querendo ou não."

Anny sai do quarto, deixando Sam lá, e vai para seu escritório. Não demora muito para seu irmão Jay entrar, visivelmente irritado:

"Você está louca, Anny? Você quer fuder com tudo, poha? Ficar com a garota? Você usou o que, caralho? Tudo isso para saciar a merda do seu ego? Vai se fuder!"

"Cala essa boca, Jay. Eu faço o que eu quero, eu que mando aqui, poha, eu sou superior a ela. E enquanto ela não me mostrar isso, ela não vai estar livre. Relaxa, poha, já deu tudo certo. Os armamentos chegam em duas semanas, e nós dominamos o norte de novo. Aproveita esse tempo e descansa, como o resto, caralho."

"Só espero que você não perca tempo demais com essa patricinha do caralho. Você nunca ficou obcecada assim por alguém assim, eu vi seus olhos quando avistou ela. Essa não é a chefe que eu conheço. Se fosse, já teria sentado o dedo nela. Lembra da regra 1?"

"Sem sentimentos... Que viadagem ein. Eu só quero mostrar quem manda. Ela feriu meu ego, e eu não vou cansar até ela mesma saciá-lo."

"Sei bem, Anny. Sei bem. Você está obcecada por essa menina. Pode até não ser de amor, mas você está obcecada. Isso vai fuder tudo." - adverte Jay.

"Eu que faço as regras. Se eu quiser, eu as quebro. Poha, não enche, vai beber um pouco que você tá precisando. Tá doido já."

"Eu vou dar um tempo, mas tô de olho em você! Vai ficar bem sem mim essas semanas?"

"Sim, relaxa. Os guardas vão ficar aqui. E toma, pega. Aqui tem 30 mil. Vai pra algum bar e compra alguma puta. Esse estresse todo é falta de transar."

"Por isso que você sempre tá estressada, né?"

"Vai se fuder."

Então, Jay sai, e Anny vai até seu quarto tomar banho.

A CHEFE DA MÁFIAOnde histórias criam vida. Descubra agora