Todo de Ti

TAKE - 06 Ser ou não ser, eis a questão.

" korn "

A noite estava apenas em sua metade, mas como as coisas estavam alteradas, Korn  logo chegaria em casa, e em seu quarto, encontraria os dois amigos, em uma cena romântica talvez, mas acima de qualquer coisa, ainda que confusa, esperada.

Korn, escutou quando Gung levantou e foi abrir a porta, e ele apenas se mexeu em seu lugar, puxando a coberta pra cima de seu corpo metade nu, estava com seu namorado e não tinha porque esconder algo que ele já conhecia, tanto...

Ainda deitado, Korn conseguia distinguir duas vozes, uma parecia alterada, e ele sabia que se tratava de P Toru, só não podia entender com clareza do que se tratava, passaram se alguns minutos e ele percebeu que a porta havia sido fechada e que Gung caminhava de volta pro quarto.

A porta se abriu e Gung, entrou, o olhando sério se aproximou da cama, e sentou ao seu lado:

- Baby, Toru, veio aqui, ele queria as chaves do seu apartamento, algo sobre proteger o Nong First, de alguém... Gung sorriu tentando acalmar o seu bebê, e logo Korn fez um bico :

- Baby! E se First estiver mesmo tendo algo com Mark ? Como você vai resolver se P Toru e Mark se enfrentarem ? Você não pensou em tudo não é mesmo.? Gatinho.. como vamos resolver essa bagunça ? E amanhã temos gravação, e o clima ?

korn olhava sério, mas ver seu baby ali, tão seu, não tava ajudando a manter a pose de mau, então antes que ele pudesse escutar a resposta de Gung, sentiu seu corpo ser içado e posicionado em cima do dele, e em seguida os seus lábios foram tocados, Gung inciando um beijo lento, logo deslizando os beijos pelo pescoço e ombros dele. Ele suspirou reunindo as forças :

- Ok baby, mas amanhã vamos cedo pro meu apartamento. Ok ? Sentia as mãos de Gung acariciando seu corpo, arranhando com as unhas curtas, enquanto a boca respondia um : " Ok"  em meio a sorrisos e mordidas seguidas de beijos.

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" First "

Estar ali mais uma vez em seus braços, era algo que eu não achei que aconteceria, não depois de tudo que falamos, as coisas estavam realmente bagunçadas, mas mesmo eu que sou organizado, em tudo, ou melhor quase em tudo, eu estava perdendo o controle do meu coração, e mesmo que P Toru não soubesse disso, eu tinha medo. Fiquei quieto, alguns minutos, mas o silêncio era sufocante, e meio que não tinha mais como fingir que pela manhã não seríamos nada, eu era maduro o suficiente pra entender que não tinha volta, a linha que ultrapassamos não era exatamente tão tênue assim. Então ainda abraçados, percebo que ele respira suave, e logo que viro minha cabeça, encaro seus olhos, pequenos, aqueles dois rasguinhos, que tem o poder de me desestruturar completamente.

- P... Você não acha que agora é aquele momento que você me explica o que aconteceu pra você vir aqui, assim, invadindo meu apartamento ? Era saudade ? O encaro sorrindo, sapeca, e belisco sua bochecha.
Ele me puxa pra mais perto ainda de si, e enche meu rosto com beijinhos e meus lábios com  mordidinhas leves, mas parece que não pretende conversar comigo, talvez vergonha de ter sido ele quem quebrou o próprio pedido.

- P... Fale comigo, sim? Vamos, amanhã temos gravação, temos que deixar as coisas claras, e nos concentrar não é ?

Instiguei mais um pouco, queria ouvir suas palavras, fossem elas me fazer bem, ou não, mas ele me falou com beijos, alguns tantos, e se eu não o parasse, ele teria me falado com sexo também, sexo que não sei ainda o que significa pra ele, e isso está me tirando a tranquilidade. Mas tenho que manter minha pose, então antes que ele consiga montar seu corpo em mim, nós viro ficando em cima dele, prendo minhas pernas em seu quadril, e o encaro.