𝗗𝗜𝗦𝗔𝗦𝗧𝗘𝗥 | EM PAUSA.
Era verdade que todos conheciam a lenda de Ryoumen Sukuna, o rei das maldições. Ou, pelo menos era isso o que os feitceiros jujutsu acreditavam. Diziam que, durante a idade de ouro do jujutsu, era um demônio mesmo que, n...
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─ Como é bom poder ver a luz com meus próprios olhos! ─ Ryoumen Sukuna gargalhou, transbordando de felicidade por estar de volta à vida, virando-se de frente para a lua que iluminava brilhantemente o céu. A carcaça da maldição que ele havia acabado de destruir com o corpo que agora habitava e um Megumi todo machucado encarando-o a poucos metros de distância do mesmo aterrorisado, mas o rei das maldições, estava contente demais para prestar atenção em qualquer outra coisa a não ser o mundo cheio de possibilidades catastróficas que o cercava naquele momento.
Seus braços se moveram, rasgando em o casaco que seu hospedeiro usava, revelando as diversas marcas e linhas pretas espalhadas por seu corpo. A maldição se virou, encarando a carne putrefada da criatura que estraçalhara ainda diante de si, ainda estasiado.
─ Carne de maldição? ─ perguntou, com uma expressão de nojo, procurando ao redor por algo melhor em seguida. ─ Não, obrigado! Onde estão os humanos? E as mulheres? ─ ele subiu numa das grades que cercavam o terraço do prédio onde estava, encarando admirado as diversas casas ilumiadas logo abaixo sob a noite escura, abrindo ambos os braços em deleite. ─ Os tempos mudaram, para melhor! Consigo sentir que há muitas mulheres e crianças, e... ─ se interrompeu, lembrando-se do principal motivo de ter morrido a mil anos atrás, a pessoa que o havia perder tudo o que tinha. ─ Ruyouna! Finalmente eu terei minha vingança! ─ o Sukuna gargalhou, a última lembrança que tinha de sua irmã invadindo sua mente diante da possibilidade de matá-la. ─ Fantástico!
Ele continuou rindo, feliz demais até se supreender com o movimento de seu braço direito, sua mão agarrando seu rosto, aquietando-o. O corpo que a maldição havia tomado pulara novamente para trás, pousando no chão desajeitadamente sem ousar soltar a mão de onde ela estava.
─ O que você fez com o meu corpo? ─ Yuuji uma outra voz perguntou, vinda de sua própria boca, irritada. ─ Devolva.
─ Humano, como que você consegue se mexer? ─ pergutou Sukuna, a voz totalmente séria agora, os olhos arregalados diante da descoberta incômoda.
