Peter, que estava vestido em seu uniforme de homem-aranha, soltou três teias de sua mão em direção ao prédio mais perto de si e voou em direção ao mesmo e novamente mirou e soltou mais algumas teias em direção a outro prédio. O garoto de dezessete anos estava fazendo sua ronda da tarde como de rotina pela famosa cidade, após ter acabado com um assalto a poucos metros dali e ter resgatado um gato de uma senhora de idade que havia subido numa árvore e não conseguia descer, que sendo honesto consigo mesmo e realmente não entendia como um animal daquele tamanho e idade, que pelo que a dona o havia lhe dito era bem velho, conseguia escalar uma árvore grande daquelas, senão a maior do bairro.
Estava uma tarde tranquila para o herói, sem muitos crimes, o que era um milagre, e sem perseguições policiais.
Um milagre, ele pensou enquanto ele soltava teias pelos prédios e encarava as pessoas abaixo de si e os variados prédios e lojas.
O Parker estava silencioso naquele dia, não fazendo tantas brincadeiras ou comentários irônicos quando prendia algum bandido em uma teia, ele estava perdido em seus pensamentos ainda se relembrando das palavras de seu professor de mais cedo em sua escola sobre sonhos.
Para ser sincero o jovem ainda não sabia o que ia fazer após acabar a escola, ele era inteligente, sim ele era, tinha dificuldades como qualquer outro adolescente, mas também tinha qualidades e sua facilidades. Peter amava a área de humanas, queria ser um grande cientista como seus pais foram ou pelo menos o que diziam que eles foram. O adolescente não teve tanto tempo para conversar ou conhecer muito bem seus pais, já que havia os perdido quando tinha apenas quatro anos de idade e não se lembrava muito.
O herói pousou em um prédio, o mais alto da parte da cidade em que estava, e começou a encarar as pessoas e comércios abaixo de si. Peter bufou, balançando as pernas num ritmo rápido e se sentindo entendido.
Não era que ele gostaria que houvesse crimes naquele momento, longe disso, mas que houvesse alguma distração ou alguém que fizesse o parar de pensar em coisas tristes, seus pais ou pensamentos nada positivos sobre si, seria algo bom.
— Mas que merda! — resmungou.
Mas a alguns quilômetros dali, e a alguns metros abaixo de onde Peter estava sentado, enquanto observava a paisagem, Jessamine e Mary Jane saiam de uma sorveteria carregando dois milk-shakes médios em suas mãos, de chocolate e outro de morango respectivamente e trocavam sorrisos entre si. As duas garotas tinham saído de sua tarde de estudos, que para ambas fora muito promissora e concluída com sucesso, conversando.
— Sabe Mary eu posso parecer decidida em minha decisão de emprego, mas não tenho tanta certeza assim. — a Lewis diz, com o canudo enchendo sua boca de sorvete de morango. Seu sabor favorito, por acaso. — Minha mãe fez faculdade na França, e ela me disse que se eu quiser estudar lá posso pegar emprestado um dos apartamentos que ela tem lá, mas não tenho tanta certeza.
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✓ 𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐎 𝐄𝐑𝐑𝐀𝐃𝐎 ° The Amazing Spiderman
WerewolfEles eram assim: Um era o cão e o outro era o gato. Podiam se estranhar á vontade, mas no fim do dia não viviam um sem o outro. Jessamine Lewis era a própria perfeição encarnada e não admitia que nada saísse do seu controle, até se apaixonar por Pet...