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- Espere um único segundo, S/n, o que a Alex fez? - Lena exclamou quando, depois de duas horas que a mulher estava em sua casa, as crianças estavam alimentadas e dormindo como anjinhos

- Estava qiase transando com a Maggie na sala do apartamento que é dela, mas estávamos dividindo... - S/n suspirou - Só preciso que me ajude a encontrar uma casa em um lugar distante e calmo, é a única que eu conheço que pode me ajudar

- Ok, vai ficar com as crianças? - perguntou respirando fundo

- Uhum... Se Rao as colocou no meu caminho é porque devem ficar - assentiu levemente - E pode me emprestar um pouco da sua kryptonita? E arruma uma casa com um laboratório no subsolo por favor?

- Eu até perguntaria o porque, mãe aprendi que o melhor é apenas concordar - riu baixinho

- Tem bebida aí? - fez um biquinho fofo

- Tem, pode ir pra cozinha - sorriu ladino

S/n sorriu abertamente correndo para a cozinha, ficando ali sentada na bancada enquanto tomava um pouco de tequila direto da garrafa

- Alex não faria isso com você - a voz de Kara se fez presente alguns minutos depois de chegar a metade da garrafa

- Ela fez Kara, sei que ela é sua irmã e quer servir de advogado do diabo, mas não precisa, Alex e eu éramos solteiras, podíamos ficar com qualquer um ou qualquer uma, eu não tô com raiva, só... Não sinto nada, é isso que ela é pra mim agora, nada

- Tenta pelo menos conversar com ela - pediu respirando fundo

- Não tenho nada pra conversar com ela, ok? Ela segue a vida com a Maggie e eu sigo minha vida com essas crianças fofas que Rao me trouxe

- Tudo bem, não vou mais insistir - suspirou

- Eu sempre soube que você gostava de garotas e garotos - disse suavemente lhe oferecendo um pouco da bebida

- Mesmo? - a olhou curiosa

- Qual é, você só faltava comer as minhas professoras com os olhos - riu baixinho - E olha que só tinha treze, você era uma tarada

- O que? Olha o respeito! - disse claramente indignada

- O que? Eu não menti! - riu alto virando a garrafa na boca tomando bons goles de uma vez

- Claro que mentiu! Eu... E-eu não era assim! - fez um biquinho extremamente fofo claramente envergonhada

- Oh meu santo Rao eu amo quando você fica assim - disse entre gargalhadas

- Pare com isso! - disse ainda mais envergonhada

- Ok, ok, parei - ergueu as mãos em rendição terminando a tequila

- Bem garotas, a festa acabou, hum? S/n tem que dormir porque amanhã cedo vai para a nova casa - Lena disse entrando na cozinha calmamente

- E vai me dizer onde é? - S/n perguntou docemente

- Quando chegarmos lá você descobre - sorriu sapeca, vendo a mulher lhe mostrar a língua antes de seguir para o quarto onde as crianças estavam

No outro dia, algumas horas depois, S/n tentava não surtar ao ver a placa no começo da cidade que seria sua nova casa, "Medvale"

- Você é a pior, Lena Luthor - a krypitoniana suspirou enquanto colocava as caixas dentro da sua nova casa com facilidade, Atara já corria por toda a casa, já Rhanyta se mantinha aconchegada em seus braços

- Esse vai se o último lugar que ela vai te procurar, pode ter certeza, e nem Lara sabe que está aqui, ela acha que te arrumei meu apartamento em Central City - Lena disse suavemente - Agora eu vou indo, venho te ver sempre que puder, quero estar perto das minhas sobrinhas o máximo possível

A mulher respirou fundo assentindo, usando a super velocidade para arrumar tudo em segundos assim que se viu sozinha, começando a ninar a bebê por toda a sala enquanto cantava uma música krypitoniana

- Kara cantava essa música sempre que pensava nos pais - uma voz desconhecida caiu nos ouvidos da loira mais nova

- É uma música de ninar que cantamos para os bebês - disse suavemente - Prazer senhora Danvers

- É bom conhecer a mãe das minhas netas, sobre soube que Alex seria a primeira a me dar netos - sorriu docemente

- Elas são minhas filhas, Alex não tem nada haver com isso, eu e ela não temos nada, não tivemos, mão temos e não vamos ter, entendido Eliza?

- Vocês são teimosas, marrentas e duras na queda, vai ser um relacionamento difícil, mas dá certo - uma ruiva disse aparecendo atrás da mais velha - No futuro vocês combatem o mal juntas

- Não te reconheço, não consigo acessar nada sobre você - Franziu o cenho confisa

- Prazer, Alexandra S/s Danvers, vim do futuro a uns três dias e fiquei já casa da vovó - sorriu amarelo

- O que?! - Exclamou assustada acabando por acordar Rhanyta - Oh meu Rao, não chore meu amor, não chore por favor - pediu em súplica voltando a ninar a criança

- É, eu vim aqui tentar concertar algo... As escolhas de vocês nesse tempo vão levar a uma tragédia no futuro... - respirou fundo olhando a avó em um questionamento silencioso, a vendo assentir - Ela morre mãe... A mamãe morre se vocês continuarem assim...

S/n olhou a ruiva com os olhos arregalados, não, ela odiava sim a Alex, pelo menos um pouco, lá no fundo, mas não a queria morta, queria ela viva, queria ela bem e feliz, mesmo que não fosse consigo

- Daqui dois dias ela vai aparecer com a tia Kara e a tia Lena, a recebam, conversem por favor, e não saia com ninguém, nenhum homem ou mulher, ok?

- Acho que... Sim - disse ainda confusa, vendo a mais nova sorrir antes de lhe abraçar - Não te conheço, mas tenho certeza que te amo muito pequena...

- É... Você ama sim - sorriu levemente se aconchegando no abraço

- Depois podemos ir no DOE pra você ver seu avô J'onh J'onzz - Eliza disse suavemente enquanto seguia para a cozinha

- E a tia Kara? E a tia Lena? A mamãe? - perguntou animadamente

- Sim, veremos todos eles - riu baixinho, vendo a neta comemorar como uma criança de cinco anos

- Agora fica aí com sua avó, eu preciso ir pra o laboratório da casa, tô com uns projetos em mente de aprimoramento para o meu uniforme, venho pra gente comer, ok?

- Ok! Mas deixa a minha pequena alienígena comigo - sorriu pegando a bebê no colo

- Ela é alien? - perguntou surpresa

- Uhum, mas isso são descobertas para o futuro - disse concentrada na bebê - Ela nunca vai acreditar que eu estou a segurando no colo, sempre da uma de irmã mais velha apesar de Atara ser a mais velha de todas

- São unidas? - perguntou suavemente

- Sim, as garotas são minha fortaleza, quando eu preciso de colo ou um ombro pra chorar e não tem nenhum dos adultos por perto elas me ajudam, mas os gêmeos são os mais fofos, tem um aninho e já falam pelos cotovelos

- Eu tenho cinco filhos? Socorro, devo estar de cabelos brancos - fez careta

- Bem, a mamãe engravidou de mim um ano depois que se casaram e então quando eu completei quatorze você decidiu que também queria engravidar e cabum, gêmeos, segundo o que a tia Lena disse sua tataravó teve filhos gêmeos e esse gene tava no seu DNA, por isso veio gêmeos mesmo a mamãe não tendo histórico

- Tataravó? Eu nem conheci ela - fez biquinho - Agora tô indo, até mais tarde querida, até mais Eliza

- Até - sorriu docemente

- Vem me ajudar aqui na cozinha Alexandra - Eliza disse suavemente

- Do que precisa vovó? - perguntou suavemente se aproximando da mais velha

- Que encontre temperos de verdade nessa casa - disse divertida fazendo a neta rir

Outra KryptonianaOnde histórias criam vida. Descubra agora