Assombrada

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- Valentina!! Valentina!! Acorda menina, vamos! Vamos!!

Eu quero acorda, estou tentando. Parecia que algo me segurava meu corpo estava tremendo, doía tudo.

- Valentina!! Por favor, esta me assustando, Bravo está uivando a qui. Vamos! Vamos, acorde.

A lua nunca esteve tão linda, as lágrimas começarão a cair, quando a lua foi coberta pelas nuvens negras da tempestade foi quando desisti de lutar e fechei meus olhos.

Quando abri de novo estava sem fôlego, sentei-me bruscamente tentando assimilar o que estava acontecendo Bravo estava chorando ao meu lado e Leah estava sentada no chão ao pé da cama toda descabelada e olhava para mim com cara feia.

- O que foi???-perguntei sem folego.

- O que foi?? O que foi??? Você ainda pergunta o que foi Valentina?? Vai ter de dar um jeito nos seus pesadelos isso está passando do limite. Vamos procurar alguma ajuda amanha cedo, e você nem fale nada. Ok??? Olha você está toda arranhada.

Não tinha que olhar pra saber que era verdade eu sentia dor, por intuição olhei para meu ombro e vi somente arranhões vermelhos, suspirei aliviada por não estar como no sonho dilacerado. Droga tremi somente com o pensamento de estar assim, Leah estava resmungando andando pelo quarto, Bravo posou a cabeça grande em meu col'o, meu guia fiel olhava para min cauteloso parecia que estava preocupado acariciei sua orelhas, tentando me livrar do sentimento de solidão que me rodeava, dos pesadelos que me assombravam. Respirei fundo e percebi que estava chovendo muito forte podia se ouvir as árvores batendo na janela do meu quarto...

- VALENTINA!!!

- Oi? - respondi receosa pois nao havia ouvido nada do ela falava.

- Oi??? Oi??? Você não estava me ouvindo!

- Desculpe, eu estava pensando.

- Por Favor! Não diga me que agora começou a sonhar acordadea!! - disse preocupada.

- Não Leah eu estava pensando, pensando mana acalma-se, você está muito preocupada não prescisa de todo esse escândalo.

- Escândalo Valentina? Vee, você esta arranhando a si própria e você quer que eu não me preocupe???

Olhei para minha amiga eu era mais como uma irmã, aquela que sempre ficou ao meu lado para tudo.

- Já havia marcado uma consulta com o médico Leah, amanhã na parte da tarde assim quando sair da loja irei ao médico. Então se acalme, eu já marquei viu?

- Ah, mas dessa vez você vai. Acha que eu não sei que você esta marcando e desmarcando á, mas de dois meses? Eu vou passar na loja as cinco e vamos juntos.

- Deixa disso Leah, o consultório é na frente da loja.

- Não faço questão. Pois se não você vai se perde, então não se preocupe depois iremos ver um filme, comer pizza ou tomar um cappuccino com bolo de chocolate.

- Leah, pare. Pode ir amanha comigo não precisa tentar me compra filme, pizza ou cappuccino e bolo de chocolate.

- Nao estava fazendo isso.

- Sim estava - respondi rindo da cara dela.

- Mas ajudou - disse bufando - A chuva esta cada vez mais forte e - assim como um estrondo super forte que fez Leah dar um grito - Merda o que foi isso?

- Não sei, Bravo quieto, vamos ver o que está acontecendo. - Bravo estava rosnando parecia preste a atacar algo.

- Vee, vamos pegar os batões de basebol.

- Sim, vai pega-los vou atrás da minha lanterna.

Mas um estrondo se ouvia agora parecia uma arvore que havia caído, sai do quarto e Leah vinha ao meu encontro com os batões deu-me um, que peguei com a mão direita e a lanterna na mão esquerda, Bravo estava quieto mas com os dentes a mostra pronto a atacar qualquer um, caminhava a nossa frente pronto para proteger-nos, Leah logo atrás de min. Descendo as escadas a sala estava uma bagunça um tronco de uma arvore estava dentro da sala, as estantes os meus livros estavam todos no chão. De repente Bravo grunhiu, a saltou para frente atacando algo a sua frente, mas merda o que seja que ele viu eu não vi nada, Leah soltou um xingamento logo atrás, algumas coisa estava errado era somente para ser uma tempestade, mas tinha algo mais o ar estava carregado de tensão e morte, um som de algo estraçalhando entrou pela janela assim como uma arvore enorme e seus galhos, virei-me para atras empurrando Leah pro chão um dos tronco das arvore quebrado parou fincado na parede muito perto da minha cabeça, um rosnado horrível fez com que olhasse alem do tronco da arvore olhos brilhantes e amarelos estava caminhando em minha direção olhei sobre meu ombro Leah estava desacordada abaixo da janela com sangue correndo por seu têmpora a janela do corredor arrebentada também, arrastei-me para atras vendo aquele monstro rosnando vindo sobre min, tateando o chão senti meu bastão agarei-me a ele como se fosse a minha vida e por miséria sim era minha vida que estava em perigo com aquele monstro por perto, observei aqueles olhos e um frio correu por meu corpo mordi meus lábios o pavor correndo por min. Quando aquele monstro saltou sobre min percebi que era o lobo dos meus sonhos o mesmo que matava-me todas as noite ah um bom tempo, arquejei quando meu folego escapou jogando meu corpo de lado levantei-me erguendo o bastão juntei as duas mãos batendo na juntura do seu pescoço com o ombro. Ouvindo o "estrek" vi a ponta do meu bastão quebrada, quando o lobo grasnou levantei os olhos observei ele balançar a cabeça horripilante arreganhou os dentes para min apontei agora o pedaço de pau quebrado na direção dele quando chegou perto de min parecia me rondar indo de um lado para outro.

- Seu merda, ridículo, já basta assombrar meus sonhos tem de vir ainda em carne e osso - resmunguei.

Parando ao meu lado ele apoio-se nas patas da frente, ele iria salta aquele filho de uma mãe, vi Leah atras dele tentando se levantar, um solavanco vi o lobo mordendo o taco segurei com força puxando para min ele veio junto, chutei o na cara meu intento era esmagar mas não consegui soltando o taco me desequilibrei caindo contra o chão senti cacos de vidro peguei um na minha mão arrastei-me ate encostar na escada, estava cansada olhei para frente ele estava a centímetros do meu rosto vi de lado Leah com seu bastão em mãos mancando até nós pelo barulho da chuva ele não ouviu quando ela levantou as mãos, empurrei-me contr ele empunhando com força o caco e vidro em seu rosto ele mexeu grunhiu sacudindo a cabeça o vidro cortou seu rosto, Leah bateu com força nele que ele balançou para uma lado rosnando virou-se para ela que foi dando passos para atrás cambaleando, quando ele deu um passo em sua direção pulei em cima dele passei os braços por seu pescoço, com o impacto dos nossos corpos ele balançou perto dos estribos da escada ouvi um grito deve ter sido de Leah, cravei as unhas em seu rosto e percebi que sangrava e forcei ainda mais meus dedos nele que ganiu cambaleando pisou em falso quando vi as escadas soutei os braços mas mesmo assim cai rolando nas escadas assim como em um profundo buraco negro.

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