Sonhos

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Trovoes se ouviam ao longe, mostrando que a tempestade estava mais próxima a cada minuto, os galhos das árvores cortavam minha pele devido a corrida desenfreada, meus pés estavam sangrando doendo o terreno é muito arenoso e acidental, a única iluminação que havia era da lua cheia brilhante mas que não fazia muito os olhos estavam nublados devido as lágrimas que na cairam o sentimentl de perda e a dor da solidão abraçavam meu coração partido, à única coisa que fazia com que seguisse em frente era a promessa. A clareira estava perto, não conseguia acreditar que havia chegado tão longe, lembrar o motivo de como havia chegado até a qui fazia com que mais lágrimas corressem por meu rosto. Rosnado e uivos se ouvia agora tirando de meus pensamentos triste, lembrando me que lobos não eram os únicos que estavam perseguindo me, o que o mundo acredita ser somente lendas nunca esteve tão vivos marcando minha pele com a dor, o dia não é seguro muito menos a noite, que é onde hoje e sempre eles reinam. Som dos rosnados e trovões se misturavam na noite adentro muito acima das loucas batidas do meu coração, eles estavam muito perto, deve ter sido o cheiro de sangue do corte da palma da minha mão que estava alertando sobre minha localização, o pedaço do meu vestido envolto na minha mão não adiantou muito. Uma sombra cruzo minha frente somente olhos brilhantes se via o rosnado furioso perto de min, fez com que tropecasse em um galho, caindo no chão, agora os joelhos e a palma da mão estavam machucadas. Uma dor tomou conta do meu corpo foi quando percebi que havi sido lançada de costa a uma árvore o fôlego escapou pela boca levantando a cabeça vi um lobo que caminhava de encontro comigo os rosnados e o focinho sangrando davam uma amostra de o ódio e raiva somente tinham aumentado. A dor em meu corpo era grande, forcei me a sentar contra a árvore, respirando forçado para melhorar ele não mataria me, não daria esse gosto pra ele, podia estar machucada mas não morta. O bafo quente e a baba do lobo esquentaram no meu rosto olhei para aqueles olhos castanhos claros a ferida no seu rosto deixaria uma cicatriz ele sabia disso, por isso deve estar mais possesso de raiva, eu havia mudado não gosto de matar mais quando se prescisava nada iria impedir, morreria tentando, e ele está no meu caminho, arranquei minha adaga cravando no flanco direito do lobo que uivo de dor, empunhei mas forca na adaga torcendo ela direita, ele gruniu balançando para atrás. Adrenalina passo em meu corpo, levantei me com impulso, corri lancando me entre as árvores, a adaga estava envenenada ele ficaria um bom tempo com dor e paralizado, os rosnados eram altos e ferozes a chuva agora chego com força, o barro so iria dificultar, a dor na minha perna fez com que balançasse, senti me escorregando um desfiladeiro a baixo, rolando sentia as pedras cortando me mais ainda, cai com o rosto pra cima vi os trovões os raios iluminando o céu a lua agora ja se escondera sua face. Todo fôlego deixou meu corpo, tentei levantar a cabeça mas parecia que estava levantando o mundo, somente vi quando um lobo lançou se do desfiladeiro e esse era um ataque mortal onde a morte era a única saída, mas eu nao iria sozinha levaria o pesadelo comigo somente assim tudo iria acabar. Gritei quando uma dor escruciante me envolveu, olhei nos olhos daquele monstro e vi a surpresa nos olhos vermelhos, senti a dor de quando as presas soltaram minha clavícula, senti quando o medo atravessou seu rosto, sorri pra ele empunhando mais força na adaga envenenada que senti quando atravessou seu coração, grunhindo senti que dilacerava novamente minha pele mas a dor não fazia mas parte, a chuva refrescava meu corpo o frio embalava meu corpo. O uivo agonizante do lobo somente fez com que sorrisse agora tudo tinha acabado tudo ...

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