Amor.

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Ao contrário do que muita gente pensa, o amor não é um sentimento ou uma emoção indescritível, indecifrável ou espontânea.

Assim como qualquer sentimento o amor pode e deve ser controlado e assim como as drogas ele altera o nosso estado mental podendo até se tornar um vício.

Assim como outros sentimentos, o amor é criado a partir de estímulos hormonais. Estes hormônios por sua vez, liberados com uma frequência criam uma certa dependência nos deixando em um estado de apego emocional ou como se diz, “apaixonados”, pelo nosso objeto de amor.

Mas, se o amor é tão prejudicial para o nosso cérebro quanto uma cannabis então porque também não nos afastamos dele mas sim tentamos nos aproximar?

A minha teoria é de que provavelmente nos vemos felizes no fim, é possível? É, mas, eventualmente havemos de falhar, acabando em uma desilusão amorosa levando a mais questionamentos quanto a veracidade do amor.

Assim como as drogas e a pornografia, o amor também é um vício e como tal ele pode ser vencido tornando possível o consumo de maneira consciente.

O amor não é nada mais do que isso, somos nós seres humanos que mesmo rodeados por um mundo moldado a nossa forma e pelo nosso belo prazer ainda nos assustamos por qualquer matéria ou energia desconhecida.

Mas vamos deixar que os apaixonados continuem no seu belo mundo de fantasias.

“A magia perde a graça quando sabemos como ela funciona”.

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