000 - Prologo

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Maria Alice.

Thur — separei o beijo — Meu pai pode aparecer aqui a qualquer momento e ele vai te matar.

— Vou morrer feliz — ele sorriu e eu fiz o mesmo o puxando para outro beijo, suas mãos apertam minha cintura me fazendo arfar em sua boca.

Puxo os cabelos da nuca de Arthur ao sentir sua língua travar uma guerra com a minha, seus lábios morderam os meus e os puxaram me fazendo arfar.

Eu já estava querendo esse beijo a muito tempo, e pelo desespero dele, ele também.

Sinto seus lábios distribuírem beijos pelo meu rosto e eu apenas sorrio

— Thur — tentei o chamar porém não adiantou.

Ele apenas continuou com os beijos no meu rosto e pequenos selinhos em meus lábios, puxei seus cabelos o afastando de mim ao ouvir a porta do meu quarto abrir

— Pai — gritei assustada ao ver o mais velho na porta com os olhos arregalados e a boca aberta, junto dele minha mãe, meus dindos e meus tios.

— Mayara.... Eu não to conseguindo.... — o mais velho se agarrou em minha mãe e parecia perder o ar.

— Lucas, calma — minha mãe o abanava — Respira.

— Porra Davi, você nem pra cumprir a merda do combinado — gritei para o mais novo que também  estava na porta.

— Eu tentei tá legal? — levantou os braços em forma de rendição e eu sentei na cama revirando os olhos.

Meu pai respirou fundo e olhou no fundo dos olhos do menino ao meu lado, se olhar matasse Arthur estaria a 60 palmos abaixo da terra.

— Arthur — ele respirou fundo de olhos fechados — Eu . Vou . Te . Matar — cada palavra saiu aos poucos da boca do meu pai.

Quando todos piscamos, meu pai já estava em cima do Arthur tentando o enforcar.

— O Lzinn, qual foi cara sai de cima dele — o tio bak falou tirando meu pai de cima dele.

— Cala a boca que nem da Loud você é mais — meu pai se soltou do moreno e levantou thur pelo colarinho — Moleque, se você encostar esse seu pau nela uma vez só, eu arranco ele.

Arregalei os olhos junto a minha mãe e a mesma deu um tapa na cabeça dele.

— Pai, chega — o puxei e ele me olhou indignado — O que foi?? Eu não sei se você sabe mas algum dia eu vou transar e você não pode arrancar o pau de todo garoto que eu transar — os olhos do mais velho se arregalou e ele se virou pra minha mãe.

— Você ouviu isso?

— Ouvi e ela ta certa — minha mãe deu ombros.

— Só me diz que você é virgem, por favor — ele se vira para mim com uma cara de cão abandonado.

— Claro, eu tenho 16 anos — falei óbvia vendo ele soltar o ar preso.

— Ótimo, agora sai daqui Arthur — meu pai apontou para a porta e eu o olhei indignado — O que? temos um vídeo da Loud pra gravar e você também vai participar.

Concordei com ele vendo o mesmo pegar nas mãos da minha mãe que deixa um selinho em seus lábios.

— Saem do meu quarto para eu trocar de roupa — falei dando um selinho no Arthur que estava ao meu lado.

— NÃO FAÇAM ISSO NA MINHA FRENTE, POR FAVOR — meu pai gritou e eu apenas revirei os olhos concordando com a cabeça — vai trocar de roupa pra que filha? Essa roupa tá linda — ele veio até mim sorrindo e segurou minhas mãos.

— Vou colocar uma mais arrumada — beijei suas bochechas e ele soltou um resmungo em concordância antes de beijar minha testa e sair do meu quarto puxando minha mãe e Arthur.

Esse ano vai ser longo.

Nothin' on You ▲ Loud Thurzin Onde histórias criam vida. Descubra agora