capítulo 10

1.5K 73 4
                                    

POV Luna

Eu resolvi não entrar no assunto de novo, se ele quiser conversar sobre isso eu vou tá aqui. A gente comeu tudo e depois fomos para casa. O caminho inteiro ele ficou sério, isso tava me incomodando mas não demorou muito já que a gente chegou rápido na mansão. E agora eu tava aqui no meu quarto, esperando alguém chamar pra fazer alguma coisa, ainda era 16:24 então não sei se vai aparecer alguém agora.

Fico vendo filme na TV até ouvir alguém bater na porta.

Luna: entra.- falo olhando para a porta, vejo o connor entrar.

Connor: bora sair?

Luna: pra onde?

Connor: você vai descobrir na hora.

Luna: odeio isso, mas vamos. Aaaa preciso de um celular novo, vamos passar em algum lugar pra comprar um novo.

Connor: oque aconteceu com o seu?

Jogo meu celular no chão com força

Luna: quebrou!

Connor: beleza então, vamos logo.

Eu pego o dinheiro e desço, a gente vai até o carro dele e ele vai até uma lojinha. Eu compro o celular e a gente vai até a praia, a gente vai até uma pedra que é meu lugar preferido da cidade. A gente tava sentado ali a um tempo sem falar nada.

Connor: eu achei esse lugar assim que cheguei na cidade, é meu lugar preferido no momento.

Luna: aqui também é meu lugar preferido, cheguei a pensar que meu pai havia ti falado alguma coisa sobre esse lugar.

Connor: na verdade eu venho aqui desde que cheguei na cidade, eu passei anos fugindo e essa foi a única cidade que me fez ter vontade de parar de fugir.

Luna: mas por que você fugia?

Connor: é meio complicado falar sobre isso.

Luna: não precisa falar se não quiser.

Connor: desde quando eu nasci meu pai tomou conta da grota, é uma facção lá de Bahamas. Eu cresci no meio de guerras, armas, roubos e tudo que uma criancinha do Sul nunca viu... Eu me acostumei com essa vida.- ele da uma pausa e respira fundo.- quando fiz 10 anos meu pai começou a me ensinar, aprendi tudo, tudo que tu imaginar e quando fiz 13 anos eu tava trabalhando para o meu pai junto com o CJ, a gente cresceu naquele meio e nem aproveitou a infância direito, então a gente tinha o costume de fazer merda juntos, mas a 2 anos atrás a merda passou dos limites.- ele começa a chorar

Luna: não chora.- falo abraçando ele

Connor: tá tudo bem! Só ainda doi muito.

Luna: não precisa continuar.

Connor: eu me sinto bem contando isso pra você, me sinto bem perto de você. Eu vou continuar.

Luna: tá bom, mas se quiser parar é só parar.

POV Connor

Speed XauOnde histórias criam vida. Descubra agora