Capítulo 10

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JM ON

"Fome", a única coisa que consigo pensar, depois de assitir muuuito filme com o papai nós jantamos massa. Tava muito boa, mas mesmo assim eu acordei com fome.

Sentei no ninho e me virei para o papai, tava muito escuro mas eu tinha que ser corajoso pela minha dedela.
Não queria incomodar o papai então mesmo cambaleando me levantei e fui devagar caminhando pelo quarto até o corredor, consegui chegar até as escadas, desci elas sentadinho, então liguei a luz da sala e fui para a cozinha.

Chegando lá minha perninha fraquejou e eu acabei caindo, doeu, eu bati minha perninha, quis começar a chorar mas ai não teria o papai pra me ajudar. Então levantei e fui até a geladeira, abri e peguei meu leite que já estava na dedela.

Não consegui colocar esquentar porque o Jimin não sabe mexer naquela máquina. Com muito esforço consegui subir na bancada da cozinha e ali sentei e comecei a tomar meu mama.

Mas então escutei a voz do papai.
- Amor? - ele diz descendo as escadas- bebê onde você ta? - ele pede e entra na cozinha.

- Oi papai - digo meio envergonhado

- Meu amor, por que desceu sozinho? Papai ficou preocupado, você podia ter se machucado nas escadas - ele vem até mim e me abraça, coloca seu rosto na curva do meu pescoço dando leves selares - Hum? E ta tomando mama frio ainda.

- Papai - seus beijinhos estavam me deixando mole em seus braços.

- Vou esquentar pra você e vamos voltar pro quarto ok? - confirmo com a cabeça

Papai esquenta meu mama e depois me pega no colo e voltamos para o quarto, chegando lá papai me põem em seu colo e me da minha dedela, acabei dormindo.

JM OFF

JK ON

Acordei quando senti um vazio em meus braços, liguei a luz do abajur mas não vi Jimin no quarto, fui até o banheiro ver se ele estava lá, quando não o encontrei um medo se alastrou em meu corpo.

"Será que tinha fugido? Ou tinha sido levado?"
Essas perguntas rodavam a minha cabeça e quando me dei conta já estava descendo as escadas.

Vi que a luz da sala e da cozinha estavam acesas então chamei pelo meu pequeno enquanto entrava na cosinha. Quando ouvi sua voz me respondendo pude finalmente respirar aliviado, meu amor estava sentado na bancada com sua mamadeira na mão e pude perceber que estava fria, pois ele não conseguiria esquentar no fogão.

Depois de esquenta-la o peguei no colo e fui para o quarto, me sentei sobre o ninho com ele ainda sobre mim e o dei de mamar ( Se maliciar leva tapa). Ele acabou dormindo em meus braços e o ajeitei ao meu lado, por fim dormindo de conchinha.

[...]

No dia seguinte acordei com leves lambidas em meu rosto, não me lembro de ter um cachorro. Então abri os olhos, vendo meu pequeno ômega em sua forma lupina.

- Bom dia meu nenêm, por que você ta na sua forminha de lobo? - pergunto acariciado seus pelos alvos.

- "Eu queria andar no bosque papai, na minha forma de lobinho" - Ele diz pela sua consciência.

- Tem certeza meu amor? - pergunto preocupado, ele está fraco na sua forma humana então não sei como sua forma lupina esta.

- "Tenho papai, eu to fortinho e você  pode ir comigo né?" - Ele pergunta se aproximando mais de mim.

Depois de pensar por um tempo concordei com a ideia, ele precisava exercitar a forma lupina e eu também.

- Tudo bem, podemos ir e eu caço nosso café da manha o que acha?- digo e meu lobinho começou a pular.

É ele esta bem.

Levantamos, eu fiz minhas higienes e levei meu pequeno no colo até o andar de baixo, ele ficou em sua forma lupina o tempo todo.

Quando chegamos na sala eu tirei minhas roupas para poder começar a mutagem, só havia nós dois em casa então não era um problema.

Já em minha forma de lobo, o pego pela pele do pescoço para sairmos de dentro da casa e chegarmos até o começo do bosque. Lá o solto e começamos a caminhar, eu tinha que andar mais devagar porque senão meu Jimin não acompanhava e acabaria cansando muito rápido.

O bosque era realmente lindo, mesmo no inverno e coberto de neve ele conseguia manter seu encanto.

Mas nada se compara a quando a primavera chegar e estar mais quente, esse bosque fica repleto de flores de lavanda por todo lado, o aroma que paira no ar é ótimo, as árvores cada vez mais verdes fazem um contraste expledoroso com o lilas das flores

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Mas nada se compara a quando a primavera chegar e estar mais quente, esse bosque fica repleto de flores de lavanda por todo lado, o aroma que paira no ar é ótimo, as árvores cada vez mais verdes fazem um contraste expledoroso com o lilas das flores.

Meu pequeno estava muito feliz, pulava, corria, tentava morder minhas pernas ou meu pescoço mas seus dentinhos não faziam nem cócegas. Então pude ouvir o som de uma barriguinha roncando.

O som assutou meu amor que correu para baixo de mim, mas então percebeu que o som vinha de si próprio.

- To com fome papai - ele diz se esfregando em mim.

- Papai vai achar algo pra você comer - digo lambendo entre suas orelhas o ouvindo murmurar manhoso.

"Ele ainda vai me matar, guardem o que eu estou dizendo"

Coloquei meu pequeno entre duas árvores que formavam uma toca, então fui atrás de alguma caça.
Andei um pouco então vi um cervo machucado, estava sofrendo então seria perfeito como caça. Me aproximei aos poucos, quando me viu me olhou nos olhos e se deitou sobre a neve, eu entendi que aquilo era um desejo seu também, então apenas um golpe certeiro fez o pobre cervo descansar.

Eu não precisava de muito, e vi uma familia se aproximar tbm em sua forma lupina, então como um bom lider, deixei a outra metade do cervo para eles comerem.

- Por favor senhor Jeon, não precisa - diz o pai

- Por favor, eu não vou precisar de tudo, só o caçei porque estava machucado e não o deixaria sofrendo, vejo que estão chegando de uma longa caminhada então por favor, comam - digo e os vejo concordar, mesmo em suas formas lupinas os vejo emocionados - vejo que não são daqui, então se quiser ficar venham falar comigo e serão muito bem vindos em nossa alcatéia.

- Muito obrigado senhor Jeon, não sei o que fariamos se não fosse o senhor - eles dizem e vão em direção a alcatéia com a outra metade da carne.

Volto com o cervo para perto do meu pequeno, ele me viu e correu em minha direção, coloquei o cervo no chão e ele começou a comer rápido como um bom guloso que é.

- Amor, depois de comer, vamos voltar porque  o papai precisa trabalhar tudo bem?!

- Eu posso ir junto-ele pergunta lambendo sua boquinha

- Claro que pode, não vai desgrudar de mim nunca - digo começando a comer também.

JK OFF





Capitulo mais longo dessa vez
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Precious ômegaOnde histórias criam vida. Descubra agora