E se no dia 31 de Julho de 1980 tivessem nascido dois Potter's ao invés de um só?
E se no dia 31 de Outubro de 1981 duas crianças tivessem recebido a cicatriz na testa?
Harry e Lia Potter foram deixados na porta da casa de Petúnia e Válter Dursley m...
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"O mundo não está totalmente perdido, ainda existem pessoas pelas quais vale a pena lutar."
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Jacob Evans era diretor do famoso Hospital Campbell, localizado na cidade de Bracknell. Os Evans, assim como os Dursley odiavam qualquer coisa fora do normal. Tanto que em sua adolescência Jacob seguiu sua irmã Lilian até a casa de uma de suas colegas "estranhas" e a agrediu. Ficou famoso entre Hogwarts depois desse dia, pois a garota era de uma família importante para o mundo bruxo.
Quase dez anos haviam se passado desde o dia em que os Dursley haviam adotado Harry e mandado Lia para a casa dos Evans. Eles adotaram a pequena Potter por não terem escolha. Judith já não era mais uma recém-nascida. A sala não continha nenhuma indicação de que havia outra menina na casa.
No entanto Lia Potter continuava lá, no momento adormecida, mas não por muito tempo.
Sua tia Diane acordara e foi sua voz aguda que produziu o primeiro ruído do dia.
- Acorde! Levante-se! Agora!
Lia acordou assustada. A tia bateu à porta outra vez.
- Acorde! - gritou. Lia ouviu-a descer as escadas em direção à cozinha batendo os pés bem firmes no chão. Virou-se de costas e tentou se lembrar do sonho em que estava. Era um sonho gostoso. Havia uma motocicleta e ria junto de garoto de cabelos um pouco espichados como os dela. Tinha a estranha sensação que já vira esse sonho antes.
A tia voltara à porta.
- Você já se levantou? - perguntou.
- Quase - respondeu Lia.
- Bem, ande depressa, quero que você tome conta do bacon. E não se atreva a deixá-lo queimar. Quero tudo perfeito no aniversário de Judh.
Lia gemeu.
- Que foi que você disse? - perguntou a tia com rispidez.
- Nada, nada...
O aniversário de Judh - como podia ter esquecido? Lia levantou-se devagar e começou a procurar as meias. Encontrou-as debaixo da cama e depois de retirar uma aranha de um pé, calçou-as. Lia estava acostumada com aranhas, porque o pequeno e apertado sótão vivia cheio delas e era ali que ela dormia.
