Completa-se dois ano dês da guerra que abalou o mundo bruxo, dois anos que Fred e George, tornou-se apenas George.
Depois da Batalha o mundo para o gêmeo solitário ficou frio e sem amor, talvez incapaz de sentir algo novamente ou poder amar de novo...
Já era quase cinco da manhã, a chuva caía no telhado fazendo uma melodia fantástica, podia-se ouvir o barulho do vento soprando as folhas das árvores em um vai e vêm suave e relaxante
No último quarto da casa, Gaya estava em sua cama deitada, não conseguia dormir com tantos problemas em mente, não sabiá o que iria fazer pra ajudar a família, Gaya sempre foi dependente de si mesma, seu pai lhe ensinou a nunca desistir de seus sonhos e ser durona quando estiver no aperto, Mas naquele momento o aperto estava a sufocando e ela sabiá que precisava fazer algo pra ajudar.
12 de março de 2000
Gaya Downey
Não estava conseguindo dormir com tantos problemas, mas lembrei que hoje vamos voltar a casa velha e arruma-lá, mas antes precisava falar com mamãe, na noite passada ela não estava meio consciente e eu e meus irmãos ficamos preocupados quando ela fica fora de si, ela sempre lembra do papai e esse assunto é delicado para minha família. Era triste relembrar dele faziam 3 anos dês de que ele se foi.
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Já eram 06:10 levantei da cama de camisola e fui a cozinha, quando passei pelo corredor vi o escritório do papai aberto, era difícil aquelas portas estarem abertas, eu e meus irmãos nos tínhamos combinado de nunca ir lá, e deixar sempre as portas trancadas para que ninguém entrasse Ao aproximar vi uma pessoa sentada no chão e ao seu redor estavam várias fotos e papéis rolados pela sala, resolvir entrar para ver quem era e deparei-me com minha mãe sorrindo pra uma foto antiga, e nela estava meu pai com Noah quando bebê no colo. Não queria atrapalha aquele momento dela mas também queria saber o do por que ela está ali.
"Mãe??" falei aproximando-se dela
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Ela virou para mim e depois voltou a olhar as fotos a sua frente, ignorando minha presença ali. Não falei mais nada e simplesmente retirei-me de lá. Quando cheguei perto da porta para fecha-la mamãe tocou meu ombro e pediu-me pra acompanhá-la, nos aproximamos de uma mesa com várias coisas em cima, ela tirou do bolso do vestido uma chave dourada com um brasão de lua na ponta e a usou pra abrir a primeira gaveta retirando um caderno azul e entregando a mim.
