Consequências da manipulação (TRADUÇÃO)

capítulo único

A partir do momento em que a guerra terminou, Ginny Weasley falou com Harry Potter sobre namorar novamente. Ele concordou, mas impôs algumas condições, pois não estava pronto para nada sério. Ele queria conhecer seu afilhado, mas iria visitar o menino sozinho. Ele não era do tipo de ir a clubes, ou sair mesmo. Com tudo o que aconteceu, Harry queria uma vida tranquila e se esse tipo de vida não era o que Ginny queria, então eles não deveriam começar por nada.

Ginny disse que estava bem com isso, ela percebeu que Harry precisaria de um tempo depois de tudo que aconteceu com Voldemort. O que ela nunca disse foi que trabalharia em Harry para fazê-lo mudar de idéia. O que ela não sabia é que seria perda de tempo, Harry não mudaria de ideia sobre nada.

Ao longo de muitas semanas, Ginny tentou de tudo, mas finalmente estava vendo o quão teimoso Harry Potter era e estava ficando frustrada por não conseguir convencer Harry a fazer nada. Não importa o que ela tentasse, nada funcionou. Ele ainda visitava apenas duas vezes por semana e durante essas visitas ele passava um tempo com Ron e Hermione, apenas parte do tempo com ela. Harry se recusou a permitir que Ginny fosse com ele quando ele visitou Teddy Lupin. Ele se recusava a levá-la a qualquer lugar divertido, a única vez que ela saía com Harry era para fazer compras.

Mas o pior, no que dizia respeito a Ginny, era que ela não tinha permissão para visitar a casa dele sem a permissão dele. Ele tinha trabalhado um feitiço semelhante ao feitiço fidelius, então quando alguém o visitava, tinha que ser quando Harry os convidava. Eles simplesmente não podiam aparecer, mesmo que já tivessem sido convidados. Então, mesmo que eles pudessem ver a casa, eles não poderiam se aproximar devido ao encanto. Eles não podiam nem mesmo enviar um patrono para dentro da casa para avisar Harry que alguém estava lá fora. Harry queria tempo para si mesmo e tempo para relaxar e ele se certificou de que conseguiria.

No que dizia respeito a Ginny, o jeito que Harry era, não era o que ela esperava. Ela pensou que namorar alguém como Harry seria tão diferente, melhor, seria divertido, emocionante, não era, mas ela não tinha ideia do que mais tentar. Eles estavam fazendo sexo, quando ela conseguia convencer Harry a fazê-lo, ele nunca perguntou a ela ou mesmo a fez sentir que queria. Ela achava que Harry era fabuloso na cama, ele a fez reviver, a fez sentir como se seu corpo estivesse em chamas. Ela não conseguia o suficiente de seus toques, mas para Ginny, não estava nem perto o suficiente.

Ela amava Harry há anos, mas quando eles namoraram, eles costumavam se divertir juntos, agora quando eles estavam juntos, era chato, mesmo que ela nunca tivesse contado isso a ninguém. Ela recuou, esperando que Harry mudasse de idéia, mas para Ginny, ele era pior e basicamente se tornou um recluso.

Molly Weasley saiu do hangar para lavar roupas e viu sua filha lançando faíscas nos gnomos. Ela percebeu imediatamente que Ginny estava com raiva e não tinha nada a ver com impedir os gnomos de virem em direção à casa.

- Ginny, isso não vai ajudar, agora me diga o que está errado.'

Ginny rosnou, - Harry, sempre Harry.

–O que é desta vez?

– Ele não vai me levar para fora. Não posso ir à casa dele para vê-lo, a menos que ele me convide. Não posso nem ir com ele visitar Teddy. - Ginny rosnou de novo ao lançar outra faísca em direção a dois gnomos que foram tolos em colocar a cabeça para fora do arbusto.

–Eu preciso que você seja honesto comigo Ginny. Você é um adulto agora, você e Harry estão fazendo sexo?

Ginny virou a cabeça para encarar sua mãe. A primeira coisa que ela notou foi que sua mãe não parecia chateada ou zangada.

– Hum, nós temos, algumas vezes.

– Então essa é a sua resposta e uma ferramenta muito útil que a mulher tem para usar nos homens. É bem sabido que os homens não podem ficar sem sexo, não depois de tê-lo, e especialmente os jovens. - Molly deu um tapinha no braço da filha e voltou a se lavar.