𝑆𝑒𝑚 𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒𝑠 Mikey x leitora (Revisão)

Capítulo 15

▬▬▬▬ Nosso filho!

Faz uma semana desde aquele encontro indesejado com mikey, não falei com ele nesse tempo, baji e Smiley sempre vem até a minha casa, nós viramos melhores amigos desde então. Takemichi dorme quase todos os dias na casa de hina, isso está bem estranho e eu estou ficando preocupada, a última vez que vi Hinata ela estava passando muito mal, mas como sempre ela não me disse nada, e meus pais....bom, continua a mesma coisa, minha mãe quer me levar de qualquer jeito para Hollywood, mas ela só pode me levar com a autorização da minha tia, já que ela me adotou.

E cá estou eu, na garagem abandonada com baji e mitsuya, estava no completo tédio e nenhum dos dois se pronunciaram desde que cheguei

Olhei para mitsuya que estava tirando mais um cigarro de sua carteira e de repente veio uma brilhante ideia na minha cabeça, levantei e puxei o cigarro de seus lábios junto da caixa, mitsuya me olha com cara feia e olha de relance para baji que estava olhando para o completo nada

— me da essa droga de cigarro s/n! Eu vou te bater!- mitsuya corre atrás de mim, e eu rapidamente vou para trás de baji que bagunça meu cabelo e sorri

— vai bater nada, tem que passar por mim primeiro, e ela está certa Takashi, você vai pegar câncer no pulmão- baji fala bebericando um gole de sua cerveja

— ah claro! E você vai morrer de quê? Seu alcoólatra de Chernobyl!- mitsuya retruca pegando a garrafa que estava nas mãos de baji a segundos atrás

— ora seu.....

— ei gente, calma, toma mitsuya mas....me dar um!- digo abrindo a carteira de cigarro tirando um da caixa, baji toma a caixa junto ao cigarro das minhas mãos logo em seguida e eu faço cara feia

— sem drogas! Vai comprar doce, toma aqui o dinheiro compra alguma coisa pra comer- baji me entrega uma nota de 50 e eu pego rapidamente

— vem comigo então, Por favor! Nunca te pedi nada- pergunto me sentando no colo do moreno que revira os olhos e me abraça

— estou com preguiça, ratinha....- baji apoia sua cabeça na curva de meu pescoço e eu solto um riso de canto

— que putaria é essa aqui? Sai daí s/n, depois seu irmão aparece aqui e vai ficar com a boiolagem dele - mitsuya pega em minha mão e me puxa do colo de baji que apenas se levanta e vai até a saída— vai pra onde doido?

— vem logo s/n, já voltamos mitsuya, vou com a s/n no mercado comprar alguma coisa para comer, e você, vá até o bar e compre cerveja pra mim

— você que manda chefia, toma cuidado pirralha, e comprem um energético pra mim- mitsuya sela seus lábios em minha testa e eu corro até baji que já tinha saído

O caminho foi todo silencioso, baji não ousou dizer nada e muito menos eu, paro repentinamente após ouvir miados vindo de um beco escuro, deixo baji seguir até o mercado e volto correndo até o beco, lá estava imundo, não sei qual era pior, ratos por toda parte ou o fedor de esgoto que deixava tudo pior -se é que tinha como piorar tudo isso-

Chego perto da caixa abrindo sem excitar, meu olhos se enchem de lágrimas quando observo bem o que tinha dentro, um gatinho que aparentava ser filhote, seus pelos eram da cor preta e seus olhos amarelos. Pego o felino nos braços. Saio rapidamente daquele beco pois o fedor estava horrível, assim que chego na frente do local vejo baji no telefone.

— não sei onde ela tá porra!- após baji dizer isso um carro vermelho para e buzina para o moreno que faz cara feia

— iai neném, coisa mais linda você hein, passa seu número- um homem que aparentava ser idoso diz isso e baji desliga sua chamada e encara o homem

— vai buzinar pra sua vó aquela desgra-

— Baji, olha o nosso filho!- digo mostrando o gato para ele que se engasga com a saliva

— enlouqueceu? Eu não vou cuidar de pulguento nenhum

— você também é pulguento, nem por isso eu te trato mal- indago puxando baji

— hein princesa, não vai me responder não?- o velho buzina mais uma vez e baji pega uma grande pedra jogando no carro do mais velho.