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—Charli Grace D'Amelio

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—Charli Grace D'Amelio

—Ainda acho que nós três deveriamos fugir, para bem longe

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—Ainda acho que nós três deveriamos fugir, para bem longe. -Addison propôs. Encarei minha amiga através da pequena tela do notebook, e neguei com a cabeça.

—Sem chance -tiro os fones de ouvido, ao ouvir alguém bater na porta. A mesma se abre revelando meu pai, que sorri fraco.

—O que está fazendo?

—Treinando meu espanhol, com as meninas- encaro-o.

—Estou indo trabalhar, sua mãe ainda está dormindo. Precisa de algo?- Engraçado a maneira como as coisas acontecem. Nunca ganhei a atenção que sempre quis do meu pai, mas agora eu tenho. Eu deveria ficar feliz, mas não estou. Ele não está sendo verdadeiro, apenas sente pena do desastre vergonhoso que a filha dele virou.

—Não precisa fingir que se importa- ele não diz mais nada, e fecha a porta.

—Você foi uma otária com ele -Madi revira os olhos. Nós resolvemos conversar em espanhol, já que ninguém sabe falar a língua, e nossos pais adoram bisbilhotar nossas conversas.

—Eu sei, mas ele não está sendo verdadeiro.

—E daí? Verdadeiro ou não, ele está tentando -É a vez de Addison bufar.

—Como vocês descobriram aquilo?

—Addison deu a louca, querendo espionar a velha. Foi quando nós escutamos ela falar com seus pais.- Madi morde o lábio inferior.

—Vagabunda.- penso em voz alta.

—Ele não conversou com você?- nego com a cabeça.

—Não. E nem quero que converse.- Tenho tentado convencer á mim mesma disso, mas tudo o que eu queria, era uma explicação.

—Mentirosa -Madi retruca.- Se ele aparecesse aí neste exato momento, você o perdoaria.

—DE JEITO NENHUM! -elevo minha voz.

—Não precisa me morder

—Vou desligar, estou com fome. -não espero a resposta delas e fecho a tela do notebook.

Entro na cozinha, e me arrependo no exato momento que a vejo cozinhando algo. Nós duas não paramos no mesmo cômodo por mais de três segundos, e isso dói. Sempre fomos muito próximas, agora ela é a merda de uma desconhecida pra mim.

Não digo nada, apenas vou até a geladeira e pego o resto de pizza que havia ali. Nem lembro de que dia ela é, mas se está na geladeira, deve estar boa, certo?

Errado.

Não passou meia hora, e eu já estava literalmente jogada no vaso, vomitando azeitona por azeitona. Nojento, eu sei, mas é o que saiu.

Ela nem chegou aqui perto, e surpreedentemente, eu não me importei. A última coisa que eu precisava, é que ela sugerisse que eu estava grávida daquele palhaço. O que não é verdade.

—Não vou cuidar de praga nenhuma -ao ouvir sua voz, eu desejei estar grávida de trigêmeos, e jogá-los todos em cima dela. Praga? Sério?

—Não estou grávida. Não fale o que não sabe -cuspo o enxaguante bucal.

—Que surpresa, você ainda fala -nunca conheci alguém tão sarcástico, igual á ela.- Não que fizesse diferença mesmo -O meu colete á prova de balas invisível estava começando a desaparecer.

—Não sei pra quê tanto ódio, você e o papai fazem a mesma coisa. Se é que era mesmo o papai noite passada... -provoco. Eu deveria simplesmente ir para o quarto, como meu pai havia dito. Mas eu cansei.

Cansei dessas provocações baratas dela.

—O que disse? Se fosse Joyce... -ela começa mas eu a interrompo.

—Foda-se essa garota. Tá achando ruim, faz outro filho. Quem sabe ele te dá mais orgulho.

—Um coelho me daria mais orgulho -Doeu. Essa doeu. Mas não deixei transparecer

—Já acabou? -Arqueio a sombrancelha.- Não negou quando insinuei que transou com outro cara, é verdade?

—Não vou perder meu tempo com você

—Igual está perdendo agora?

—Sabe Charli, eu não te culpo...-ela coloca a mão no meu ombro, mas não me mexo.- Chase tem um pau maravilhoso -susurra a última parte.

O QUÊ?!

𝑷𝑳𝑬𝑨𝑺𝑬 𝑫𝑨𝑫𝑫𝒀 ┊ᶜʰᵃᶜʰᵃ ᵖʳⁱᵐᵉⁱʳᵃ ᵗᵉᵐᵖᵒʳᵃᵈᵃ {✓}Onde histórias criam vida. Descubra agora