A fada enjaulada

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Em uma luta interna
Brigando comigo mesma para quebrar todas as grades que me prendem, dentre as correntes em meus pés e as grades, eu prefiro as grades, elas me prendem até certo ponto, mas as correntes me fazem não conseguir voar, não consigo alcançar a lua com elas em meus tornozelos, dentro da pequena caixa onde estou presa, posso ver uma pequena luz, na pequena luz, vejo pessoas como eu, mais elas estão livres e conseguem voar para a direção da lua, na pequena caixa já decorei todos os objetos, há uma poltrona, extremamente confortável, livros, mais todos são sobre ciências, matemática ou história, nunca vi se quer um livro de romance, a caixa e bastante aconchegante, lhe faz querer entrar aqui, para explorar, mais você nunca irá sair.

Eu não escolhi isso para mim, já nasci aqui.

Resolvo tentar mais uma vez sair daquelas correntes, as grades foram destruídas pela minha insistência, minhas mãos sangram, minhas asas estão cansadas, mais eu contínuo, a luz da lua me chama casa vez para mas perto, ao tentar sair das correntes meus tornozelos começam a sangrar, mais eu não desisto, continuo, insistente, por tanto tempo que não fui capaz de contar, até que as correntes se rompem, minhas asas mesmo cansadas continuam, até chegar na fresta da caixa foi um longo caminho, quando saio vejo diversas pessoas como eu, elas não se aproximam de mim, e fogem quando eu me aproximo delas, desço em terra, e um campo verde e grande, não consigo ver se naquele lugar havia um final, ou um muro que me prendese ali, vejo uma pequena flor, ela é vermelha e tem diversos espinhos, ao tentar levá-la comigo para a lua vejo seus espinhos me ferir, só tinha algo a dizer, os espinhos das rosas feriam bem menos que a maldade humana.

Memories of When I Fell  Onde histórias criam vida. Descubra agora