Cap. 38

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Finalmente acho o kit de primeiros socorros. Abro ele e pego um algodão e coloco um pouco de soro fisiológico

- Isso pode doer um pouco - falo indo para aonde payton estava

Como ele é bem mais alto, o moreno se sentou no balcão para que eu conseguisse limpar o ferimento melhor. Ao encostar o algodão aonde estava machucado, ele solta um pequeno gemido e fecha os olhos bruscamente

- Desculpa - falo - mas isso é necessário

Enquanto eu limpava o sangue do nariz dele, sentia que ele me olhava de uma forma que me fazia criar borboletas no estômago, como ele consegue ter esse efeito sobre mim?

O encaro nos olhos e vejo que as minhas suposições estavam certas. Ele estava com um olhar bem atraente e penetrante, observando cada movimento que eu fazia

- Para de me olhar assim - falo desviando dos seus olhos castanhos

- Assim como? - ele se faz de sonso. Em seu rosto estava um sorrisinho de canto, o mais bonito que já vi - tem uma menina incrivelmente gata na minha frente e não posso olhar, tenho que aproveitar a vista - ele fala em tom de brincadeira e eu solto uma risada

Sinto as minhas bochechas queimarem e me condeno por isso, odeio ficar vermelha! Fico parecendo uma boba vulnerável

Finalmente consigo limpar o machucado e me sinto orgulhosa, eu não levo jeito nenhum para isso

Guardo as coisas que usei na maleta onde elas estavam e quando eu ia saindo para guarda-las aonde estavam, Payton me puxa pela cintura e começa a me beijar

Retribuo o beijo sem pensar duas vezes, toda vez que seus lábios entravam em contato com o meu, perco toda a minha capacidade de tempo e espaço, naqueles momentos só existe nós dois no mundo

- Poderíamos continuar o que começamos mais cedo, não é? - ele fala bem próximo da minha orelha, dando uma leve mordida na mesma, me fazendo arrepiar

Era uma proposta irrecusável e já iria aceitar porém me lembro do horário, droga! Não podia voltar muito tarde para casa, eu nem tinha avisado aos meus pais que eu tinha vindo

- Que horas são? - pergunto e ele olha em seu relógio que estava no pulso

- 23:45h - ele avisa e arregalo meus olhos

- Eu adoraria, adoraria mesmo, mas tenho que voltar para casa - falo dando um selinho nele - não posso voltar muito tarde para casa

- Mas amanhã é domingo - ele fala começando a dar beijos em meus pescoço, com certeza ficariam marcas ali

- Bom, eu meio que vim para cá escondido - falo coçando a nuca - meus pais não sabem que eu estou aqui

- Você o que? - ele pergunta meio chocado e eu lanço um sorriso nervoso - Nunca pensei que você fizesse coisas assim, você é tão certinha

- E não faço - afirmo - mas acho que eles não deixariam eu vir, então vim escondido

- Então eu estou com moral - ele fala rindo e me puxando ainda para perto - fiz a senhorita s/n quebrar regras - payton fala em um tom de brincadeira e eu rio

- Besta - falo dando um tapinha leve em seu ombro

- Mas já que eles não sabem que você está aqui, o que te impede de ficar mais um pouco - ele pergunta com um sorriso malicioso

- Não quero abusar da sorte - respondo - acho melhor eu já ir indo - falo me afastando e o moreno solta um suspiro

- Tudo bem então, eu te levo até a saída - ele diz descendo do balcão

Antes de sair, aviso a Amelie que já estava indo embora. Nem conversamos essa noite mas achei bom falar a ela

Chegamos na porta e ele me acompanha até o lado de fora enquanto eu esperava o uber

- Fico feliz de ter vindo para minha festa, fora da lei - ele fala brincando - sua presença melhorou 100 por cento

- Foi incrível, tirando a parte daquela maldita briga - falo revirando os olhos ao lembrar do acontecimento

- Ah, e obrigado por cuidar dos meus machucados - ele diz me dando um beijo

Escuto uma buzina e imagino que seja o uber. Me despeço mais uma vez dele e entro no carro

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Oie, mais um hj para compensar o meu sumiço
não esqueçam de avaliar e comentar oq estão achando

- xoxo, gg

O novo garoto - Payton Moormeier Onde histórias criam vida. Descubra agora