Cap. 30

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Ainda estava embaixo do chuveiro quando lágrimas começaram a descer pelas minhas bochechas, apenas com aquele pequeno diálogo eles conseguiram me destruir

A água caia em minha cabeça quando escuto meu celular, que estava em cima da pia, tocar. Me enrolo na toalha e vou até aonde o aparelho estava

Vejo que o número de Payton piscava na tela do meu telemóvel e solto um pequeno suspiro. Recuso sua ligação e volto para o box para terminar meu banho, não queria falar com ele naquele momento, provavelmente estava com uma tremenda voz de choro e minha paciência era inexistente

Termino de me banhar e coloco uma blusa larga junto com um short de moletom. Vejo que meus olhos e nariz estavam um pouco avermelhados e sinto ódio de mim mesma por ter chorado com
tanta facilidade

Eu deveria ter sido mais forte, ter resistido as lágrimas mas não consegui, tinha desabado no choro na primeira oportunidade e me sentia horrível por isso

Resolvo ir fazer as minhas atividades escolares para tentar ocultar minha mente, precisava me sentir útil novamente

Passei a tarde inteira praticamente estudando, era uma das formas de escape que eu mais utilizava, eu ocupava minha mente com problemas das atividades e esquecia os meus reais

Pego meu celular e vejo que o relógio já marcava 17:50h. Eu estava exausta e a única coisa que eu queria era me deitar e dormir e foi exatamente isso que eu fiz

Deitei minha cabeça no travesseiro e desejei que meus problemas simplesmente desaparecerem, que eu acordasse no dia seguinte e que eles tivessem sumido. Sei que não aconteceria mas pensar dessa forma, que talvez existisse uma possibilidade de se tornar real, me acalmava profundamente

Repassei tudo o que aconteceu naquele dia em
minha mente e sem perceber, meus olhos se fecharam e não abriram novamente

O barulho do despertador ecoava pelo meu quarto, abro meus olhos e rapidamente desligo aquilo que me incomodava. O dia tinha amanhecido e solto um leve gemido quando encosto meus pés no chão gelado

Vou para o meu banheiro e tomo um banho rápido na tentativa de expulsar a indisposição. Me arrumo e desço para tomar meu café da manhã, meus pais já estavam sentados na mesa junto com Chase

- Bom dia - falo me juntando a eles

- Bom dia - os três respondem em uníssono

Várias comidas estavam expostas a mesa e me inclino para pegar um pão, porém minha mãe da um tapinha em minha mão e a olho confusa

- Pão engorda, coma algo mais leve como uma fruta - ela fala me extendendo um recipiente com uvas e eu faço uma careta

Pego bruscamente as uvas e as coloco, uma por uma, em minha boca. Mal amanheceu e essa implicância insuportável começou

- Mãe, aonde você está vendo que a S/n está gorda? - chase questiona - acho que ela nunca esteve mais magra antes

- Não estamos falando com você - ela fala e eu reviro os olhos - ela está imensa!

Me levanto agressivamente da mesa e me retiro do local

- Não te dei autorização para sair da mesa - escuto meu pai falando

- Como se eu me importasse para a sua autorização - falo brava. Era a primeira vez que respondo meu pai em toda a minha vida, sinto uma pontada de arrependimento mas resolvi deixar isso pra lá

Pego minha mochila no quarto e vou para o meu carro

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Oie, como estão?
estão gostando?? interajammmm

minha própria fic apareceu recomendada pra mim KAKAKAKAKAKAKKAKAKAnão esqueçam de avaliar e comentar oq estão achando

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- xoxo, gg

O novo garoto - Payton Moormeier Onde histórias criam vida. Descubra agora