Amor e Ódio

Surreal

- Porfavor entra filha, vamos falar.

Eu entrei sem olhar para ela.

- Explica lá isto. Eu disse isto e entreguei-lhe o teste de DNA.

- Eu sei o que é filha, é o teste de DNA que prova que tu és filha do Philip. Eu disse isso triste.

Mas ouvir estas palavras da minha mãe, doi tanto, agora tudo parecia mesmo verdade, dito pela boca dele. Sinto que a minha vida foi uma mentira, estou perdida.

- Porque? Porque tu não me contas-te antes? Eu perguntei com as lagrimas a escurer.

- Eu queria filha sempre quis, o Philip só descobriu que eras filha dele quando tinhas 10 anos, mas a mulher dele quando descobriu fez-nos jurar que nem eu nem ele, te contava-mos a ti nem a ninguem.

Flash back on

Hoje é terça, o Theo esta mais calmo e compreensivo, talvez foi porque o que aconteceu ontem, mas nem eu nem ele disse-mos nada acerca do assunto. Milles saiu do escritorio de Theo e veio falar comigo.

- Sabes eu não sou burro. Ele diz-me sorrindo.

- Eu sei que não Milles. Eu disse sem entender o porque dele estar a dizer aquilo.

- Sabes o que há entre voces? Milles disse apontando para mim e para a porta do escritorio de Theo.

- Muita tensão senxual. Milles disse rindo.

- O que? Eu disse, dava para ver assim? Sera mesmo que é isso?

- Eu conheço-te a ti e ao Theo, os vossos olhares, isso vai acabar na cama, mas que seja rapido. Milles diz sorrindo.

- Só se for para piorar as coisas. Eu disse de imediato.

- Piorar? Mas espera ... como sabes que piora? já acontceu, já já ... eu ja sabia. Ele disse eurofico.

- Fala baixo Milles, e não digas as asneiras. Eu disse mas já estava a corar.

O resto da semana correu bem, pelo menos eu acho, Theo olhava-me da maneira mais intenssa de sempre, bem eu fazia o mesmo, nos trocava-mos sorrisos e olhares, todas as “amiguinhas” a ligar para a empresa por ele ter cancelo os jantares pessoalmente, não vou dizer que isso não me deixava feliz, elas andavam desesperadas atrás dele, eu estava a considerar ir jantar com ele. E na sexta tomei a decisão. Entrei no escritorio de Theo.

- Bem ,se o convite para jantar ainda está de pé. Eu hoje estou disponivel. Eu disse com medo da resposta e se ele não quiser? Mas ele sorrio.

- Estava a ver que nunca mais aceitavas, vou te buscar as 21h. Ele disse com um sorriso enorme.

Já tinha passado da hora do meu trabalho, nem tinha perguntado ao Theo se ele sabia onde eu moro,  fui embora. Zoe nem queria acreditar quando eu disse que ia jantar com o Theo. Fui dar banho e preparar-me para vestir. Vesti um vestido cor de pele, com um decote avanjantado e justo, com uma maquiagem leve e o cabelo solto. As nove tocaram á campainha, era ele. Eu estava nervosa, eu queria conhce-lo melhor e talvez esta fosse a melhor maneira. Quando cheguei lá fora vi Theo, com uma camisa preta e um calça escura, sim eu estava lindo. A l+a fora estava estacionada uma enorme limusine preta. O que vamos de limusine?

Finalmente a limusine parou, estava-mos a beira rio, pelo caminho tinha-mos falado pouco, ele tinha dito que eu estava muito bonita e respondeu a minha pergunta dizendo que não , não levava todos para jantar numa limusine. Seria verdade mesmo?

Quando sai-mos estava-mos a beira rio e a nossa frente estava um barco todo cheio de lusinhas, ele ajudou-me a entrar e quando dei por ela estava-mos numa mesa bem decorada, s+o estava-mos nós, o condutor e um empregado, o barco começou a andar e n+os começa-mos a jantar. Sim isto foi a coisas mais incrivel que eu já vi, senti, nem sei bem explicar. Ele estava a ser um verdadeiro cavalheiro. Bem e se ele queria me encantar com o barco, bem ele conseguio. Foi o jantar mais romantico e incrivel que eu tive. Eu já tinha visto barcos assim ,mas nunca estive num muito menos a jantar. Nós tava-mos a falar de nós animados, afinal tinha-mos muita coisa em comum.

- Sentes falta do teu pai? Eu perguntei, com medo de estragar a converssa animada.

- Eu sinto as vezes, mas eu não estava muito ligado a ele há muito tempo, mas ele sempre era melhor para mim do que a minha mãe. Ele disse triste.

- Porque te chateas-te com os teus pais?

- Eu não quero falar sobre isso. Ele respondeu sem olhar para mim, parecia desconfortavel com o assunto.

O jantar correu as mil maravilhas, e antes de nós sair-mos do barco, nós beijamo-nos intenssamente. Eu realmente estava adorar aquele Theo, e acho que ele é mesmo assim, eu espero. Em seguida fomos para o apartamento dele. Era enorme e muito bem decorada. Bebe-mos vinho tinto, e começamo-nos a beiijar intenssamento, até que ele muito delicadamente levou-me para o quarto. Ele estava super carinhoso, mas tinha sempre um toque de selvagem nas suas ações o que eu amei. Passa-mos uma linda e intenssa noite de amor, sim foi amor, desta vez foi totalmente diferente, selvagem e doce, bruto e carinhoso, uma mistura explosiva.

Acordei quente com o corpo de Theo aguarrando o meu, parecia surreal, parecia um sonho e eu não queria acordar. De repente o telemovel de Theo toca é uma mensagem mas ele não acorda quando vou ver é uma mensagem de Ruth.

“ Obrigado por aquela noite, temos que repetir, eu sei que não vais ficar com essa aí, ficas comigo como sempre”

Eu não queria acreditar no que estava a ver. Sai da cama sem Theo acordar e fui para casa o mais depressa possivel.

Flash back off

- O que? A mulher dele?

- Sim filha ela ameaçou-me caso eu te conta-se, ela não queria andar na boca do mundo. Ela tentou dizer.

- E agora? Ele está morto e eu vou ter que ir a leitura do testamente. Ainda por cima vou ter que ir ver o Theo. Eu disse.

Espera...

- O Theo mãe...o Theo é meu irmão. Eu gritei.

Mas porque eu não tinha pensado nisso antes. Oh meu deus. Sentia uma dor tão grande. Eu não consegui respirar. Como é possivel, eu e o Theo... não pode ser isto é um pesadelo só pode.

- Calma filha ... as coisas não são bem assim.