Amor e Ódio

Misto de emoções

"O corpo e suas emoções brigando com a razão e suas verdades lúcidas. Esse é um duelo que não desejo a ninguém."

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A minha cabeça doi-a e comecei a ver tudo branco, aos pontos os meus olhos abriram-se e comecei a ver umas cores, alguns segundos depois a imagem focou-se, e eu viu-o. Ele tinha uma ar preocupado, mas porque ele esta aqui? Onde eu estou? Não é que eu não gostasse que ele fosse a primeira a minha primeira visão ao acordar. Eu amei, apesar de tudo ele ainda mexia comigo. Ai eu lembrei-me da mãe dele e do que ele me fez.

- Theo? Eu questionei. Olhei em volta e apercebi-me que estava no hospital.

- Shailene! Ele disse o meu nome de uma forma carinhosa que me abalou e eu acabei por sorrir e ele deu um largo sorriso que me fez derreter, mas como este homem tinha o poder de me por assim só com um sorriso.

- Estas te sentindo bem? Ele perguntou afeitoso-

- Sim. Eu apenas respondi.

- Me perdoe, não só pelo que eu fiz no passado, mas eu não podia ter deixazdo a minha mãe se aproximar de ti, eu não posso permitir que alguem te ponha as mãos, muito menos ela.

Eu não sei se foi de ter desmaiado mas ele não estava a ser nem um pouco aquele homem arrogante por quem eu sou maluca, mas eu estava a gostar desta faceta dele.

- Voce não tem culpa, voce não pode adivinhar o que vai acontecer, não é voce que tem que me pedir perdão. Num gesto de impulsso eu pos a minha mão por cima da do Theo, ele sorriu.

- Mesmo assim, tudo o que eu menos quero e fazer-te sofrer, e parece que é o que eu mais faço.

Derepente entrou a Zoe no meu quarto. Eu logo tirei a mão que tinha junto ao Theo.

- finalmente voce acordou Shai! Disse Zoe vindo ao meu encontro e me abrançando- Theo afastou-se um pouco mas não muito.

- Calma Zoe, eu estou bem.Disse e olhei para Theo um pouco frustada com a interrupção á muito tempo que eu não me sentia tão bem com ele, toda aquela dor e sofrimento tinha desaparecido.

Logo de seguida entrou o medico e mandou a Zoe e o Theo sairem.

O medico começou a dizer que eu andava muito stressada e que foi por isso que desmaiei mal cai.

- Nós tive-mos a fazer varios exames, e vai ter que fazer mais alguns, provavelmente vai ter que fazer uma mamografia.

- mamografia? Eu questionei assustada.

- Sim é por percaução.

Passado algumas horas eu finalmente sai daquele hospital e minha mãe esta furiosa por ninguem a ter avisado que eu estava no hospital e que descobriu pela comunicação social. Mas eu não quis pensar muito nisso, nem o que devia andar a dizer sobre mim nas revistas.

Fiquei o resto do dia em casa o meu mais recente primo Milles veio me visitar de tarde e fiquei o tempo todo com a Zoe. Já era de noite quando tocaram a campainha eu fui abrir, era o Theo.

- Boa noite!

- Boa noite! Entra! Eu disse um pouco nervosa.

Ele entrou e foi até a sala. Toda eu era uma misto de emoções, por um lado o que eu queria era aguarra-lo, beija-lo e dizer-lh que nunca o esqueci que ele estava perdoado por outro lado eu queria faze-lo sofrer e dizer-lhe todo o sofrimento que me causou.

- Estas bem? Ele perguntou.

- Estou otima maninho. Ele fez uma cara triste quando eu disse " maninho" arrependi-me na hora do que disse.

- Eu queria vir mais cedo ver como estavas mas estou com muito trabalho na empresa.

- Não tem problema. Eu disse meiga sentando-me no sofa.

- Amanha vais trabalhar? Ele perguntou-me.

- Demanha vou fazer exames, mas de tarde não sei, o trabalho que eu sei fazer é de secretaria e eu não quero te atrapalhar porque vou precisar que alguem me ajudo.

- Bem é obvio que não vais fazer trabalho de secretaria, só mesmo se quiseres pois a minha secretaria meu deus, só depois de tu saires e que eu vi como tu eras competente, nenhuma das minhas secretarias chega a metade do teu ... profissionalismo.

- Bem o senhor tambem não é um patrão nada facil. Eu admiti.

- Eu sei, mas tu sabes muito bem como lidar comigo, e se amanhã precisares de ajuda não há problema nenhum eu vou ajudar-te em tudo o que precisares.

- Obrigado. Então, Amigos? Eu disse estendendo a mão, não sei bem porque fiz isto, eu não queria o ter s+o como amigo é claro, mas para já, paz era a unica coisa que eu queria.

- Claro. Apesar de tu seres muito mais ... Ele sorriu e acabou por dizer depois de me apertar a mão em sinal de treguás.

Fica-mos sentados a falar sobre trabalho, sobre todos os problemas que envolvem a nossa familia, fica-mos converssando como puros amigos, apesar da tenção que havia entre nós, eu gostava de ter atenção dele, dele descontraido a falar sobre coisas normais, mas cada vez que olhava para os seus olhos eu quase que conseguia sentir a mãos dele no meu corpo, dos nossos beijos, daquele desejo de tê-lo que me devorava por dentro.

No dia seguinte fui fazer a mamografia e vou ter uma consulta daqui a 3 dias para ver os resultados. De seguida fui para a empresa sempre cercada fotografos. Entrei no escritorio do Theo, que agora tambem é meu. Ele sorriu para mim como se já estivesse a espera de me ver á muito tempo.
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