A Filha Do Promotor 🔥

Cap 3

                                   Colin

Eu : Vamos soltar ele no sábado.
Estava conversando com meus "funcionários", sim assumir o lugar do meu pai até eu conseguir tirar ele de lá.
Mike : Como vamos saber se o promotor está envolvido?
Eu : Eu estou resolvendo isso.
Mike : Está dentro da casa dele, perto da morte, não te causa medos?
Eu : Não.
Meu pai me criou pra não sentir medo, mas eu estava com medo, medo da Mel.
Medo de me apaixonar pelo jeito que ela arruma o cabelo ou pelo jeito que ela nunca está feliz e o medo de nunca conseguir fazer ela sorrir.
Lembro do sorriso dela pelo retrovisor da moto e aquela imagem dela não sai da minha cabeça nunca.
Decidir dormir aqui essa noite pra não ver ela e sei que ela é teimosa e ia querer explicação mas eu precisa me afastar dela e já até sei como vou fazer isso.

                                        Mel

Eduard : O que você tem?
Eu : Nada!
Eduard : Eu queria falar uma coisa com seu pai..
Eu : Ele já deve estar chegando.
Colin não voltou desde de ontem e já estava quase anoitecendo novamente.
Franco : Olhei quem eu achei lá fora.
Diz meu pai entrando em casa e o Colin e a Gabi entram abraçados.
Grace : Estão saindo? Que amor.
Gabi : Estamos.
Ela diz empolgada e da um selinho nele.
Porque ele tá fazendo isso? Como se não tivesse rolado nada noite passada? Como se ele não tivesse me olhado daquele jeito.
Eduard : Amor tá me ouvindo?
Me virei pro Eduard e ele estava com uma caixinha de aliança na mão.
Eduard : Sei que ela fez 18 agora mas não ligo de ficar anos noivo de você mas eu quero que ela seja minha noiva..
Diz ele se revirando ao meu pai.
Gabi : Mentira!!!
Eu : Vai se casar com meu pai ou comigo? Tinha que pedir pra mim.
Reviro os olhos e subo as escadas irritada e bate a porta do meu quarto, trancando.
Grace : Filha abre!
Minha mãe aparece depois de uns minutos, destranquei e ela entrou.
Eu : Não sei se quero me casar com ele.
Grace : Eu me casei com dezoito anos e tenho dúvidas até hoje..
Eu : Você tinha dúvidas sobre o papai?
Grace : Não, eu..
Eu : Não sei se eu amo o Eduard mais.
Grace : Por causa do Colin?
Eu : Ele é um idiota..
Foi quando eu falei e percebi o que tinha dito.
Grace : Percebi a cara que olhou quando viu ele com a Gabi.
Eu : Mãe..
Grace : Seu pai nunca vai aceitar isso! Entendeu?
Eu : Uhum..
Digo com os olhos cheios de lágrimas.
Grace : Sabe o que tem que fazer.
Minha mãe pega na minha mão e descemos pra lá novamente.
Eduard : Mel me desculpa, eu fiz tudo errado e..
Eu : Eu aceito ser sua noiva..
Gabi : Vou ser madrinha!
Franco : Vamos abrir um vinho.
Ele coloca o anel no meu dedo mas eu só imaginava a expressão do Colin até porque não olhei pra ele e depois que o vinho acabou, eu já estava trocando os passos pois bebi muito pra esquecer tudo aquilo.
Grace : Vocês vão ser muito felizes.
Eu : Será mãe? A senhora é feliz?
Comecei a rir pois estava tudo começando a girar.
Franco : É do trabalho, precisa ir.
Meu pai diz olhando o celular.
Eu : Você sempre faz isso né pai.
Meu pai saiu e o Gabi disse que precisava ir embora.
Eduard : Também vou.
Gabi : Vai me deixar em casa?
Diz ela olhando pro Colin e eu me levantei e quase cair então Colin me segurou rapidamente e me sentou novamente.
Eu : Ele vai te levar.
Colin : Pode levar a Gabi com você? Deve ser caminho.
Eduard : Sim.
Os dois saíram e minha mãe tenta me levantar.
Grace : Não acredito que você bebeu essa garrafa quase toda.
Eu : Mãe acho que vou vomitar.
Minha mãe me senta novamente.
Grace : Meu vestido foi um absurdo.
Colin : Posso levar ela?
Grace : Por favor.
Eu : Não! Não toca em mim seu galinha.
Colin revira os olhos e me pega no colo e começa a me carregar na escada.
Eu : Idiota! Eu sei andar sozinha.
Quando cheguei na porta do meu quarto ele me colocou no chão.
Colin : Porque tá fazendo isso?
Eu : Fazendo o que? Bebendo?
Começo a rir.
Colin pega minha mão e levanta mostrando o anel.
Eu : Você estava beijando a Gabi! Seu galinha.
Colin : Por isso aceitou o pedido?
Abrir a porta, procurando minha cama mas escorreguei e cair sentada no chão e ele se aproxima tentando me levantar.
Colin : Vou te colocar na cama.
Eu sabia exatamente o que estava fazendo naquele momento, eu só queria ele e mais nada.
Sentei em seu colo, de maneira que ficasse uma perna de cada lado.
Colin : Mel..
Eu : Eu quero que isso aconteça.
Coloquei a minha testa na testa dele igual aquele dia da ponte e fechei os olhos.
Colin : Não posso te beijar bebada.
Eu : Não quer me beijar?
Colin : Se você soubesse o tanto que eu quero, te beijar inteira.
Respirei fundo e abrir os olhos.
Colin : Quero saber onde gosta de ser tocada, quero tocar seu corpo todo..
Eu : Eu também quero isso.
Colin : Mas não agora.
Ele me tira do colo dele e me joga na cama e quando ele foi levantar, segurei a mão dele.
Eu : Fica aqui até eu dormir.
Colin : Mel eu..
Eu : Por favor.
Ele levantou e fechou a porta e voltou pra cama, ele deitou e me abraçou e me afundei no corpo dele.

Eu já estava quase acordando quando senti as mãos do Colin me envolvendo pela cintura por trás, e estranhei de imediato. Abri os olhos com medo daquilo ser alguma espécie de miragem, pois se fosse eu realmente não me importaria de ficar nela. Mas não era. Seus braços me envolviam pela cintura de um modo que eu acho que se eu fizesse algum movimento mais bruto ele acordaria. Me virei pro pra ele, dando de cara com Colin de olhos fechados dormindo. Mesmo com os olhos fechados, sentia que sua boca estava aberta, consequencia do nariz congestionado. O nariz dele também estava levemente vermelho, como se o tivesse esfregado muito. Ele puxou o ar com o nariz congestionado, e me apertou mais em seus braços, fechei o olho com pressa, não querendo que ele saísse dessa posição quando acordasse..
Abri novamente os olhos, deparando com a mesma cena de antes. Não ousaria acordá-lo, mas eu não merecia nem conseguia ficar ali, ainda tinha muito pra pensar, olhei pro anel no meu dedo.
Sentir o Colin se mexendo e ele parecia que ia acordar, então fechei os olhos novamente.
Colin : Merda! Peguei no sono.
Escuto ele mas continuo fingindo está dormindo.
Colin tira os braços de mim com calma e sinto ele tocar meu rosto e aproximar o nariz da minha pele e então ele respira fundo mas logo sai do quarto.
Eu : Não posso me apaixonar. Não posso.