O aniversário de Laurel

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LAUREL BROWN

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Sentindo a água em todo o meu corpo, eu me sentia relaxada, flutuando, como se tudo deixasse de existir, e ali fosse o meu último minuto de vida, realmente era, mas pelo incrível que pareça, eu não estava com medo, na verdade estava calma, calma como uma brisa noturna, mas a água em que estava me afogando estava turbulenta, eu estava no meio de uma tempestade, e...

- LAUREL!! Ah, que merda! LAUREL!!!

Levantei da banheira na qual estava deitada, desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha, abrindo a porta do banheiro

- O que foi?

- Você. Está no banheiro. A horas!! -- Ele disse em pausas, me fazendo rir

- E o que exatamente te preocupa? A água aqui não acaba

- É, mas só tem um banheiro nessa droga de nave

- Ah, então você quer usar o banheiro? Tudo bem, eu vou me trocar

- Vá lá então

Eu ja estava me virando quando Tom puxou meu braço e me encarou

- O que diabos você fica fazendo aqui dentro por tanto tempo?

Cai na risada

- Você é um puta tarado!

- Que? N- Não! Não foi isso que eu quis dizer, eu só- AH LAUREL NÃO BRINCA COM A MINHA CARA NÃO

Eu ri mais e ele permanecia me encarando

- Eu fico imaginando cenas, todo tipo de cena, cenas de vitória, cenas de morte, cenas de...-- Fiz uma pausa dramática -- Sexo!

Pisquei um olho enquanto mordia meu lábio inferior, Tom riu e me deu o dedo do meio, retribui o ato e o disse:

- Eu também sei fazer isso Tom!

Eu ri e ele fechou a porta do banheiro enquanto eu me dirigia ao meu quarto

[...]

- Sara!

• Sim?

- Mapeie uma rota para 2018, Galeria 1957 em South Kensington, Londres

- Laurel, você sabe que fica extremamente sexy quando dá ordens para a Sara não é?

- Eu falei que você era um tarado

Acelerei com a nave pelo vasto espaço tempo, enquanto Tom se segurava na mesa

- Ah, esqueci de te avisar -- Olhei para trás -- É melhor que coloque o cinto.

- Desgraçada -- Tom riu

- Muito obrigada! Vou levar isso como um elogio, até porque Thomas Davis Miller nunca ofenderia sua amiga com uma palavra de baixo calão dessas -- Disse e pude ouvir ele rindo baixo logo atrás de mim

• Senhorita Brown? Chegamos.

- Muito obrigada Sara! Tom.

- Já sei -- Ele foi até o compartimento de armas e pegou duas

- Ótimo

Liguei a camuflagem da nave e peguei uma arma da mão de Thomas

- Obrigada Tom!

- Não tem de quê

[...]

Depois de entregar o criminoso para a polícia local, voltamos a nave e esperamos por mais algum crime ser detectado

𝗟𝗮𝘂𝗿𝗲𝗹 𝗕𝗿𝗼𝘄𝗻 - Friends to LoversOnde histórias criam vida. Descubra agora