Você foi uma semana inteira até o presídio para poder entrevistar Dabi, tinha conseguido muita informação boa sobre os motivos da Liga dos Vilões cometer tantos crimes, como tudo surgiu e como eles planejavam tudo, mas nada de pessoal sobre ele ou sobre seu passado foi contado a você, e infelizmente o tempo de vida dele estava acabando.
Ir até o presídio era algo que você gostava, pelo simples fato dele ser uma pessoa interessante de se conversar, e que te instigava completamente. Vocês jogavam um jogo perigoso de perguntas e respostas que aparentemente pareciam inocentes, mas na realidade não eram.
— Então jornalista sobre o que você quer falar hoje ? -pergunta rindo-.
— Em uma de nossas conversas, você comentou sobre suas cicatrizes e que elas estão por todo o seu corpo... Correto??
— Correto... E?
— Me mostra, eu quero ver até onde elas vão...
— Ei ei senhora, faltam mais 20 minutos até o final da sessão... Se apresse. -diz um guarda-.
— Acho que eu não posso fazer isso... Vem aqui e veja você mesma.
— Não posso tocar em você, lembra ?!
— Só quando eles estão olhando, no momento não tem ninguém tomando conta... Vem ca!
Você sabia que era algo perigoso de se fazer, e que não deveria, mas mesmo assim se deixou levar pela curiosidade, se aproximou dele e começou a olhar onde e até onde iam cada uma das cicatrizes enormes que ele tinha.
— Nossa, isso deve doer muito não é?!
— Dói um pouco as vezes mas já me acostumei.
Suas mãos deslizaram até o abdômen dele, e desceram sem você perceber. Ele tinha entradas maravilhosas, que também estavam marcadas por cicatrizes... Ao fazer isso, os olhos dele cerraram os seus, e você se levantou de forma que seus lábios quase se encontraram, manteve suas mãos onde estava tocando antes e encarou a boca do mesmo.
— Acho que você está perto demais jornalista...
— Você pode me chamar de (nome)...
Dabi iniciou um beijo quente e molhado, suas mãos ainda tocavam as entradas dele e seus corpos estavam mais perto que nunca... Ele era um vilão e um bandido, mas você não se importou com isso no momento. O beijo foi interrompido com um alarme que indicava o fim do seu horário, você se afastou rapidamente e os guardas levaram ele de volta.
Sua mente se perdia em pensamento sobre o que aconteceu e como ele te hipnotizou. Isso foi um erro, mas que você gostou de cometer, e sem saber estava se apaixonando por ele.
No dia seguinte, você voltou lá como de costume, seria uma das suas últimas idas até lá e tudo o que passava em sua mente era que ele logo logo morreria, e não há nada que você pudesse fazer além relatar tudo o que ele te contou até agora.
Entrando na sala onde sempre ia para conversar com ele notou que a segurança estava menor e que Dabi estava com menos correntes do que de costume, mas ignorou e seguiu com seus afazeres.
— Então, hoje você vai me falar alguma coisa sobre você?!
— O que em particular você quer saber? -fala olhando sua boca e em seguida seus olhos-.
— Bom... Quero saber sobre o seu passado, seu pai...
— Tudo bem... eu te conto tudo.
— Hmm... Agradeço! -fala sorrindo-.
— Mas antes... Posso falar uma coisa no seu ouvido jornalista?
— O que é?
Você aproximou seu rosto do dele, podendo sentir sua respiração e seu calor exorbitante.
— Presta bem atenção, eu posso soltar fogo por outras partes do meu corpo e se você não cooperar eu faço esse lugar queimar igual o inferno...
Seu corpo se arrepiou tremendamente, mas não havia nada que pudesse fazer naquele momento e naquela situação.
— Você vai pegar seu notebook aqui e agora, eu sei que ele tem a internet ou alguma conexão sem fio, vai mandar um e-mail para esse endereço que está no papel em meu bolso e vai escrever exatamente "pode foder a porra toda" e se você for boazinha comigo eu polpo você.
— E porque você acha que eu vou obedecer?
— Porque você é uma boa menina... -sussurra em seu ouvido-.
Era impossível não ceder aos comandos de Dabi, ele era extremamente dominante e somente sua voz fazia seu corpo inteiro tremer, todo esse tempo ele usou a proximidade que estavam tendo para te seduzir e poder te usar. Você fez o que ele pediu, e dentro de 5 minutos o local estava completamente cercado de vilões, e todos os guardas haviam sido baleados.
O presídio parecia uma festa, as luzes foram apagadas e tudo o que se podia ver eram os disparos das armas, o som de gritos e balas sendo disparadas contra corpos inocentes eram perturbadores e o sorriso lascivo no rosto de Dabi era perturbador.
— Que porra é essa ?! -fala assustada-
— É a minha festinha particular... E como você foi boazinha, vai poder participar dela.
— E-eu não...
— Shiiii, fica quieta e me obedece.
Em questão de segundos ele se soltou das algemas e do dispositivo que supostamente devia conter sua individualidade.
— Agora você vem comigo... -coloca as mãos na sua cintura por trás, e uma no seu pescoço-... vamos dar uma voltinha.

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I Like Your Fire
FanficA s/n era uma jornalista, que foi encarregada de entrevistar um dos vilões mais procurados e mais perigosos do Japão, que atualmente estava preso e no corredor da morte... Ela só não sabia que se apaixonaria perdidamente por ele, e faria qualquer co...