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— Seu maldito carro! — Calliope exaspera irritada chutando o pneu traseiro. Na entrada da cidade, o carro decidiu que seria a melhor hora para estragar. Fumaça saia do capô e Calliope não fazia a mínima ideia de como consertar, seu celular estava sem bateria e para melhorar, não lembrava o caminho de casa.
Suspirando pesadamente, encostou-se no carro e cruzou os braços olhando para o vazio da noite. A rua escura e deserta a dava calafrios, algumas luzes piscavam dando ao lugar um aspecto ainda pior. Por fim, sem opções, decidiu entrar no carro e dormir no banco de trás até amanhecer para conseguir ajuda, porém antes que conseguisse entrar, sua atenção foi para uma silhueta masculina embaixo de um poste de luz com defeito, um arrepio subiu por sua espinha ao ver-lhe dando alguns passos a frente.
A figura masculina era Klaus Mikaelson, ao sair da mansão as pressas e totalmente irritado, sem rumo, ele foi para qualquer lugar. Mas, por algum motivo, estava em uma rua deserta, observando uma mulher irritada com o seu próprio carro. Algo o prendia nela, não conseguia desviar seu olhar. Tinha algo que o chamava para ele, e ele pretendia descobrir. Ao vê-la olhar em sua direção, toda sua irritação se esvaiu e um sorriso ladino apareceu em seus lábios. Dando alguns passos a frente, notou o medo na expressão da mulher e isso o fez voltar alguns passos para trás. Não queria assustar-lhe, não entendia o motivo, apenas não queria.
Por fim, decidiu então, ir em sua direção com sua velocidade sobrenatural. Pelo menos o susto seria rápido, não é?
Pulando de susto, seu coração acelerou mais ainda — se é que fosse possível — quando o homem apareceu em sua frente tão rápido que não pode reparar. Vampiro, foi o que ela pensou.
— Olá, love. — a voz rouca com um sotaque — que por mais que ela não queria admitir, é bastante sexy — foi ouvida por ela. Levantou o olhar para ver de quem se tratava, apesar de estar bem escuro, as luzes que piscavam algumas vezes a ajudou a vê-lo, com um sorriso de canto no rosto a analisando de cima a baixo. Os cabelos pareciam ser numa coloração que se diversifica entre castanho e louro escuro e as sobrancelhas da mesma tonalidade que os fios capilares, foi o que deu para ver naquela situação. Seus olhos são ainda mais bonitos, por mais que não tinha tanta facilidade para vê-los, pareciam possuir uma cor alternativa de verde com azul, sendo isto bastante chamativo e atraente. A boca... Perfeitamente desenhada e rosada, porém o seu medo tirou todos esses pensamentos absurdos a fazendo voltar a realidade.
— Olha só, vampiro, a minha paciência não está das melhores, então se eu fosse você, sairia daqui. — não deixou o medo transparecer em sua voz, esta que saiu forte e determinada, com uma pitada de impaciência.
Klaus sorriu ainda mais, a olhando agora, toda impaciente, soube ser ela. Seria ela, custe o que custasse. Dando mais um passo a frente, fazendo ela dar dois para trás e se encostar no carro, ela o olhou com raiva. Não tinha para onde correr, apesar de que não adiantaria nada.
— O que acha de ser a mãe do meu filho, love?
Ela o olhou incrédula, fez uma expressão impagável na opinião de Klaus. Calliope não parecia acreditar no que acabara de ouvir, foi a coisa mais absurda que ouviu desde que seu marido a propôs uma relação aberta. E então a única coisa que poderia ser feita nessa situação, era rir.
Foi o que ela fez, riu.
Em alto e bom som, tanto que ecoou por toda a rua deserta.
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00. Eu também tenho mania de rir em horas incovenientes KKKKKKKKK quem nunca???
