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Pov's Sn
- Amor, preciso conversar contigo.
- Fala, vida. - Sentei em seu colo, o mesmo parecia nervoso
- Amor. - Seu peito começou a subir e descer freneticamente, ele estava tendo uma crise
- Vida? Ei? Olha pra mim. - Peguei em seu queixo e direcionei seu olhar ao meu - O que aconteceu?
- Eu... Não me deixa, por favor. - Ele começou a chorar descontroladamente
- Amor, calma. Você sabe que eu só te deixaria por traição. -Assim que terminei a frase, senti medo
Será que ele me traiu?
- Não, não, não, não, nunca. - Ele abraçou minha cintura com força, como se eu fosse escapar a qualquer momento - Você sabe que eu te amo muito, né? -Afirmei com a cabeça- Você me salvou, me protegeu de mim mesmo. E eu juro que faria de tudo pra te ter aqui comigo pra sempre.
- João Lucas, fala logo. -Ele tem uma mania de falar essas coisas toda vez que faz merda
- Euvouserpai. -Falou rápido, eu entendi pois não sou tão burra
- Que? -Sai do colo dele
- Amor? Por favor me ouve. -Tentou vir até mim, mas o empurrei
- Como assim, caralho?!
- Foi antes da gente namorar, ela me contou só agora. -Sentei na cama, eu confio cegamente no João
Ele nunca me deu motivos, nunca escondeu nada de mim, sempre confiou e sempre passou confiança.
- Vocês não usaram camisinha?
- Estourou, eu vi depois que acabou.
- Vai fazer dna, né? -Ele afirmou com a cabeça- Parabéns, amor. -Abracei o mesmo que parecia aliviado
Eu tô meio chateada, mas feliz por ele.
João Lucas merece o mundo, e um filho é o mundo dos seus pais, sabe?
Acho que agora ele vai se sentir completo de verdade, e se ele tiver feliz, eu também estou.
- Amor? Você tá bem mesmo?
- Tô, vida.
- Você tá chateada comigo?
- Claro que não amor, não tem nem motivo pra isso.
- Você teria um filho comigo?
- Claro vida, por que?
- Vamos fazer? - Disse e eu gargalhei, esse menino só pode tá louco - Tô falando sério, Sn.
- Cê tá falando sério mesmo? - Ele afirmou, com o maior sorrisão - Tá louco, fi? Claro que não, louco. -Joguei um travesseiro nele que fez bico
- Por que?
- Você vai ter um filho daqui a pouco. Mais pra frente a gente faz um, tá? -Levantei e dei um selinho no mesmo, que me olhava com cara de tédio
- Mas... - Interrompi
- Não tem mais, eu não quero um filho agora.
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