Capítulo 154

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  Christopher caminhava pelos corredores gelados do hospital acompanhado de um medico que o contava sob o caso delicado de Belinda e que provavelmente ela nem mesmo sobreviveria devido as lesões a  qual havia sofrido. Christopher o escutará com atenção enquanto caminhavam, logo o medico parou enfrente uma porta de um quarto e disse que aquele era o quarto. Christopher encarou aquela maçaneta e por um instante duvidou se deveria entrar ou não ali, porém já estará ali, não iria desistir, ele tocou a maçaneta então a girou, então adentrou o quarto. Belinda que permanecia de olhos fechados pareceu perceber a presença de alguém ali então abriu os olhos lentamente. Christopher estará impressionado, jamais pensará em ver Belinda daquela forma com diversos aparelhos pelo corpo, ate mesmo com um aparelho respiratório, com aquelas machucados pelo rosto e com sua cabeça enfaixada, Christopher naquele momento ao invés de sentir ódio e rancor por tudo o que ela havia lhe feito, sentiu pena. Ela abriu um sorriso e com a mão pediu que ele se aproximasse e assim ele o fez.



– Você veio... – sussurrou ela com dificuldade. – sabia que viria. – ela sorriu.


– Por que Belinda? Por que isto tudo? –perguntou ele a olhando nos olhos.


– Por amor... Eu queria você só pra mim! – ela tinha muita dificuldade em falar mais se esforçava. – eu não podia permitir que ela tirasse você de mim. Eu sempre amei você. – uma lagrima rolou do olhar dela.


– Você não sabe o que é amar! – afirmou ele. – você tentou matar uma pessoa.


– E tentaria quantas vezes fosse preciso.


– por Deus Belinda, não se arrepende? – perguntou incrédulo.


– Jamais me arrependeria, me arrependo sim de não ter conseguido. A odeio Christopher, a odeio com todas as minhas forças... – ela começou a se mexer na cama, a dor estará insuportável.


– Belinda como pode ser tão má?!


– Não sou má, sou apaixonada... por você eu fiz isto, por amor a você.


– se não se arrependeu por que pediu para que eu viesse?


– por que queria te ver pela ultima vez... e dizer o quanto eu te amo e o quanto eu odeio a Dulce Maria. – uma lagrima rolou dos olhos dela. – sei que estou morrendo Christopher... mas eu vou feliz sabendo que não teve um único dia na minha vida em que não amei você e que não odiei Dulce Maria. A Odeio com a mesma intensidade a qual te amo.


– Não diga essas coisas! – pediu ele.


– Sim eu digo por que é a verdade, eu te amo. – Neste instante uma pontada forte atingiu o peito de Belinda então ela abriu os lábios e encarando a Christopher fechou seus olhos deixando a vida para trás.


– BELINDA? BELIIIINDA! – Christopher tentou sacudi-la mais era inútil o aparelho já marcará uma linha reta. Ela havia morrido e a ultima coisa a qual ela havia dito fora um “Te amo”.




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 Devido a o site hj esta uma qualidade que só Deus tive que apagar e repostar pq ele simplesmente n quis editar o capitulo.


              


        O cemitério começará a esvaziar, as pessoas já haviam prestado suas ultimas homenagens a Belinda e Pablo que fora enterrados lado a lado, apesar de tudo o cemitério não estará vazio, muitas pessoas haviam ido prestar as ultimas homenagens a Pablo e Belinda, muitos amigos, conhecidos, familiares, curiosos. Todos iam saindo do cemitério ou melhor quase todos. Christopher e Dulce continuavam parados enfrente aos túmulos encarando as lapides, ambos estavam lá de luto e ate chegaram a chorar aquelas perdas. Christopher por mais que não perdoasse Belinda pelo o que ela havia feito não queria este fim para ela, e a mesma coisa Dulce a cerca de Pablo. Christopher e Dulce estavam abraçados e calados, tentando digerir o que estará acontecendo.



– Espero que eles descansem em paz, e que Deus tenha tido piedade das almas deles. – disse Dulce tristonha.


– Também espero que tenha sido assim! – ele suspirou. – Pode ser pecado isto, mas tenho que admitir que aqui, agora, olhando esses túmulos me sinto um pouco aliviado. – Dulce o abraça mais forte de lado.


– Eu também me sinto assim. – ele acariciou os cabelos dela. – Agora vamos? Não quero ficar aqui, vamos para casa descansar vamos? – Christopher assentiu e ambos saíram juntos de mãos dadas. 

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