Comercial Shopping, Ourinhos
Aarseth abre os olhos lentamente e respira fundo contemplando a corrente da cachoeira desaguar no lago artificial daquele conglomerado comercial, o lugar perfeito para despejar seu vômito.
Ofegante, percebe a mão pousar no seu ombro direito.
- Ele não vai matar o Jacobo, Aars - tenta consolar a Aelita.
Ele apenas segura a mão dela.
- Eu espero que não - rebate o garoto. - Fiz de tudo para que ele não tomasse as mesmas decisões erradas que tomei - lamenta, balançando a cabeça negativamente. - Eu era o bandido, o hacker, o ladrão e é por isso que ANIC me quis.
- Ô, moço - chama Ian, afim de o consolar. - Cê num é só essas coisa aí não, bichão.
A conversa do trio é interrompida quando a fumaça verde ocupa o lado oposto do lado, dela se revela o senhor de óculos escuros apontando a ponteira de sua bengala na direção dos corrompidos. Ele aciona um botão no punho de seu apoio, disparando um projétil. Um tiro certeiro, mas o escudo invisível bloqueia.
- O quê?! - indaga Salazar, incrédulo.
- Corre, Aars! - grita Serena, ao surgir de frente aos três.
Ambos partem na direção de sua retaguarda, onde fica a porta de acesso à praça de alimentação.
- Não deixem que ele chegue à praça, as pessoas estão lá! - pede Aars, em desespero.
O alerta faz com que Ian decole, ao tomar seu tom de roxo e cabelos loiros novamente, e Aelita se teletransporte de imediato.
Porém o velho não veio só: a morena de catana os faz frear de maneira brusca e olhar para os outros lados. É o tempo necessário para a vampira com o rosto cheio de gânglios verdes chegar por trás da ruiva e, percebendo, ela desfaz o seu escudo invisível, para criar uma lâmina de luz na mão. Serena gira o tronco rapidamente e mira na cabeça de sua agressora, que bloqueia o golpe, tendo a palma da mão transpassada.
Manoela urra com a dor e chuta o peito da garota invisível, que rola para trás e desaparece, a vampira deformada sorri.
- Que garotinha esperta! - diz, quando quase uma dezena de vampiros. Chega por trás de si. - Tentando se esconder de predadores que podem te ouvir, sentir o seu cheiro e te tomar o seu sangue.
- Eu não estou me escondendo - retruca Serena, aparecendo em sua frente e portando duas cimitarras luminosas.
A garota cruza as lâminas para tentar a atingir, mas ela salta para trás e o grupo avança contra a ruiva. Um tem o braço decepado, outro a jugular rasgadas, mas nada impede que um chute em seu joelho a faça vacilar e logo todos partem para cima dela como abutres.
Com todos membros imobilizados pelos predadores, Serena assiste Manoela cheirar seu pescoço e enfiar uma seringa, fazendo-a desvanecer nos braços da agressora.
Assustado, Aars procura uma saída que não existe, pois percebe dezenas de outros vampiros circulando o lago às pressas, para acuá-los ainda mais.
- Então, meu rapaz? - fala o velho, chegando por trás dele - Está pronto para começar?
O rapaz vira na direção dele e percebe os outros vampiros circulando o lago às pressas, para acuá-lo ainda mais.
- Quem são vocês? - questiona Kazinski, energizando seu ambos os pulsos agressivamente.
- É melhor esconder as esporas, amigo! - repreende Manoela, segurando a desacordada Serena com um revólver em sua cabeça vermelha.
Aelita pousa a mão sobre o peito do aliado e nem precisa traduzir verbalmente a necessidade de calma;
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WSU's Pátria Odiada
ActionUma série de crimes de violência em massa são atribuídos às pessoas com habilidades especiais, os corrompidos. Surge então um clamor popular para que o governo tome medidas contra estes. No entanto, muitas dessas atrocidades foram cometidas por um...