Capítulo 4

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Na manhã seguinte Sharon vai até a cafeteria Dinner e pede um café expresso com chantily da atendente com pão e ovos mexidos com bacon. Quando ela está indo em direção a mesa, ela volta em direção ao balcão.

- Qual sua idade? Pergunta Sharon para atendente

- Tenho 20 anos – diz ela sorrindo – Sharon fica olhando para ela e volta em direção a mesa para se sentar.

Andrew chega e ver Sharon sentada e se senta com ela.

- Alguma novidade? Pergunta Sheron

- Até agora só o que temos mesmo – responde Andrew

- Andrew a atendente tem 20 anos, temos que ficar de olho

- Calma Sharon. – A atendente vai até a mesa deixar o pedido de Sharon e pergunta se Andrew queria alguma coisa, ele pede apenas um café.

- Esse serial a solta por aí e deve estar fazendo mais uma vítima, ele está estudando elas para poder ataca-la – diz Sheron.

- Uma hora ele vai deixar vestígios e aí o pegamos – diz Andrew

Ele recebe uma ligação, e informam que não haviam digitais no isqueiro.

- Ele deve usar luvas para não deixar suas digitais – Diz Sharon.

Depois de tomarem seu café eles vão até a delegacia e Spencer os chama na sala dele.

- O que temos de informação detetives?

- Cedo fui até o necrotério e a vítima teve um afundamento do crânio que mostra que ela sofreu uma pancada, talvez não tenha sido premeditado, porque ele não as mata assim, talvez quando ela tentou fugir e ele a acertou com um taco de baseball que estava no chão do lado do carro da vítima – diz Andrew

Assim eles se retiraram da sala e voltaram as suas atenções ao caso W.H.

- Ele está matando por prazer – diz Andrew com a mão na cintura olhando para Sharon.

Eles ficam o dia todo olhando cada detalhe das fotos tiradas das vítimas e os laudos de Piter.

Enquanto isso, o serial killer W.H fez outra vítima, ela a pega caminhando no meio do bosque. Susan estava caminhando sozinha com seu celular ouvindo uma música de rock com fone de ouvido no final de tarde.

De repente ela para tirar o fone como se estivesse pressentindo algo e olha para trás, mas não vê nada, e continua caminhando no meio do bosque em uma trilha que havia, com bastante arvores em volta.

Ela é atacada por trás pelo W.H, ele a sufoca até desmaiar e a arrasta para dentro da floresta, sua van já estava do outro lado. Ele a coloca dentro e vai para um lugar bem distante. W.H tira sua vítima da van, Susan está quase acordando e vê o serial killer todo mascarado, todo de preto, ela é afilhada de Sharon e agora estava sendo vítima dele.

Suas pupilas dilatadas mostravam medo, tudo o que W.H gostava de ver em suas vítimas o medo que elas sentiam.

- Eu me alimento do medo – sussurra ele bem baixinho ao seu ouvido, passando a faca afiada ao seu ouvido e tirando uma mecha de seus cabelos. Ela não sabia como reagir, seu corpo parece estar paralisado, não sabe se corre ou se grita. Ele sente o seu medo e com uma das mãos tira a mordaça de sua boca, ela começa a gritar por ajuda desenfreadamente.

- Ninguém vai te ouvir, grite – ele grita também – socorro, socorro – e logo em seguida dá uma risada.

As lágrimas começam a escorrer dos olhos de Susan, seu corpo treme todo de medo. W.H é um serial killer frio e calculista, ele tinha prazer em matar suas vítimas e gostava de sentir o medo que elas tinham dele.

- Algum dia você vai pagar pelos seus crimes – diz Susan – a tia Sharon vai te pegar seu miserável ela vai te prender.

- A detetive Sharon? Duvido muito – diz ele se aproximando de seu rosto.

Ela a joga no chão com as mãos e os pés amarrados e dá um puxão em seu cabelo, colocando a faca em seu pescoço, e depois fica rindo. Enquanto ele dá as costas Susan se debate tentando tirar a corda em volta de seu corpo, mas não consegue. Ele segura a corda que estava amarrando as mãos de Susan e a arrasta e a deixa sentada encostada numa árvore e fica olhando-a fixamente.

O celular de Susan toca, estava no bolso de trás de sua calça Jeans azul, ele pega o celular e fica olhando a chamada.

- Deve ser minha mãe, ela vai vir me procurar, ela sempre me liga, se eu não atender ela vai saber que estou em perigo.

Ele atira o celular contra uma árvore e ele se quebra, e fica rindo do que Susan falou para ele. Ele a leva para um galpão abandonado, ele fecha seus olhos tentando se acalmar. Um silêncio devastador toma conta do lugar, se podia ouvir a respiração ofegante de Susan, ele havia vendado seus olhos.

Sua mãe Elisabeth começa a ficar preocupada com sua filha, pois já passavam das 18:30hs e ela ainda não tinha voltado para casa, como ela não consegue ligação para sua filha, ela começa a entrar em pânico.

- Will tem um serial a solta e nossa filha ainda não voltou – diz sua mãe com uma voz trêmula e nervosa.

- Você já ligou para ela querida – diz Wiil preocupado em vê sua esposa nervosa.

- Sim eu já liguei, da primeira vez chamou, agora nem sinal de chamada e estou ficando preocupada, eu falei para ela não ir caminhar, mas sabe como ela é. Elizabeth fica tão nervosa que decide ligar para detetive Sharon sua amiga. Sharon ainda estava na delegacia quando seu celular toca e ela atende.

Ligação on

- Sharon – diz Elizabeth com uma voz desesperada, como se tivesse a pior notícia para dar

Sharon: O que houve? Me parece nervosa Elizabeth.

Elizabeth: minha filha saiu para caminhar as 3horas da tarde e até agora não voltou, já se passam das 19hs e estou muito preocupada, estou ligando e seu celular não da chamada.

Sharon: Calma já estou a caminho, mantenha a calmaquando Sharon desliga o celular, Andrew pergunta o que aconteceu, ele estava em sua sala.

- Sim minha amiga Elizabeth disse que Susan minha afilhada saiu para caminhar as 3 horas e até agora não voltou para casa, ela não está conseguindo ligar para ela. ai Andrew, será se ele a pegou? - Diz ela preocupada passando a mão na cabeça.

- Eu vou com você – Diz Andrew

- Então vamos.


Na Mira do AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora